Campo Grande (MS) – A terça-feira (9.6) em
Mato Grosso do Sul será de tempo firme. Céu parcialmente nublado a
nublado com pancadas de chuva para o sudeste e nublado a claro para as
demais regiões. Névoa úmida ao amanhecer no sul e baixa umidade à tarde
no centro-leste, é a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia
(Inmet).
As temperaturas seguem em elevação, e os termômetros podem registrar
mínima de 19°C e a máxima chega aos 35°C. As regiões leste e pantanal
serão as mais quentes. Com o calor, os valores de umidade relativa do ar
poderão ficar em estado de atenção com índices entre 95% e 30%.
No mapa elaborado pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima
(Cemtec) é possível conferir as condições de tempo estimadas para Campo
Grande e algumas cidades do Estado.
Escolhidos passaram por chamada pública do Petrobras Socioambiental
Publicado em 08/06/2020 – 16:03
Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro
Com
um orçamento de R$ 70 milhões para apoio a projetos socioambientais
este ano, dos quais R$ 32,8 milhões para a área ambiental, a Petrobras
celebrou hoje (8) o Dia Mundial dos Oceanos, anunciando apoio a quatro
novos projetos voltados à proteção do ambiente marinho.
Os projetos foram escolhidos por chamada
pública do Programa Petrobras Socioambiental, que tem quase 40 anos de
financiamento a pesquisas de conservação de espécies e ecossistemas
brasileiros.
Os novos projetos ambientais de conservação
apoiados são os da baleia franca austral, dos budiões ou
peixes-papagaio, do boto-cinza e das aves migratórias do Nordeste, que
se somam a outras iniciativas, como o projeto Tamar, iniciado há 39 anos
na Bahia, e que já resultou na proteção de 40 milhões de tartarugas.
Projeto Boto-Cinza tem sede em Cananéia, litoral sul de
São Paulo, e objetiva o conhecimento e a conservação da espécie e do
seu ‘habitat’. Por Caio Louzada/Direitos reservados
A gerente executiva de Responsabilidade Social da Petrobras, Olinta Cardoso, disse à Agência Brasil
que dentre os projetos em carteira, 23 atuaram no ano passado e deram
uma contribuição significativa para a conservação das espécies e
ecossistemas brasileiros. “Agora, estamos entrando com quatro novos
projetos que vão complementar essa carteira”. Com os quatro novos
projetos contratados, a Petrobras passa a atuar na proteção de 52
espécies marinhas, em toda a costa brasileira, revelou a companhia, por
meio de sua assessoria de imprensa.
Novidades
A baleia franca, por exemplo, é a única a se
reproduzir em águas brasileiras e passa a ser uma das novas espécies
protegidas com patrocínio da Petrobras ao projeto Franca Austral. O
projeto está sediado no Centro Nacional de Conservação da Baleia Franca,
em Imbituba (SC), onde desenvolve atividades de pesquisa e conservação
das baleias franca e atividades de educação e sensibilização nas
comunidades costeiras.
A baleia franca é a única a se reproduzir em águas
brasileiras e passa a ser uma das novas espécies protegidas com
patrocínio da Petrobras – Instituto Australis/Direitos reservados
O projeto Budiões atua na conservação de
cinco espécies de peixes do ambiente coralino, na educação ambiental e
na pesquisa sobre esses animais, considerados importantes para o
equilíbrio e conservação dos recifes de corais. As atividades são
efetuadas em sete estados (Bahia, Rio de Janeiro, Espírito Santo,
Pernambuco, Alagoas, Maranhão e Rio Grande do Norte). O Budiões vai
complementar outro projeto apoiado pela empresa, que é o Coral Vivo, que
estuda os corais e recifes da costa nacional.
O projeto Boto-Cinza tem sede em Cananéia,
litoral sul de São Paulo, e objetiva o conhecimento e a conservação da
espécie e do seu ‘habitat’. A quarta nova iniciativa na carteira de
patrocínios ambientais da Petrobras é o projeto Aves Migratórias do
Nordeste, para monitoramento e ações de conservação de 21 espécies
marinhas e costeiras de aves migratórias e residentes ao longo da rota
Atlântica. A meta é garantir que importantes áreas de alimentação e
descanso das aves não sejam destruídas pela ocupação humana. As ações
ocorrem em 27 municípios dos estados do Ceará e do Rio Grande do Norte.
Pesquisa científica
Olinta Cardoso salientou que a Petrobras tem
uma relação muito forte com o oceano, “porque ele faz parte da nossa
casa, com as nossas plataformas”. Lembrou que o relacionamento da
companhia com o mar começou há muito tempo. O projeto ambiental mais
antigo patrocinado pela Petrobras, o Tamar, para conservação de
tartarugas, completa este ano 39 anos de existência. “Com patrocínio
ininterrupto do projeto”. O projeto Baleia Jubarte é apoiado há 24 anos,
o Coral Vivo há cerca de 13 ou 14 anos.
O grande diferencial desses projetos e sua
grande contribuição, segundo destacou a gerente executiva de
Responsabilidade Social da Petrobras, é a continuidade da pesquisa
científica. “É saber que nós estamos dando continuidade a projetos que
precisam de trabalho de longo prazo para entender a dinâmica da vida e
da biodiversidade marinha”. Olinta observou também que a partir desses
projetos, estão sendo criadas redes que integram esses conhecimentos e
pesquisas. A Rede de Projetos de Biodiversidade Marinha (Biomar), criada
em 2007, por exemplo, reúne seis projetos: Tamar, Baleia Jubarte, Coral
Vivo, Golfinho Rotador, Meros do Brasil e Albatroz.
“Essa rede nasceu conosco, com a Petrobras.
Ela atua em 13 estados e 87 municípios. A gente pega o conhecimento
gerado a partir dessa integração. É muito relevante para a conservação
de espécies. São conhecimentos complementares de uma biodiversidade que
vai desde o pássaro albatroz até a baleia jubarte”. Os projetos da Rede
Biomar pesquisam e conservam ambientes coralíneos e 24 espécies, a maior
parte ameaçada de extinção, sendo cinco espécies de tartarugas
marinhas, seis espécies de albatrozes e petréis, duas espécies de
golfinhos, dez espécies principais de corais e uma espécie de baleia,
que é a Jubarte.
Olinta Cardoso informou que foi concluído
recentemente estudo realizado em parceria com a Universidade da Carolina
do Norte, que conseguiu mapear as populações de baleias e golfinhos do
litoral do Rio de Janeiro até o Nordeste, na divisa do Ceará com o Rio
Grande do Norte. “Eles conseguiram estimar o tamanho dessa população de
baleias que a gente tem aqui. E, além disso, conseguiram ter uma visão
dessa distribuição das baleias no nosso litoral e onde estão as maiores
concentrações. São resultados que só o tempo dá condições de analisar e
comparar. Para fazer esse monitoramento, eles precisam de continuidade
dos projetos”. Graças ao apoio contínuo aos projetos, foi possível a
recuperação da população de baleias jubarte, que evoluiu de cerca de 2
mil indivíduos, em 2001, para 20 mil, no ano passado.
Complementação
A gerente executiva observou também que
esses estudos complementam informações na esfera ambiental que a
Petrobras precisa em suas áreas operacionais. “Inclusive, a gente
analisa as lâminas d’água para as bacias off-shore (alto mar). E muitos
desses projetos contribuem com conhecimento muito relevante para os
nossos processos também.”
No ano passado, a empresa publicou dez
compromissos com a sustentabilidade. Um deles é a continuidade do
patrocínio a projetos socioambientais, que estão ligados ao planejamento
estratégico da companhia. Olinta recordou que outro compromisso é que
os ativos tenham um plano de ação individual para proteção da
biodiversidade até 2025. “Então, como gestão, há integração da nossa
área operacional com a sustentabilidade e com os nossos projetos”.
Afirmou que os projetos do Programa Petrobras Socioambiental são
voluntários. Não estão associados a condicionantes, acentuou.
Em 2019, foram investidos R$ 52,5 milhões em
patrocínios a iniciativas para conservação do meio ambiente. No ano
anterior, foram apoiados projetos ambientais com recursos totais de R$
41,2 milhões. Olinta Cardoso esclareceu que a redução do montante de
patrocínio para o meio ambiente em 2020 decorreu da revisão das linhas
de atuação da companhia que hoje são quatro: oceano, clima, educação e
desenvolvimento econômico territorial sustentado.
Ressaltou ainda que todos os projetos
apoiados trabalham muito a questão da educação ambiental desde a
primeira infância até a juventude, por meio de programas realizados com
escolas, além de contribuírem diretamente com o negócio do turismo. “O
turismo ecológico é muito forte nos projetos”. As iniciativas dão
retorno social para as comunidades e “o social precisa se comprometer
com a educação ambiental que é fundamental para a economia”, indicou
Olinta.
Este ano, em função da pandemia do novo
coronavírus, não será lançada nenhuma chamada pública para novos
projetos ambientais pela Petrobras. Um novo edital está previsto somente
para 2021.
Resultados
Outros resultados positivos alcançados pelos
projetos apoiados pelo Programa Petrobras Socioambiental incluem a
saída da baleia jubarte e do albatroz-de-sobrancelha da lista nacional
de espécies ameaçadas, em 2014; desenvolvimento de tecnologias sociais,
como o toriline brasileiro, uma linha com fitas coloridas que funciona
como um espantalho para aves, evitando a captura desses animais, dentro
do Projeto Albatroz; pesquisas sobre consequências das mudanças
climáticas para tartarugas e organismos recifais, como o mesocosmo,
sistema experimental controlado para testar efeitos do clima e
acidificação da água, nos projetos Coral Vivo e Tamar.
A criação da Rede Jovem Mar, que promove o
protagonismo de mais de 120 jovens nas ações de conservação marinha, é
outro resultado relevante, além dos subsídios científicos para
elaboração de políticas públicas de proteção à biodiversidade marinha;
criação, divulgação e implementação de boas práticas de sustentabilidade
na gestão de serviços turísticos à beira-mar, dos projetos Baleia
Jubarte, Coral Vivo e Golfinho Rotador; mobilização para a causa marinha
e redução da pressão sobre as espécies, com mais de 9 milhões de
participantes em ações de sensibilização; entre outros.
Fátima Anselmo trabalha para produzir alimentos orgânicos e gerar consciência
Desde
1972 é comemorado ao redor do mundo o Dia Mundial do Meio ambiente. A
data de 5 de junho foi escolhida durante uma conferência da Organização
das Nações Unidas (ONU) para chamar a atenção sobre os problemas
ambientais e colocar em questão a relação da natureza com o ser humano.
Quase cinquenta anos depois, é fácil perceber que a sociedade não cuida
bem do planeta, de forma geral, mas é possível que a mudança comece com
cada um.
A produtora de orgânicos Fátima Anselmo acredita nisso. Há mais de 20
anos cuidando de hortas e produzindo alimentos, o trabalho dela vai
além de vender produtos frescos. Ela prega a consciência para se
utilizar da terra, e mostra que todo mundo pode fazer a sua parte.
“Ter consciência sobre o meio ambiente vai desde se preocupar com o
uso racional dos nossos recursos até procurar saber como é feito o nosso
alimento. Tudo o que consumimos é parte final de processos que envolvem
a natureza e as pessoas, tem muito valor agregado. Prezar pela
sustentabilidade é fundamental”, afirma Fátima.
O apelido de Maga da Terra não é à toa. Fátima domina o chão que
provê os alimentos, e é base não só do seu trabalho, mas também do amor
pelo que é dado pela própria natureza. E garante, ainda, que a natureza
não se engana. Se, por acaso, ela tira, é também capaz de recompensar
depois.
“A natureza nos ensina que é sempre tempo de recomeçar. O desequilíbrio que pode acabar com uma plantação tem a mão do homem que não preserva o meio ambiente, e faz parte a gente repensar, criar soluções e voltar a produzir”, conta Fátima, que ao longo da carreira como agricultora já passou pela perda de grandes produções em desastres naturais. No entanto, ela segue firme: “Todo mundo pode plantar, seja em um terreno grande, ou uma mudinha na varanda. Plantar é uma missão”, finaliza.
Em bate-papo ontem, Rosiska Darcy e Sebastião Salgado falaram sobre o afastamento da humanidade em relação à natureza e da necessidade urgente de uma reconexão com as outras espécies e com o planeta. O debate Hora da Natureza: Reflexões sobre o Amanhã, que teve mediação de Fábio Scarano, ficará disponível nos canais do Museu do Amanhã e do Programa de Meio Ambiente da ONU no Youtube.
Brasília, 8 de junho do ano 2020 – Hoje é o Dia Mundial do Meio Ambiente, data que simboliza a oportunidade de repensarmos a nossa relação com a natureza. Com este objetivo, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) se uniu ao Museu do Amanhã para promover encontros virtuais repletos de ideias, trocas e inspirações. Às 17 horas, o cantor e ativista ambiental Lenine tocará os clássicos de sua carreira. Em clima intimista, Lenine irá intercalar músicas e conversas com o curador do Museu do Amanhã, Luiz Alberto Oliveira, abordando questões como a importância de Arte & Ciência em tempos de coronavírus, e a possível relação, para ele, da criação musical e da criação de orquídeas
Botânico
autodidata, colecionador de orquídeas (ou “orquidoido”, como prefere) e
apoiador engajado de grupos socioambientais, Lenine conta que
transformou a música
em uma ferramenta de conscientização para causas que defende.
“O
meu fazer música sempre esteve atrelado ao desejo de ser repórter do
meu tempo. As questões que me comovem e que me incomodam sempre foram a
matéria do que
componho e canto. O meio ambiente sempre esteve presente nas minhas
atenções.”
Para aquecer as reflexões do Dia Mundial do Meio Ambiente, PNUMA e Museu do Amanhã reuniram
ontem, 4 de junho, Rosiska Darcy, Sebastião Salgado e Fábio Scarano
em uma conversa de alto nível sobre meio ambiente, ser humano e os futuros possíveis que desejamos construir. Durante o
bate-papo “Hora da Natureza: reflexões sobre o amanhã”, o fotógrafo
iniciou com uma fala contundente sobre a relação da humanidade com a
natureza e pediu um “retorno espiritual ao planeta”.
“A
história da humanidade é uma história de predação. Urbanizamos quase
todas as cidades, mas chegamos no ponto máximo, um ponto de quase
não-retorno. Nos transformados em aliens no nosso planeta
e hoje um vírus, um microorganismo, se transformou numa potência
colossal. Precisamos agora fazer um esforço muito grande para
retornar ao planeta, porque ele não é mais capaz de aguentar nosso alto
nível de consumo”, conclamou Salgado.
Rosiska Darcy lembrou que a noção de sustentabilidade e de que os
recursos da natureza não são renováveis “jamais entrou no espírito das
pessoas” e no nosso estilo de vida. Ela apontou como um dos sintomas
dessa afirmação, a relação que criamos com o nosso
tempo.
“O tempo é recurso não renovável e que nem homem mais rico do mundo não
compra, porque a morte não vende. Tratamos o tempo como se fosse
possível viver em múltiplas vidas, que não cabem nas 24 horas do dia,
que extrapolam o amanhã e que são, por essa impossibilidade,
fonte terrível de estresse e depressão. Ora, insistimos em viver vidas
insustentáveis. Com a pandemia, a máquina do mundo parou, o vírus pôs a
humanidade em carne viva e a flecha do tempo se inverteu.”
Os dois apontaram que a alternativa para a humanidade é agir para
preservar a natureza, restabelecendo o diálogo entre as pessoas, o
cuidado com as espécies e com as comunidades. Professor de Ecologia da
UFRJ, Fábio Scarano ressaltou a importância da combinação
entre a regeneração da natureza com a própria regeneração da
humanidade, o que a crise do coronavírus vem para corroborar. “A crise
da biodiversidade provocada pelas mudanças climáticas veio ao encontro
de uma crise humanitária e sanitária que impõe para todos
o surgimento de um novo normal, no qual precisamos nos reconectar com a
natureza.”
Em
um contexto de pandemia global, que reafirmou a interdependência entre
saúde humana e saúde do planeta, e tendo quase um milhão de espécies
ameaçadas de extinção, é hora de refletir
sobre o que nos trouxe até aqui e de agir pela natureza, defende a
Representante do PNUMA, Denise Hamú.
“Estamos vivendo uma crise sem precedentes, em todas as dimensões. Temos que fazer diferente como indivíduos
e realizar muito mais como sociedades.
Fenômenos recentes têm nos alertado para a profunda interdependência de
todos os seres na teia da vida. Nós, humanos, sofremos cada
vez mais diretamente as consequências da destruição de habitats, que
ultrapassam fronteiras físicas e políticas, por exemplo. A natureza está
nos mandando uma mensagem. Por isso, neste Dia Mundial do Meio
Ambiente, o PNUMA convida cada pessoa a reiniciar sua
relação com a natureza e refletir sobre como podemos, como indivíduos e
como sociedade, reconstruir um mundo diferente no pós-pandemia”,
reflete Hamú.
Para
Ricardo Piquet, diretor-presidente do IDG, instituto que faz a gestão
do Museu do Amanhã, a maneira como a humanidade tem avançado sobre os
recursos naturais é uma das causas
para a emergência dessa nova pandemia. “Essa crise nos trouxe muitos desafios e um deles é reforçar a importância de agirmos para evitar as consequências
das mudanças climáticas no planeta. Portanto,
devemos refletir sobre como estamos lidamos com o meio ambiente e
aproveitar a oportunidade para transformarmos a nossa forma
de viver, de consumir e passar a respeitar os limites da natureza”,
defende Piquet.
O
Dia Mundial do Meio Ambiente é a principal data das Nações Unidas para
impulsionar a sensibilização e encorajar ações em todo o planeta em prol
da proteção ambiental, incentivando
governos, empresas, organizações e indivíduos a concentrarem seus
esforços em uma questão ambiental premente. Em 2020, o tema é
biodiversidade e a Colômbia, em parceria com a Alemanha, é o país
anfitrião. Devido à pandemia de COVID-19, toda a programação será
realizada virtualmente. Para saber mais, acesso
o site do Dia Mundial do Meio Ambiente 2020 aqui.
MAIS INFORMAÇÕES
O quê:
Papo Musical Lenine
Onde: You Tube do Museu do Amanhã e do PNUMA
Quando:
5 de junho
Hora: 17:00
Sobre o PNUMA
O
PNUMA é a principal voz global em temas ambientais. Ele promove
liderança e encoraja parcerias para cuidar do meio ambiente, inspirando,
informando e capacitando nações e pessoas
a melhorarem a sua qualidade de vida sem comprometer a das futuras
gerações.
O
Museu do Amanhã é um museu de ciências aplicadas que explora as
oportunidades e os desafios que a humanidade terá de enfrentar nas
próximas décadas a partir das perspectivas da
sustentabilidade e da convivência. Inaugurado em dezembro de 2015 pela
Prefeitura do Rio, o Museu do Amanhã é um equipamento cultural da
Secretaria Municipal de Cultura, que opera sob gestão do Instituto de
Desenvolvimento e Gestão (IDG). Exemplo bem-sucedido
de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu do
Amanhã já recebeu mais de 4 milhões de visitantes desde a inauguração.
Tendo como patrocinador máster o Banco Santander, a Shell como
mantenedora e uma ampla rede de patrocinadores que inclui
empresas como IBM, Engie , Lojas Americanas, Grupo Globo e Renner, o
museu foi originalmente concebido pela Fundação Roberto Marinho.
Com o emprego de
técnicas e metodologias customizadas, 10,7 milhões de mudas nativas
foram plantadas nos biomas Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado
A Comissão Econômica
para a América Latina e o Caribe (CEPAL), vinculada à Organização das
Nações Unidas (ONU), promoveu evento na semana passada para apresentar
projetos considerados transformadores rumo à sustentabilidade
do desenvolvimento. Entre os destaques da iniciativa organizada pela
Cepal e pela Rede Brasil do Pacto Global esteve o Programa de
Restauração Ambiental da Suzano.
O webinar Big Push para
a Sustentabilidade foi realizado em formato online no dia 26 e contou
com a participação da consultora de Sustentabilidade da Suzano, Sarita
Severien. Na ocasião, a Cepal lançou um repositório
online de estudos de caso sobre investimentos para a sustentabilidade
no Brasil.
Para selecioná-los, a
CEPAL promoveu uma chamada pública a partir da qual recebeu 131 estudos
de casos. Especialistas em desenvolvimento sustentável do IPEA, do
Governo Federal Brasileiro e da CEPAL selecionaram
66 casos considerados elegíveis para compor o Repositório de caso do
Big Push para a Sustentabilidade no Brasil. Constou nesta lista, além do
projeto do Programa de Restauração Ambiental, o estudo de caso do
Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT)
da Suzano.
O mesmo comitê de
avaliação estabeleceu, na sequência, os 15 principais destaques do
Brasil, incluindo o Programa de Restauração Ambiental da Suzano, uma das
maiores estratégias de conservação da biodiversidade
e de restauração ambiental do país. “A cada dois minutos a Suzano
planta uma árvore nativa. Além do compromisso com a preservação e
restauração ambiental, temos comprometimento com as comunidades do
entorno das fábricas da empresa. Desde 2010 estamos empenhados
no desenvolvimento social e sustentável das comunidades rurais”, afirma
Sarita Severien.
Com o emprego de
técnicas e metodologias customizadas, o projeto resultou no plantio de
10,7 milhões de mudas nativas em um período de dez anos. Os plantios
aconteceram em mais de 31.000 hectares de áreas degradadas,
distribuídas em três biomas brasileiros: Amazônia, Mata Atlântica e
Cerrado.
A partir deste ano, a
empresa quer ampliar a captura de sinergias e compartilhamento de boas
práticas entre todas as unidades da empresa. O trabalho está sendo
liderado por um grupo de gestão corporativo que está
mapeando as diferentes linhas de atuação, bem como otimizando e somando
iniciativas de pesquisa e desenvolvimento, gestão de conhecimento,
excelência operacional, projetos socioambientais e gestão e controle de
informações. Assim, a iniciativa se tornará ainda
mais escalável e replicável no território brasileiro.
Para conhecer os casos da Suzano no Big Push para a Sustentabilidade no Brasil, basta acessar os links:
A Suzano, empresa
resultante da fusão entre a Suzano Papel e Celulose e a Fibria, tem o
compromisso de ser referência global no uso sustentável de recursos
naturais. Líder mundial na fabricação de celulose de
eucalipto e uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina, a
companhia exporta para mais de 80 países e, a partir de seus produtos,
está presente na vida de mais de 2 bilhões de pessoas. Com operações de
dez fábricas, além da
joint operation Veracel, possui capacidade instalada de 10,9
milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de
papéis por ano. A Suzano tem mais de 35 mil colaboradores diretos e
indiretos e investe há mais de 90 anos em soluções
inovadoras a partir do plantio de eucalipto, as quais permitam a
substituição de matérias-primas de origem fóssil por fontes de origem
renovável. A companhia possui os mais elevados níveis de Governança
Corporativa da B3, no Brasil, e da New York Stock Exchange
(NYSE), nos Estados Unidos, mercados onde suas ações são negociadas.
Campo Grande (MS) – A segunda-feira (8.6) será
de tempo firme em todas as áreas de Mato Grosso do Sul. O Instituto
Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê céu parcialmente nublado a
nublado com chuva isolada durante a tarde nas regiões sul e sudeste. Nas
demais regiões do estado o tempo ficará parcialmente nublado a claro.
As temperaturas permanecem amenas durante a manhã e passam por
ligeira elevação ao longo do dia, podendo variar entre 15°C e 35°C. Os
valores de umidade relativa do ar poderão variar entre 95% e 35%,
considerado estado de observação. Recomenda-se ingerir bastante líquido.
Confira no mapa elaborado pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do
Clima (Cemtec) as condições de tempo e temperatura estimados para Campo
Grande e algumas cidades do Estado.
Campo Grande (MS) – As áreas de instabilidade
diminuem e o domingo (7.6) em Mato Grosso do Sul será de tempo firme.
A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de nublado a
parcialmente nublado com possibilidade de chuva nas regiões central e
leste. Nas demais áreas, a estimativa é de céu nublado a parcialmente
nublado.
Os valores de umidade relativa do ar poderão variar entre 95% a 40%
ao longo do dia. As temperaturas poderão variar entre de 13°C a 32°C,
com tendência a ligeira elevação.
Objetivo é não interromper trabalho de educação ambiental
Publicado em 05/06/2020 – 06:11
Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro
Em
decorrência da pandemia do novo coronavírus, o Projeto Guapiaçu,
iniciativa da Reserva Ecológica de Guapiaçu (Regua), situada no
município de Cachoeiras de Macacu, na região metropolitana do Rio de
Janeiro, decidiu aproveitar a Semana do Meio Ambiente para lançar uma
trilha virtual, dedicada a estudantes e a amantes da natureza. O passeio
virtual foi a forma encontrada pelo projeto de não interromper o
trabalho de educação ambiental realizado há muitos anos com alunos da
rede pública de ensino da região sobre a Mata Atlântica, disse à Agência Brasil a coordenadora executiva do projeto, Gabriela Viana. Hoje (5) é o Dia Mundial do Meio Ambiente.
Com patrocínio da Petrobras, por meio do
Programa Petrobras Socioambiental, e apoio das prefeituras de Cachoeiras
de Macacu e Itaboraí, o projeto já atingiu mais de 26 mil pessoas com
atividades de educação ambiental, incluindo visitas, seminários e
cursos, sendo 10 mil estudantes, e restaurou 160 hectares de áreas
degradadas, com o plantio de 300 mil mudas de espécies nativas da Mata
Atlântica.
A iniciativa da trilha virtual permite que
as pessoas interessadas, sem sair de casa, aproveitem o isolamento
social para percorrer a trilha Grande Vida, primeira da região com
acessibilidade para cadeirantes e pessoas com deficiência visual. A
trilha tem 1.400 metros e recebeu placas interpretativas com conteúdo de
educação ambiental, como formação do solo, biodiversidade, espécies da
Mata Atlântica, ciclo hidrológico. “A cada ano fazemos uma melhoria, com
o objetivo de oferecer aos estudantes, principalmente das redes
públicas municipais e estaduais, uma vivência em uma área de Mata
Atlântica”.
Educação lúdica
Gabriela destacou que embora a maioria
desses estudantes viva na área rural, não tem o hábito de fazer uma
trilha e de receber esse conteúdo de forma lúdica. “Esse é o objetivo da
trilha”. O projeto continua agora ampliando a ação para atender a
alunos do município de Itaboraí. Como a pandemia impediu os dirigentes
do projeto de receber fisicamente esses estudantes, a opção foi criar
uma trilha virtual que permita aos jovens, mesmo em casa, terem contato
com a natureza.
O tour (visita) virtual oferece imagens de
alta resolução, com narração de todo o conteúdo e sons da natureza para
que os jovens tenham esse contato com a Mata Atlântica e, inclusive, se
sintam estimulados a, após o retorno à normalidade, fazer a visita ao
vivo, sentindo o cheiro do mato, ouvindo os pássaros e conhecendo o que
existe na trilha e em toda a reserva, disse a coordenadora. Lembrou que,
em momentos de isolamento, especialmente nas cidades, educadores
observam que a falta de contato com a natureza pode criar mais
ansiedade, principalmente entre os jovens.
Ganhos de escala
Gabriela disse que com o patrocínio da
Petrobras, o Projeto Guapiaçu ganhou escala e pôde oferecer aos alunos
da rede pública de ensino oportunidade de lazer e passeios. “Em tudo que
a Regua fazia em termos de restauração florestal e educação ambiental
houve um ganho de escala. Nós ampliamos muitas áreas de restauração e
também as atividades de educação ambiental. As melhorias na trilha foram
decorrentes desse patrocínio”. Foi aumentada ainda a capacidade de
receber mais alunos. Atualmente, a reserva trabalha desde a educação
infantil até o ensino médio. “É um programa integrado”.
Para as crianças mais novas, a estratégia
envolve trabalhar com personagens, entre eles um casal de antas, animais
cuja reintrodução na natureza é feita pela reserva, em parceria com o
Instituto de Educação Federal e a Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ). Gabriela afirmou que há mais de 100 anos não era feita
reintrodução de antas na floresta. A educação para essa faixa etária é
feita por meio de jogos interativos de tabuleiro que, devido à covid-19,
são colocados no site do projeto, envolvendo contação de história sobre a importância da natureza para a vida das criaturas de todas as espécies.
A partir de 7 anos, as crianças são
recebidas na trilha. Para os mais velhos, que estão cursando o ensino
médio, foi estabelecido um programa de monitoramento dos recursos
hídricos, que funciona como ferramenta de educação ambiental. Foram
selecionados agora mais de 50 estudantes da rede pública que receberiam
capacitação dentro da reserva.
Com a pandemia, foi criada uma plataforma de
capacitação virtual. Durante 24 meses, eles vão acompanhar os técnicos
da Regua coletando água em 12 pontos dos rios Macacu, Guapiaçu e
Caceribu, que passam por análise físico-química e biológica. “É uma
forma de sensibilização dos estudantes sobre a importância de cuidar dos
recursos hídricos”. Gabriela lembrou que atualmente a equipe da reserva
conta com duas educadoras ambientais que foram capacitadas pelo
projeto.
Dentro da floresta
A coordenadora disse ainda que quando os
estudantes entram na trilha se sentem como em uma grande floresta.
Lembrou, no entanto, que a área foi reflorestada há apenas15 anos. “É a
primeira área que foi reflorestada pela Regua, justamente para dar a
mensagem de que o homem não é só capaz de destruir. O homem é capaz de
construir também, de recuperar o meio ambiente”.
A trilha virtual em 360 graus tem duração
média de 25 minutos. Na presencial, gasta-se cerca de uma hora para
percorrer toda a trilha. Para acessá-la, a pessoa deve entrar no site do projeto,
se cadastrar e iniciar o passeio. Gabriela Viana afirmou que o cadastro
é importante para que a reserva possa entrar em contato depois com as
pessoas e ver se há interesse de fazer também visitas presenciais após o
fim da pandemia.
Em sua terceira fase, iniciada este ano, o
Projeto Guapiaçu pretende reflorestar mais 100 hectares, ou o
equivalente a cerca de 100 campos de futebol, com 130 mil mudas
produzidas no viveiro da reserva, em sua maioria plantadas com sementes
coletadas na região. A reserva conta hoje com 32 pessoas entre
veterinários, biólogos, geógrafos, guias florestais, pedagogas,
historiadores e reflorestadores.
A Reserva Ecológica de Guapiaçu (Regua) é
uma organização não governamental (ONG) com mais de 16 anos, situada na
sub-bacia do Rio Guapiaçu, em Cachoeiras de Macacu. O principal objetivo
é proteger a Mata Atlântica e sua biodiversidade do desmatamento, da
caça e da exploração predatória de recursos naturais. A proposta inclui
ainda restaurar habitats nativos, reintroduzir espécies extintas,
inventariar a biodiversidade local e fazer um trabalho de educação
ambiental com a comunidade.
Com as recentes medidas para retomada das atividades econômicas e a ampliação da oferta da prestação comercial e de serviços em muitas cidades brasileiras, ambientes seguros e higienizados são fundamentais para controle da pandemia de Coronavírus
Um dos grandes desafios durante o processo de flexibilização das regras do isolamento social no atual estágio da pandemia de Covid-19 está em assegurar ambientes o mais desinfectados possíveis com o aumento de circulação da população. Além da própria contribuição das pessoas nos cuidados com a higiene pessoal, o setor de comércio de serviços também está tendo que prover espaços com o máximo de segurança possível aos usuários e consumidores no quesito limpeza. Os cuidados básicos são amplamente conhecidos. Mas existem aliados eficientes e não tão conhecidos pelo público, empresários, comerciantes e prestadores de serviços. Nesse cenário, o gás ozônio, conhecido há décadas como um poderoso desinfectante para vírus, bactérias e fungos, aparece como excelente opção. “Vírus encapsulados como o H1N1 e os da família Coronavírus não resistem à ação do ozônio, que destrói a camada lipídica protetora desses tipos de organismos”, explica o engenheiro Carlos Heise, diretor da Panozon Ambiental, que produz soluções e equipamentos com o uso do ozônio. A empresa paulista, sediada em Piracicaba, que trabalha com ozônio há quase 20 anos, possui uma solução para higienização de ambientes variados, sejam eles hotéis, residências, hospitais, clínicas, restaurantes, lojas, veículos e lugares de grande circulação entre outros espaços. “Nós temos um aparelho que reduz o risco de contágio de doenças transmitidas pelo ar e superfícies contaminadas, oferecendo um ambiente saudável e seguro a todos”, destaca Heise. Ele diz que seu uso é relativamente simples: “Primeiro, antes do início do uso do ambiente, os responsáveis pela limpeza devem retirar todas as pessoas e animais do local. Por ser um forte oxidante, durante a aplicação do ozônio, não deve haver pessoas ou animais no local. Para a aplicação ser mais eficaz, deve-se deixar as janelas e portas fechadas de forma que o ozônio fique confinado. Esse aparelho pequeno vem com um timer digital para 30 minutos (período ideal, por exemplo, para oxi-sanitização de carros), 60 minutos (tempo suficiente para ambientes), 2 e 4 horas. Ao final deste tempo, o equipamento desliga automaticamente. O ozônio fica no ar durante muitas horas, portanto quanto mais tempo o local ficar fechado e mesmo após desligado o gerador, maior será a eficiência no processo de desinfecção”. Heise lembra a necessidade de que se ventile o local após a ozonização até o cheiro deste gás se dissipar. “A partir daí o local estará desinfetado e pronto para uso, recebendo pessoas. Um dos modelos é produzido e dimensionado para ambientes de 36 metros cúbicos. Já uma outra versão do mesmo equipamento é dimensionada para ambientes de 72 metros cúbicos. Também possuímos soluções com aparelhos de maior porte para grandes ambientes”. E ele enfatiza: “Temos dezenas de aplicações e aparelhos para tratamento de água e ar com ozônio. Este gás tem a capacidade de fazer a diferença no quesito desinfecação, limpeza e segurança, especialmente neste período em que isso é fundamental para toda a população frente ao controle da pandemia de Coronavírus”, aponta o engenheiro. O empresário Fernando Negreira, da rede de hotéis Buenas, de São Paulo/SP, comenta sobre a adoção da solução com ozônio para ambientes da Panozon: “Já usávamos a solução há alguns anos pela eficiência para retirar odores. Agora, com essa reabertura da hotelaria na volta e retomada de atividades, nós temos tomado todas as providências necessárias na questão de segurança e sanitização dos ambientes do hotel. Pesquisamos no mercado e vimos que o ozônio tem um potencial muito grande para limpeza de ambientes em relação aos vírus. Então temos utilizado, após a saída dos hóspedes, o aparelho conectado por uma hora e como ele vai pelo ar acaba sendo bem eficiente em pulverizar todo o ambiente. O resultado tem sido interessante, temos visto que a sua utilização deixa os hóspedes mais tranquilos, a nossa equipe mais tranquila, obviamente usando todos os EPIs além de toda a recomendação habitual de distanciamento, lavar as mãos e uso de álcool adequado”. ACADEMIAS E PISCINAS – Muitas cidades pelo Brasil já liberaram inclusive o retorno das atividades em academias com limitações do percentual de usuários em função da área de atividades. A empresa de Piracicaba é pioneira do país na utilização do ozônio para piscinas. “Temos soluções para piscinas residenciais e de uso público (clubes, academias e condomínios). O ozônio traz inúmeras vantagens, pois além da desinfecção da água da piscina, ele não agride os olhos, não resseca o cabelo e a pele, não tem o cheiro característico do cloro e é mais sustentável uma vez que ele utiliza o oxigênio e o subproduto final é apenas o próprio oxigênio”, ressalta Heise. No caso de piscinas residenciais, o ozônio pode inclusive substituir o cloro (a desinfecção com gás é 3.000 vezes mais rápida que aquela feita com cloro).
SÃO PAULO, 6 de junho do ano 2020 – Em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, a Bridgestone, maior fabricante de pneus do mundo, reforça o seu compromisso com a sustentabilidade. Desde 2017, a companhia reforçou suas ações de responsabilidade social e ambiental com o lançamento do compromisso global Nosso Jeito de Servir, promovendo três Áreas Prioritárias: mobilidade, pessoas e meio ambiente.
Uma das principais iniciativas promovidas pela companhia no pilar
meio ambiente é o projeto Ressignificar, ação educacional que leva, desde 2018,
atividades de reflexão e sensibilização sobre sustentabilidade e meio ambiente
a instituições de ensino público.
Cada
escola contemplada pelo projeto recebeu uma área de recreação chamada
“Atividades e Habilidades”, desenvolvida com a reutilização de pneus
inservíveis. Professores e alunos também
receberam material didático e acompanharam workshops sobre meio
ambiente e sustentabilidade, sendo estimulados a trabalhar o tema de
forma interdisciplinar em sala de aula. O projeto foi realizado nas
cidades de Santo André e Campinas (SP) e impactou mais
de 4.300 crianças, no ano de 2019.
Para
Daniela Teixeira, Gerente de Assuntos Corporativos da Bridgestone, a
iniciativa é uma grande oportunidade para a conscientização sobre
sustentabilidade. “Com o projeto Ressignificar engajamos
as crianças, desde cedo, sobre a importância do cuidado com o meio
ambiente. No longo prazo, a ação contribuirá para cidadãos mais
conscientes”, complementa.
Sustentabilidade nas fábricas
A planta de Camaçari (BA)
está celebrando, neste mês de junho, 1 ano do CEA – Centro de Educação
Ambiental, espaço que promove atividades de conscientização sobre a
preservação do meio
ambiente para alunos de escolas públicas, de ensino técnico e superior.
Com a promoção de
workshops, jogos interativos e oficinas de brinquedos e objetos
usando o conceito 3Rs da Sustentabilidade (Reduzir, Reutilizar e
Reciclar) e um viveiro, o CEA já recebeu mais de 800 pessoas.
Todos os resíduos gerados na fábrica da Bridgestone em
Santo André (SP) são enviados para destinação ambientalmente
correta, através de empresas devidamente licenciadas. A unidade foi a
primeira planta Bridgestone na América Latina a conquistar a meta de
eliminar totalmente o envio de resíduos para aterros
sanitários. A planta também possui um projeto de reaproveitamento de
água, que garante que 100% do efluente industrial passe por tratamento e
seja reaproveitado na própria linha de produção.
Já a operação da Bandag, em
Campinas (SP), criou um sistema de reaproveitamento da água
dos aparelhos de ar condicionado, utilizado para abastecer o tanque de
combate a incêndio. O projeto teve início em 2016 e promove o
reaproveitamento
de cerca de três mil litros de água por mês. Em Mafra (SC), a
água também é o foco de atividades que promovem o consumo consciente e
já contribuíram para a redução de 20% do consumo de água da planta.
Em Mauá, (SP), o
centro de distribuição ECOPIA da Bridgestone é certificado pela U.S.
Green Building Council, em reconhecimento às construções e edificações
planejadas e operadas seguindo os mais eficientes
padrões de sustentabilidade.
Recapagem Bandag e a sustentabilidade
Outra solução da Bridgestone que contribui para o meio ambiente é a recapagem oferecida
pela Bandag,
líder mundial na pesquisa e desenvolvimento de bandas de rodagem. A
recapagem é um processo de reciclagem, que aumenta a vida útil da
carcaça e, consequentemente, evita que milhões de pneus de ônibus e
caminhões sejam descartados incorretamente, antes do tempo necessário.