Análise de Mídia – 23/06/2025
– CNN destaca que sem nenhuma comunicação prévia ao setor, o Ministério da Agricultura congelou quase metade do orçamento disponível para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), um dos principais pilares da política agrícola nacional e ponto sensível na relação com o agronegócio.

Dados obtidos pela CNN indicam que, na quarta-feira (18), o ministério fez um bloqueio de R$ 354,6 milhões e um contingenciamento de outros R$ 90,5 milhões no seguro rural.

Três integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) ouvidos pela CNN demonstraram surpresa e consternação com o corte.

Eles relataram não ter havido nenhum tipo de aviso prévio do governo sobre isso. Pela lógica orçamentária, os bloqueios são bem mais problemáticos para a execução dos ministérios do que os contingenciamentos.
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– Globo Rural | Seguro rural perde quase metade do orçamento para subvenção em 2025
– UOL | Governo corta 42% do orçamento previsto para seguro rural em 2025
– Exame | Para caber no orçamento, governo corta 42% do seguro rural às vésperas do Plano Safra 2025/26

 Painel, da Folha de S. Paulo, divulga que o deputado Zé Vitor (PL-MG), relator na Câmara do projeto de lei que flexibiliza e simplifica o licenciamento ambiental, deverá se reunir com os ministros Carlos Fávaro (Agricultura) e Marina Silva (Meio Ambiente) em julho para discutir a proposta. 

Ao Painel ele afirma que já falou ao telefone com Fávaro, mas que ainda deve se reunir presencialmente com o ministro. A expectativa é que esses encontros possam ocorrer na primeira semana de julho. 

O Senado aprovou o projeto no último dia 21 de maio. Zé Vitor é um dos coordenadores da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária).
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– Globo Rural informa que o congelamento de R$ 455,1 milhões no orçamento do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) pode atrapalhar os planos do Ministério da Agricultura de mudar a política de gestão de risco.

E o anúncio do Plano Safra pode deixar de fora a informação sobre o que o governo colocará à disposição no ciclo 2025/26. 

Nos últimos meses, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, tem falado sobre a intenção de integrar o PSR com o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), espécie de seguro público que cobre operações de custeio de produtores que tiverem perdas.
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 Agro Estadão divulga que com as tensões em alta entre governo e setor produtivo, o Plano Safra 2025/26 deve sofrer impactos relevantes, não apenas em razão da meta fiscal e da elevação da Taxa Selic, mas também pela renegociação das dívidas dos produtores do Rio Grande do Sul.

A avaliação é do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Guilherme Campos. 

Em entrevista ao Agro Estadão, na sexta-feira, 20, Campos confirmou a criação de um grupo de trabalho para discutir uma solução estruturante para o problema das dívidas de produtores rurais gaúchos, que somam perdas, em função das enchentes do ano passado e desta semana.
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 Globo Rural fala que o governo federal bateu o martelo sobre as datas de lançamento do Plano Safra 25/26. A divulgação do crédito rural para a agricultura familiar, elaboradas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, será no dia 30 de junho.

Já o Plano Safra da agricultura empresarial, a cargo do Ministério da Agricultura, será no dia 1º de julho, informaram três fontes a par do assunto. 

Antes, havia expectativa de que os lançamentos pudessem ser em 25 e 26 de junho, mas houve o ajuste para encaixar os eventos na agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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– Folha de S. Paulo divulga que a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) considerou um caso de gripe aviária em granja comercial no Rio Grande do Sul como encerrado, apontou o site da instituição, movimento que auxilia na retomada de mercados que impuseram restrições à carne de frango do Brasil. 

A avaliação da OMSA foi feita após o governo brasileiro, maior exportador global de carne de frango, se autodeclarar livre da doença durante a semana, seguindo um período de observação de 28 dias.
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– Globo Rural fala que a ação do governo federal, em março, de zerar a alíquota do imposto de importação de certos alimentos para aumentar as compras do exterior, e com isso, reduzir preços, não conseguiu mostrar resultados consistentes até o momento.

Os dados fazem parte de levantamento feito, a pedido do Valor, pela área econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
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 Valor Econômico informa que em um esforço para apaziguar insatisfações no Congresso Nacional, o governo acelerou o processo de liberação de emendas parlamentares e fechou a semana com R$ 776 milhões empenhados (reservados para pagamento).

Até segunda-feira (16), primeiro dia das votações que impuseram uma série de derrotas ao Executivo, os empenhos somavam modestos R$ 152milhões — sendo que o valor autorizado para este ano chega a R$ 59,3 bilhões.

Os dados foram levantados pelo Valor no Sistema Integrado de  Planejamento e Orçamento do Governo Federal (Siop).
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– Coluna do Estadão fala que a escalada do conflito no Oriente Médio, com a entrada dos Estados Unidos na guerra entre Israel e Irã, fez o governo brasileiro insistir na pregação pela reforma do Conselho de Segurança da ONU.

Na avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passou os últimos dias em conversas com o chanceler Mauro Vieira e o assessor especial para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, o quadro de tensão global reflete a incapacidade do colegiado de conter tragédias humanitárias.

Uma tensa reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, neste domingo, 22, terminou sem votar a resolução apresentada por China, Rússia e Paquistão, que pede o imediato cessar-fogo.
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– Folha de S. Paulo divulga que integrantes do governo Lula (PT) e do partido do presidente querem usar o debate sobre a cobrança de impostos no embate com a oposição.

Um monitoramento feito pelos petistas sugeriu que o tema pode oferecer um engajamento poucas vezes obtido pela esquerda nas redes, apesar da pressão do Congresso e de empresários. 

Dirigentes do PT reforçaram, nos últimos dias, a avaliação de que é possível disputar uma parte importante do eleitorado com o argumento de que o governo busca justiça social ao propor que os mais ricos e empresas poderosas paguem mais impostos para bancar políticas públicas e benefícios como a isenção de Imposto de Renda para os mais pobres.
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