Análise de Mídia – 13/08/2025 – O Globo destaca que o Palácio do Planalto aposta em um entendimento com o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (UniãoAP), para manter os 63 vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto que flexibiliza as normas de licenciamento ambiental no país.
Em outra frente, auxiliares de Lula já sinalizaram o desejo de manter o deputado federal Zé Vitor (PL-MG) como relator do projeto de lei enviado ao Congresso para recompor alguns dispositivos vetados.
O argumento é que, como ele participou da elaboração do texto, conhece os detalhes técnicos e seria mais fácil negociar com ele do que com um novo parlamentar.
O principal foco, porém, é mesmo Alcolumbre, considerado peça-chave na negociação dos vetos.
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– Agro Estadão divulga que apesar do suco de laranja ter sido isento das tarifas de 50% impostas pelo governo Trump sobre as importações de produtos brasileiros, o setor pode registrar perdas imediatas de R$ 1,54 bilhão com o tarifaço, segundo estimativa da CitrusBR.
Esse impacto chega, principalmente, através da exportação dos subprodutos. Para o cálculo, a entidade considerou os embarques dos subprodutos do setor na safra 2024/25 que, renderam US$ 177,8 milhões — equivalente a R$ 973,6 milhões.
Soma-se a esse valor o impacto estimado da tarifa de 10% sobre o suco de laranja, calculado em US$ 103,6 milhões (R$ 566,7 milhões).
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– Globo Rural informa que o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Roberto Perosa, afirmou que ainda acredita em uma “saída negocial” com os Estados Unidos para contornar o tarifaço e voltar a exportar carne bovina para lá, mas criticou a atuação do governo brasileiro nas tratativas com os americanos.
Segundo ele, o Executivo não terá êxito se insistir em negociações “em bloco” para tentar reverter as tarifas de 50% sobre os produtos nacionais e será necessário tratar cada setor afetado de forma individualizada nas conversas com Washington.
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– Globo Rural divulga que com a entrada em vigor da nova tarifa de 50% dos Estados Unidos contra produtos brasileiros, os importadores americanos travaram as negociações de café com o Brasil e estão prorrogando pedidos já realizados, o que pode ser extremamente prejudicial ao setor, avalia o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Os EUA lideraram as compras de café do Brasil no acumulado dos sete primeiros meses de 2025, com a importação de 3,713 milhões de sacas, que correspondeu a 16,8% dos embarques totais do período.
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– O Globo fala que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o plano de contingência ao tarifaço de 50% imposto por Donald Trump sobre produtos brasileiros será apresentado pelo governo nesta quarta-feira. Segundo ele, os recursos necessários para medida serão obtidos via credito extraordinário.
Segundo ele, o texto do plano já está definido e contempla a demanda dos setores produtivos que foram atingidos pelo tarifaço do presidente americano Donald Trump.
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– G1 destaca que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (12) que assinará uma Medida Provisória (MP) com uma linha de crédito de R$ 30 bilhões para a exportadores afetados pelo tarifaço dos Estados Unidos.
Segundo Lula, a medida será anunciada oficialmente nesta quarta-feira (13) pelo governo federal. Leia +: https://bit.ly/3JevUYX
– CNN divulga que o Itamaraty montou uma força-tarefa em articulação com membros de uma série de órgãos da Esplanada dos Ministérios e prepara uma defesa “robusta” para responder à investigação aberta pelos USTR (Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos) contra o Brasil.
Segundo o USTR, que anunciou a apuração no dia 15 de julho, o Brasil tem até o dia 18 de agosto para enviar comentários por escrito sobre a investigação e realizará uma audiência pública em Washington, capital dos Estados Unidos, no dia 3 de setembro.
A apuração do USTR mira seis frentes: Comércio digital e serviços eletrônicos de pagamento; Tarifas preferenciais; Enfraquecimento do combate à corrupção; Propriedade intelectual; Barreiras ao etanol americano; e Desmatamento ilegal.
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– Estadão fala que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao presidente da China, Xi Jinping, que o país volte a comprar frango brasileiro.
As exportações brasileiras de produtos avícolas de todo o território nacional à China estão suspensas desde 16 de maio, quando foi confirmado um caso de gripe aviária em granja comercial no município de Montenegro (RS), conforme prevê o acordo bilateral sanitário entre os países.
O pedido de aval para a retomada das exportações brasileiras foi feito por Lula durante telefonema a Xi na noite de segunda-feira, 11, afirmam interlocutores.
Xi teria dito a Lula que buscaria a resolução do tema, conforme os relatos.
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– O Globo informa que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quarta-feira o projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional que garante a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos.
O projeto ratifica proposta que já estava válida por meio de medida provisória (MP), publicada em abril. O governo aumentou a faixa de isenção de R$ 2.259,20 para R$ 2.428,80.
A ampliação só tem efeito sobre as declarações a serem feitas em 2026, relativas aos rendimentos recebidos no ano de 2025.
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– Valor Econômico fala que responsável por analisar as representações contra parlamentares bolsonaristas envolvidos no motim da semana passada, o corregedor da Câmara, Diego Coronel (PSD-BA), deve se reunir nesta terça-feira (12) com o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), e demais integrantes da Mesa Diretora e pedir mais prazo para a análise dos casos.
Ele disse que pretende adotar um rito mais longo, com prazo de 50 dias para ser concluído.
A previsão era de que a resposta teria que ser dada em 48 horas, como prevê um ato da Mesa Diretora assinado por Motta em maio.
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– Painel, da Folha de S. Paulo, divulga que o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi aconselhado por pessoas próximas a criar uma agenda positiva direcionada ao setor privado, como forma de escapar da polarização entre governistas e bolsonaristas.
Nas palavras de um interlocutor, poderiam ser cinco pontos com medidas e projetos sobre temas como segurança jurídica, maneiras de melhorar o ambiente de negócios, ações direcionadas ao consumidor e maneiras de enfrentar a explosão de ações trabalhistas na Justiça, um tema que preocupa especialmente o empresariado.
Temas como esses poderiam ter apoio das bancadas do centrão.
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Análise de Mídia – 14/08/2025
– Valor Econômico destaca que a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) defende a derrubada de parte dos 63 vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à nova lei do licenciamento ambiental (15.190/2025).
Entre as prioridades da bancada ruralista está a retomada dos trechos do texto que tratam da autonomia dos Estados na decisão dos processos de licenças ambientais, as regras para mineração e Mata Atlântica e a simplificação aos produtores rurais inscritos no Cadastro Ambiental Rural (CAR).
O relator do projeto do licenciamento ambiental na Câmara, deputado Zé Vitor (PL-MG), disse que alguns vetos podem ser mantidos, mas que a essência precisa ser derrubada.
Segundo ele, o próprio governo “torce” para que o Congresso Nacional derrube os vetos, pois concorda com avanços que o texto pode gerar.
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– Folha de S. Paulo divulga que a bancada ruralista no Congresso Nacional deve trabalhar para derrubar cerca de metade dos 63 vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na lei do licenciamento ambiental, inclusive o que restringe a LAC (Licença por Adesão e Compromisso), segundo a qual empreendimentos de pequeno e médio porte podem ser autorizados diante do compromisso do empreendedor em respeitar exigências ambientais.
O texto tramitou por cerca de 20 anos e, em seu avançar final, os relatores da Câmara e do Senado foram nomes da bancada ruralista —deputado Zé Vitor (PL-MG) e senadora Tereza Cristina (PP-MS), respectivamente.
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– CNN traz entrevista com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, nesta quarta-feira (13), sobre o veto aos 63 trechos da Lei do Licenciamento Ambiental, aprovada pelo Congresso em julho. A ministra afirmou que o governo buscou diálogo sobre o licenciamento.
Confira: https://bit.ly/45hmWml
– Globo Rural informa que a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) deve tentar melhorar a medida provisória que o governo vai enviar ao Congresso Nacional com medidas de apoio aos setores produtivos afetados pelo tarifaço dos Estados Unidos.
Sem conhecer o texto da MP, que ainda não foi publicada no Diário Oficial da União, o vice-presidente da FPA, o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) disse que a bancada não será contra apoio aos setores prejudicados pelas tarifas americanas.
“Vamos analisar. Contrários não seremos, é auxílio aos setores. Vamos tentar melhorar, ver se as condições são satisfatórias”, disse em conversa com a imprensa após reunião na sede da FPA.
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– Agro Estadão fala que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) decidiu não aplicar medidas antidumping de forma provisória sobre a importação de leite em pó dos vizinhos argentinos e uruguaios.
A decisão é preliminar e acontece no âmbito da investigação antidumping aberta no final do ano passado. O diretor e deputados federais da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e da Frente Parlamentar em Apoio ao Produtor de Leite participaram de uma reunião com a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, nesta quarta-feira, 13, para defender uma reavaliação da decisão.
Depois da conversa, a intenção da CNA é analisar essas “exceções” no entendimento e recorrer da decisão do MDIC.
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– Painel, da Folha de S. Paulo, informa que deputados ligados ao agronegócio preparam um projeto de lei para fortalecer as exportações brasileiras de carne e torná-las uma prioridade nacional, à frente de outros itens da pauta externa.
Entre as medidas, eles querem que a Apex, agência de promoção às exportações brasileiras, destine ao menos 30% de seu orçamento para a promoção das proteínas animais no exterior, buscando, especialmente, novos mercados.
O setor não conseguiu escapar da sobretaxa de 50% imposta pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
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– Folha de S. Paulo fala que dependente crônico dos fertilizantes químicos importados, principalmente da Rússia, o agronegócio brasileiro pode ser obrigado a intensificar o uso de alternativas domésticas.
Soluções como bioinsumos e pó de rocha já estão no horizonte, mas ainda representam fatia tímida nos métodos de produção de alimentos no país.
Em 14 de julho de 2025, Donald Trump anunciou que, sem um acordo de paz da Rússia com a Ucrânia, os EUA aplicariam penalidades indiretas a compradores de petróleo, gás, urânio ou outros bens russos, como fertilizantes.
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– O Globo divulga que para ajudar os exportadores prejudicados pelo tarifaço de Donald Trump sobre os produtos brasileiros enviados aos Estados Unidos, o governo Lula irá suspender, por um ano, o pagamento de tributos previstos no regime especial de drawback. Drawback é um regime aduaneiro que permite a suspensão ou isenção de tributos incidentes na aquisição de insumos empregados ou consumidos na industrialização de produtos exportados.
O mecanismo funciona como incentivo às exportações brasileiras.
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– O Globo fala que o vice-presidente Geraldo Alckmin chamou de “injustiça” o tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos.
Alckmin também é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e o principal articulador no governo sobre o tema.
A fala foi feita nesta quarta-feira durante anúncio do plano de socorro para as empresas afetadas pelas tarifas.
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– Agência Brasil informa que o governo federal anunciou nesta quarta-feira (13) a medida provisória (MP) que reúne medidas de apoio às empresas, aos exportadores e trabalhadores afetados pelas sobretaxas impostas pelos Estados Unidos contra os produtos brasileiros.
Chamada de Plano Brasil Soberano, a MP foi publicada hoje em edição extra do Diário Oficial da União. De acordo com a Presidência da República, o plano tem três eixos: fortalecimento do setor produtivo; proteção aos trabalhadores; e diplomacia comercial e multilateralismo.
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– Globo Rural divulga que após anunciadas oficialmente as medidas do Governo Federal para conter os efeitos do tarifaço americano sobre a economia brasileira, restam dúvidas para o setor de pescados e piscicultura sobre a dimensão do auxílio de R$ 30 bilhões para o setor. Segundo os presidentes da Associação Brasileira de Pescados (Abipesca) e da Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe-BR), o ideal seria que as taxas de juros praticadas nessas linhas fiquem abaixo ou igual às praticadas no Plano Safra.
]“Algo abaixo de 6% é uma coisa razoável para que o empresário possa se endividar momentaneamente”, destacou Eduardo Lobo, presidente da Abipesca.
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– O Globo informa ainda que a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Prazeres, afirmou, nesta quarta-feira, que o Brasil tentará ampliar a lista de exceções à sobretaxa de 40% para produtos brasileiros, anunciada no último dia 9 de julho pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Com a medida, parte das exportações brasileiras passou a ser tributada em 50%, levando em conta 10% que já haviam sido aplicados pelos EUA.
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– Globo Rural divulga que a secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Fernanda Machiaveli, afirmou à reportagem que a autorização para compra governamental em modelo simplificado de produtos perecíveis que deixarão de ser exportados aos Estados Unidos, por conta do tarifaço, terá validade de 180 dias.
A medida deverá valer para aquisição de frutas, pescados e mel. Ainda não há uma lista de produtos que serão contemplados, disse a secretária.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) fará a proposta de itens que poderão ser comprados pela União.
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– Globo Rural fala que as exportações brasileiras de carne bovina somaram 366,92 mil toneladas em julho, alta de 27,4% em relação ao mesmo período do ano passado e recorde para o mês, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). Em receita, os embarques de carne bovina atingiram US$ 1,726 bilhão no último mês, aumento de 48,4% na mesma comparação.
Em nota, a Abrafrigo destacou que o resultado foi registrado mesmo em um contexto de imposição tarifária pelos EUA, segundo principal destino das exportações brasileiras.
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– Globo Rural informa que o abate de bovinos somou 10,4 milhões de cabeças no país no segundo trimestre de 2025, aumento de 3,3% ante igual período de 2024.
Os dados são das “Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro, e da Produção de Ovos de Galinha: Primeiros resultados para o segundo trimestre de 2024”, divulgadas nesta quarta-feira (13/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o primeiro trimestre de 2025, houve aumento de 5,4%.
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– Folha de S. Paulo divulga que a Câmara dos Deputados ignorou as pressões do STF (Supremo Tribunal Federal) por mais transparência e aprovou nesta quarta (13) a indicação de como serão gastas as emendas parlamentares de comissão ao Orçamento sem qualquer debate, informação de para onde vai o dinheiro ou publicidade sobre quem são os padrinhos políticos das verbas.
Nem os próprios deputados que as aprovaram tiveram acesso prévio às indicações ou ao valor deliberado, o que causou protestos.
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– Valor Econômico fala que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmou que entrou em acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS seja instalada “impreterivelmente” na semana que vem.
Segundo o senador, há compromisso por parte do deputado de que os líderes partidários da Casa baixa do Congresso indiquem ainda nesta quarta-feira (13) os possíveis nomes para relator da comissão.
A CPMI investigará os descontos irregulares feitos no pagamento de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social.
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– Valor Econômico informa ainda que o Supremo Tribunal Federal (STF) elegeu formalmente nesta quarta-feira o ministro Edson Fachin como o próximo presidente da Corte.
Ele assume o cargo em 29 de setembro e o ocupará por dois anos. Na votação simbólica, o colegiado também elegeu o ministro Alexandre de Moraes como vice-presidente para o biênio 2025-2027.
A votação é simbólica porque a sucessão na presidência do STF obedece a ordem de antiguidade.
Os ministros, portanto, escolhem quem está há mais tempo na Corte e ainda não exerceu a função.
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