VACINAÇÃO DAS BEZERRAS CONTRA LEPTOSPIROSE

VACINAÇÃO DAS BEZERRAS CONTRA LEPTOSPIROSE

18 de janeiro de 2024 Off Por Ray Santos
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Por Enrico Lippi Ortolani 

Prof. Titular do Departamento de Clínica Médica da FMVZ -USP especializado em Clínica de Ruminantes

Essa coluna consta de duas partes: A) Manejo Sanitário para o mês; B) Registro recente de doenças transmissíveis ou não, sugerindo medidas para suas prevenções. Tais registros são obtidos com o apoio das Agências Estaduais de Defesa Sanitária Animal, de Professores Universitários, do MAPA, da EMBRAPA, e da rede de contato de veterinários de campo, assim como minhas observações.

MANEJO SANITÁRIO

No mês de janeiro poucas atividades do manejo sanitário estão previstas.

Um dos pontos chaves na prevenção contra leptospirose é a vacinação dos animais em risco.

A vacina contra leptospirose não confere uma imunidade muito longa, mas para que as vacinações anuais das fêmeas (feitas antes do início da estação de monta) possam ter melhor resultado é fundamental a vacinação das bezerras aos 5 meses de idade.

Embora a leptospirose, que causa principalmente aborto, ocorra em rebanhos de todos estados brasileiros, maior número de casos acontece nos situados na região amazônica, no pantanal, nos vales úmidos do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

Independente dessa diferente distribuição recomenda-se a vacinação em todos os rebanhos nacionais.

É HORA DE CHECAR   A GELADEIRA!

Recomendo em janeiro fazer um “pente fino” na geladeira que armazenas as vacinas e frascos abertos de medicamentos, com os antibióticos. As vacinas devem ser mantidas em temperaturas entre 2º a 8º C. Cansei ver vacinas veterinárias em geladeiras lotadas, abertas muitas vezes ao dia, ou com problemas na borracha vedadora.

Todas essas condições elevam a temperatura para até mais de 16º C, podendo danificar as vacinas! Por outro lado, muitas geladeiras estão mal reguladas, o que leva ao congelamento das vacinas, diminuindo muito seus resultados esperados, em especial em vacinas múltiplas, com as das clostridioses e as reprodutivas, para não falar na de brucelose, que é uma vacina contendo bactéria viva.

Cheque a temperatura interna com termômetro e regule sua geladeira; avalie a condição da borracha vedadora, que com o tempo vai ficando endurecida e vedando menos.

CHECAR AS PISTOLAS E AGULHAS

Nada como uma pistola dosificadora zero quilômetro. Porém, com o tempo ela vai ficando desregulada e sua borracha interna endurecida, pouco lubrificada e ajustada ao vidro, para não falar do aumento da contaminação.

Pistolas assim, além de ficarem emperradas, injetam mais ou menos medicamentos do que você se preyende aplicar. Janeiro é o mês de desmontar as pistolas, descontaminá-las, de acordo com a orientação do fabricante, lubrificá-las e possivelmente trocar as borrachas vedadoras velhas e endurecidas.

Poucos proprietários e gerentes acompanham este processo e geralmente delegam aos colaboradores, que nem sempre se preocupam muito com essas operações de manutenção e pedem novas pistolas, enquanto a maioria existente só precisa de um reparo.

Em tempo de vacas magras qualquer economia é benvinda…

Aproveite e de uma olhada na qualidade das agulhas metálicas. Após um longo ano de uso as agulhas, para aplicação de vacinas e medicamentos, podem estar tortas, rombas, desgastadas e muito contaminadas.

Descarte aquelas imprestáveis; desentorte e afie as pontas, das que ainda têm jeito, e faça uma descontaminação especial mantendo-as por 10 minutos em água fervente.     

REGISTRO DE DOENÇAS E PARASITOSES RECENTES

SURTO DE BOTULISMO EM CONFINAMENTO PARANAENSE

         No decorrer deste ciclo de engorda foram registradas mortes de 18 bovinos, num grande confinamento do estado do Paraná.

Os animais, de um lote único, tinham 21 dias de cocho e começaram a morrer quase que diariamente, com o seguinte quadro: apatia, evitavam se locomover, e quando o faziam tinham bamboleamento (cambaleios) das “cadeiras”, como se estivessem bêbados, caiam de quilha, em seguida de lado, parando de comer e beber.

Os músculos dos braços e das pernas estavam praticamente paralisados, assim como o rabo (cauda) que se apresentava completamente sem movimento. A língua também apresentava paralisia (foto).

Dependendo do caso a morte acontecia entre 4 a 12 dias. Foram tentados, pelos “leitores de saúde”, que acompanhavam diariamente o lote, vários tipos de tratamento, sem quaisquer resultados.

O veterinário que atendeu fechou o quadro como botulismo. Por coincidência, esse lote não tinha sido vacinado contra essa doença.

Na busca dos motivos do surgimento de tal problema o veterinário encontrou dentro do vagão de alimentação “blocos de ração emplastados” e com forte cheiro de material apodrecido, do qual se suspeitou que tenha sido a origem do problema (foto).

Constatou-se também que a limpeza completa desse vagão não estava sendo feita. Ração rica em proteína quando apodrece e se torna alcalina (perda de acidez) pode ser um bom meio de cultura para o crescimento de Clostridium botulinum, bactéria que pode produzir a quase sempre mortal toxina botulínica.

Na maioria dos casos de botulismo a toxina é produzida em cadáveres apodrecidos de animais (aves, gatos, ratos etc.) que podem contaminar alimentos ou água. 

A toxina botulínica provoca uma severa paralisia muscular que mata a maioria das suas vítimas, por parada respiratória.

Dentre as toxinas produzidas pelas bactérias do gênero das bactérias Clostridium, apenas a do tétano é mais potente e que mata com mínimas quantidades que a botulínica.

Assim, quando essa última toxina é ingerida em expressiva quantidade pode causar morte, mesmo se o animal foi duplamente vacinado contra a doença.        

Além da plena limpeza dos vagões de alimentação, todo o lote foi vacinado, interrompendo o surto,

BOVINO ACOMETIDO DE BOTULISMO 

MATERIAL EMPLASTRADO E APODRECIDO ACHADO DO VAGÃO DE ALIMENTAÇÃO.

CERATO-CONJUNTIVITE (“OLHO ROSA”) EM GARROTES CATARINENSES

         Foi notícia nacional a grande quantidade de chuvas que atingiram todo estado de Santa Catarina, em outubro e novembro últimos. Num rebanho do planalto catarinense um colega veterinário foi chamado para atender um surto de ceratoconjuntivite (“olho rosa”) em 10 bovinos jovens, que logo em seguida as fortes chuvas iniciaram o problema. Os animais tinham sido desmamados e estavam num piquete juntos. Segundo relatos do criador, o quadro iniciou num garrote e rapidamente se alastrou para os demais. Um fato que chamou atenção foi a grande quantidade de mosca comum (Musca domestica) e moscas-do-estábulo (Stomoxys calcitrans) que estavam infestando os animais, inclusive pousando nos olhos para se nutrir das lágrimas e secreção ocular (foto).

O veterinário encontrou bezerros com as duas fases iniciais da doença (fotos) e graças as medidas tomadas, os doentes se recuperaram em cerca de 10 dias e nenhum caso novo foi verificado em seguida. A primeira decisão foi isolar todos os doentes dos sadios, pois a ceratoconjuntivite é causada principalmente pela bactéria Moraxella bovis que éaltamente contagiosa, podendo ser transportada pelas moscas. A segunda medida foi o tratamento a base antibiótico específico, visto que muitos deles se tornaram resistentes, e anti-inflamatório. A última resolução foi o combate às moscas, em que o veterinário constatou que ocorria acúmulo de fezes bovinas no ambiente ao lado do curral, que facilitava a postura das moscas. No período chuvoso e quente as moscas se multiplicam mais rapidamente; por exemplo, a mosca doméstica se torna adulta, a partir do ovo, em sete dias na temperatura de 33º C e em 29 dias em 16º C. O colega sugeriu a retirada das fezes e a implantação de uma esterqueira, que favorece a fermentação das fezes e que leva a morte dos ovos e larvas de moscas. A rápida implantação dessas medidas já reduziu o número de moscas no ambiente.

         A Moraxella bovis ataca mais os olhos, quando estes ficam lesados ou danificados, por contato com capins altos, quando a exposição à radiação ultravioleta (RUV) solar é máxima ( a RUV atingiu no período, no planalto catarinense, valor máximo de 13, numa escala que vai de 1 a 16=> extrema) e quando há muito pó e sujeira. O confinamento dos animais e a alta presença de moscas espalham mais rapidamente a doença.

 Na figura abaixo vê-se a anatomia dos olhos. A bactéria inicia o ataque pelas membranas da conjuntiva, ou seja, pelo saco avermelhado interno das pálpebras que circunda o globo ocular, passando em seguida para a córnea (normalmente de cor escurecida), que recobre a ‘menina dos olhos”. Na fase 1 da doença ocorre a inflamação dessas membranas, com o embaçamento (opacidade) da córnea; na segunda fase forma-se uma ferida (úlcera) neste local; na terceira, a úlcera aumenta muito e forma um tipo de pus internamente; e na quarta o animal fica cego de vez (fotos).        

MOSCAS SÃO ATRAÍDAS PELAS LÁGRIMAS E SECREÇÕES 

         QUATRO ESTÁGIOS DA DOENÇA:  OPACIDADE (EMBAÇAMENTO) DE CÓRNEA; PRESENÇA DE ÚLCERA NA CÓRNEA;  EXPANSÃO DA ÚLCERA E SEVERA INFLAMAÇÃO;   CEGUEIRA (da esquerda para direita, de cima para baixo).

ACTINOBACILOSE ACOMETE BOIADAS NO RS

Veterinário acompanhou dois surtos de actinobacilose em rebanhos de cria e um de engorda, em Uruguaiana na região sudoeste do Rio Grande do Sul. A doença acometeu apenas bovinos adultos, com uma frequência de 1% a 3 % do rebanho, dependendo da propriedade. Coincidentemente, o gado das três propriedades estava em pastagens de inverno, plantadas com o capim azevém (Lolium multiflorium), que se achava na fase final de produção, com presença de capim bem fibroso (foto). Quando chamado para atender os animais os sintomas já tinham aparecido a pelo menos 30 dias.

Os doentes se apresentavam com redução do apetite, emagrecidos, em relação aos demais animais sadios, com inchaço debaixo da mandíbula e com presença de saliva (sialorreia) na boca (foto).

Os gânglios (linfonodos) da região (submandibulares, pré-parotídeos e retrofaríngeos) estavam todos aumentados de tamanho, com perda de mobilidade, alguma sensibilidade, mas sem aumento de temperatura. Quando puxada a língua esta apresentava menor mobilidade e alguma sensibilidade.

O osso da mandíbula não tinha nenhum inchaço ou aumento de volume.

Com estas informações suspeitou-se de actinobacilose e optou-se por tratamento a base de iodeto de potássio via oral e um antibiótico específico. Este tratamento resultou na completa volta do apetite já no 5º dia e desinchaço da região no 10º dia, em todos os animais.

A actinobacilose é uma doença crônica causada pela bactéria Actinobacillus lignieresii, que está normalmente presente na boca e no rúmen, e que pode penetrar na língua por meio de pontas duras de capins, espinhos etc.

Daí se multiplica e forma pequenos abscessos em forma de grânulos nos tecidos moles na região submandibular e língua (foto).

Essa doença é chamada de “língua-de- pau”, pois a língua se torna mais endurecida e com menor mobilidade quando puxada, mas segundo relatos, a maioria dos casos no RS a língua está menos comprometida pela infecção que outros tecidos moles da região.

No RS a doença é mais frequente em bovinos que pastejam em restevas (restos de cultura) de arroz e de soja que persistem pontas endurecidas de capins ou da cultura (foto).

Outra doença muito parecida com essa é a actinomicose, que é causada pela bactéria Actinomyces bovis que penetra a gengiva ou a língua e que infecciona e espessa os ossos da mandíbula, formando no seu interior vários pequenos abscessos Diferente, da actinobacilose, a actinomicose é mais difícil de ser tratada com os medicamentos tradicionais, tendo assim menor possibilidade de cura (prognóstico).

Para cada caso de actinomicose que atendi no campo, ocorreram pelo menos sete outros de actinobacilose.       

 BOVINO COM ACTINOBACILOSE EM PASTAGEM DE AZEVÉM (FOTO 1 E 2 PROF. TIAGO GALINA)

DETALHE MAIOR DO INCHAÇO NA REGIÃO DA MANDÍBULA E DA SIALORREIA

RESTEVA DE ARROZ PERMEADA DE CAPIM

ALTERAÇÕES NA LÍNGUA E LINFONODOS DA REGIÃO MANDIBULAR

(FOTO Prof. David Driemeier)

METEORISMO ESPUMOSO MATA CONFINADOS NO MT

         Foi relatada a morte de pelo menos cinco bovinos da raça Nelore num confinamento no Mato Grosso, que estavam entre oito a 12 dias de cocho, ou seja, ainda em período de adaptação. A maioria teve morte súbita ou estavam agonizando quando encontrados.

O veterinário que os necropsiou descreveu externamente grande aumento na região abdominal, inclusive com exposição de parte do prepúcio e inchaço na região (foto). Devido a esse encontro pensou-se inicialmente que se tratava de cálculo uretral, mas nenhuma pedra foi achada na uretra, bexiga, ureter e rins.

Na abertura da abdómen chamou atenção o enorme tamanho do rúmen, o qual aberto identificou-se acumulo de massa viscosa esverdeada em todo órgão, como se fosse um amontoado de lodo (foto).

Não foi encontrado qualquer acúmulo de gás na região superior do órgão, como normalmente se acha. Após análise mais detalhada dessa massa ruminal percebeu-se que ela tinha um tipo de limo com micro bolhas de gás no seu anterior, e que cresceu de forma semelhante a uma massa de bolo em que foi adicionado fermento.

No exame da dieta verificou-se que a quantidade de grãos (sorgo moído) estava dentro do planejado para o período de adaptação, mas que a fibra oferecida estava abaixo do recomendado e provavelmente, pelo fato de ser misturada por longo tempo no vagão alimentador, a fibra por estar seca estava muito triturada, quase moída, com grande percentual abaixo de 0,8 cm de comprimento.

Pelos achados na necrópsia e com as informações da dieta suspeitou-se de meteorismo espumoso ruminal por grãos. Com o aumento de fibra na dieta e correção no tempo de mistura pararam subitamente de surgir novos casos. 

Essa enfermidade nutricional é pouco diagnosticada, mas tem sido relatada em confinamentos paulistas e gaúchos. Identifiquei num desses confinamentos que o fator de risco (odds ratio), ou seja, a chance de correr é 3,3 vezes superior de surgir em gado Nelore, que em cruzados ou taurinos.

A sua origem pode estar ligada a alguns fatores nutricionais: como alto percentual de grãos na dieta; grãos altamente moídos ou peletizados; quantidade baixa de fibra; ou excesso de trituração ou moagem da fibra. Nesse caso mato-grossense os dois últimos fatores foram os causadores do problema.

Embora não se conheça completamente a origem da doença, sabe-se que bois que salivam menos têm maior chance de terem meteorismo espumoso.

Um boi de 400 kg pode salivar até 160 L por dia, e a produção de saliva é muito maior quanto mais fibra tiver na dieta, deste que seja fibra de tamanho superior a 0,8 cm.

Um experimento identificou que o mesmo boi de 400 kg reduz a salivação de 140 L para apenas 50 L/dia caso o comprimento de fibra seja reduzido de 2cm para 0,6 cm.   

A saliva é muito importante, pois tem um componente que impede a produção e rompe a espuma, por torna-la mais frágil, no rúmen.

Essa espuma é mais produzida em dietas ricas em grãos, quando cresce uma bactéria denominada Streptococcus bovis, que em determinas condições produz a espuma que pode matar.

A espuma, que parece um limo, encapsula o gás produzido na fermentação, que não consegue se desprender do conteúdo ruminal, fazendo a massa crescer ocupando todo rúmen.

Esse aumento de volume comprime o abdômen e o diafragma, matando o boi por parada cardíaca e respiratória. Apenas alguns antiespumantes atuam eficientemente para acabar com esse tipo de espuma. Seu veterinário saberá o melhor tratamento.

AUMENTO DE VOLUME NO ABDÔMEN DE BOVINO QUE ACABOU DE MORRER 

NOTAR O PREPÚCIO EXPOSTO E INCHADO

RÚMEN AINDA NÃO ABERTO E MUITO CHEIO

PRESENÇA DE CONTEÚDO VISCOSO E EM FORMA DE MASSA NO RÚMERO

FOCOS E SURTOS DE RAIVA BOVINA RECENTES

SÃO PAULO: municípios de Ibiúna, Ribeirão Bonito, Paulistânia e Mococa

GOIÁS : Pirinópolis.

QUERIDOS LEITORES DESEJO A TODOS UM RADIANTE ANO DE 2024 E QUE CONTINUEMOS A PARCERIA JÁ MANTIDA NO “RADAR SANITÁRIO”

Caso tenha alguma sugestão sobre a coluna ou notícia de focos e surtos, por favor escreva para o seguinte e-mail:  ortolani@usp.br

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