FPA: Análise de Mídia – 11, 14 e 15/07/2025

Análise de Mídia – 11/07/2025
– Coluna do Estadão destaca que o deputado Zé Vitor (PL-MG), integrante da bancada do agro e colega de partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou nesta quinta-feira, 10, que o Brasil pode cometer um erro “imperdoável” se não defender sua economia em resposta à decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% a produtos importados do País.

agronegócio será um dos setores mais afetados pela disparada das taxas.

“O Brasil precisa estar em defesa permanente de sua economia e do nosso povo. Agir de modo isolado ou inconsequente, por vezes na contramão da ordem lógica, racional e favorável ao País na questão econômica e comercial é um erro que pode ser imperdoável, com danos difíceis de serem corrigidos”, disse à Coluna do Estadão o coordenador político da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na Câmara.
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– G1 divulga que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que responderia às taxas anunciadas do governo americano usando a Lei de Reciprocidade Econômica, sancionada por ele em abril.

O texto foi aprovado nas duas casas com apoio tanto de governistas quanto da oposição.

O projeto marcou uma convergência entre o PT e o agronegócio, historicamente alinhado ao bolsonarismo.

A relatoria foi da senadora Tereza Cristina (PP), que foi Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e faz parte da Frente Parlamentar da Agropecuária e da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
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– Globo Rural fala que o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou nesta quinta-feira (10/7) que vai atuar de forma proativa ante a “indecente” ação do governo dos Estados Unidos de taxar em 50% as exportações brasileiras para tentar reduzir os efeitos negativos ao agronegócio brasileiro.

Em nota, Fávaro disse que vai intensificar a busca por outros mercados para os produtos agropecuários brasileiros para minimizar os impactos do tarifaço norte-americano.

Ontem, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) disse, em nota, que “o momento de cautela, diplomacia afiada e presença ativa do Brasil na mesa de negociações”.
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– Coluna do Estadão | Reação a tarifaço de Trump é questão de soberania, não ideologia, diz deputado da bancada do agro
– O Antagonista | Bancada ruralista pede “resposta firme e estratégica” a tarifa de Trump
– UOL | Governo vê ação de Trump ‘desproporcional’ e ‘tiro no pé’ para bolsonarismo
 – Globo Rural | Tarifas de Trump: como o agronegócio avalia decisão do presidente dos Estados Unidos
– Folha de S. Paulo | Exportadores de suco de laranja dizem que sobretaxa de Trump inviabiliza setor, que pode colapsar
– UOL | O que diz a lei de reciprocidade citada por Lula em resposta a Trump
– Veja | A resposta do agronegócio brasileiro ao tarifaço de Donald Trump
– Exame | Do café ao suco de laranja: tarifa de Trump causa alerta no agro brasileiro
– Folha de S. Paulo | Sobretaxa de Trump paralisa exportação de 58 contêineres de pescados em portos do Brasil
– Metrópoles | Motta e Alcolumbre se reúnem para discutir reação ao tarifaço de Trump
– Coluna do Estadão | Tarifaço de Trump põe agronegócio em choque com bolsonarismo
– Folha de S. Paulo | Nabhan Garcia diz que Bolsonaro tem que ficar neutro em relação a sobretaxa
– O Globo divulga que o vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou nesta quinta-feira que o governo irá editar nos próximos dias um decreto para regulamentar a chamada Lei de Reciprocidade.

É essa norma que pode ser usada para retaliar os Estados Unidos caso a tarifa de 50% sobre exportações brasileiras anunciada por Donald Trump entre em vigor.

“Em relação à reciprocidade, ela já foi votada, é lei aprovada pelo Congresso Nacional, e o decreto deve estar sendo publicado, se não hoje, amanhã, nos próximos dias”, disse.
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– Folha de S. Paulo informa que os contratos futuros do café saltaram nesta quinta-feira (10) após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar sobretaxa de 50% sobre o Brasil, o maior produtor mundial, abalando a indústria e arriscando um aumento de preços para os consumidores norte-americanos.

Os preços do café arábica negociados em Nova York subiram mais de 3,5% na manhã de quinta-feira em resposta à ameaça de Trump.

O Brasil é o maior produtor mundial de café arábica, que é usado em bebidas de maior qualidade.
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– Globo Rural fala que Jairo Gund, diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Pescado (Abipesca), disse nesta quinta-feira (10/7) que algumas indústrias de pescados já começaram a cancelar contratos e o envio de contêineres para os Estados Unidos como consequência da taxa de 50% imposta pelo presidente Donald Trump às exportações brasileiras.

“De ontem para hoje, quem trabalha com exportação não dormiu. Nosso segmento ficou de pernas para o ar de  uma hora para outra”, diz Gund.

O mercado americano, diz a Abipesca, representa 80% das exportações brasileiras de pescados, com uma receita de US$ 244 milhões.
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– Estadão divulga que o professor emérito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues defende que o Brasil negocie com os Estados Unidos diante da imposição de uma tarifa de 50% pelos norte-americanos sobre produtos importados do Brasil. Na avaliação de Rodrigues, o tarifaço de Trump tem vertente econômica e política.

“A vertente econômica implica prejuízos comerciais para o setor privado brasileiro. E o argumento do presidente Trump é frágil porque temos déficit comercial com os Estados Unidos. Neste ponto, a única providência a tomar é negociar e temos um prazo para isso”, afirmou Rodrigues
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– Vaivém das Commodities, da Folha de S. Paulo, informa que várias associações do setor do agronegócio avaliaram a nova tarifa de 50%, imposta pelos Estados Unidos sobre todos os produtos brasileiros, como política e sem justificativas econômicas.

A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) afirma que “essa medida unilateral dos Estados Unidos não se justifica pelo histórico das relações comerciais entre os dois países, que sempre se desenvolveram em clima de cooperação e de equilíbrio, em estrita conformidade com os melhores princípios do livre comércio internacional”.

A entidade afirma que acompanha com atenção a decisão do governo dos Estados Unidos de impor essas novas taxas ao Brasil.
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– Exame divulga que líderes partidários na Câmara decidiram que o projeto da Lei Geral do Licenciamento Ambiental (PL 2159/21, anteriormente PL 3729/04) será colocado em votação na próxima semana.

A proposta pretende flexibilizar as normas e simplificar os processos para projetos com impacto ambiental reduzido. As informações foram divulgadas pela Agência Câmara.
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– Globo Rural fala que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) voltou a elevar sua estimativa para a produção brasileira de grãos em 2024/25, desta vez em 1,1%, para 339,6 milhões de toneladas.

Em seu 10º levantamento sobre a temporada, a autarquia considera que o clima favorável, ampliação da área plantada, maior investimento tecnológico e estímulo por políticas públicas foram responsáveis por esse aumento.

Em relação à temporada 2023/24, esse volume representa um crescimento de 14,2% ou 42,2 milhões de toneladas.
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– Valor Econômico divulga que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva traçou uma estratégia e vai optar por deixar a poeira baixar antes de dar um novo passo nas negociações com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A avaliação interna é que o Brasil tem que “jogar com o relógio” e esperar pelo menos até o dia 1º de agosto para saber se, de fato, as taxações serão aplicadas.

Antes desse prazo, a tendência é que, no máximo, o presidente e ministros voltem a fazer manifestações pontuais sobre a disputa.
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– O Globo fala que os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), reagiram nesta quinta-feira à imposição de taxa de 50% pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao comércio brasileiro.

Eles disseram que vão reagir “com equilíbrio e firmeza”. “A decisão dos Estados Unidos de impor novas taxações sobre setores estratégicos da economia brasileira deve ser respondida com diálogo nos campos diplomático e comercial”, diz um trecho do comunicado.
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– Metrópoles informa que o Congresso Nacional deve instalar, na próxima terça-feira (15/7), uma comissão mista para analisar a medida provisória (MP) nº 1303/2025.

O projeto inclui compensações fiscais apresentadas em meio ao imbróglio sobre o decreto que alterou a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A presidência ficará com o senador Renan Calheiros (MDB-AL), e a relatoria com o deputado Carlos Zarattini (PT-SP). A MP nº 1303/25 prevê a incidência de 5% de Imposto de Renda (IR) em novas emissões de títulos que hoje são isentos, como LCAs, LCIs, CRI e CRA.

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Análise de Mídia – 14/07/2025
– Estadão divulga que o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), defende que o governo brasileiro use as próximas três semanas para “conversar e esgotar completamente qualquer possibilidade diplomática” com os Estados Unidos a fim de evitar a adoção da tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.

“Não podemos negar o teor do documento apresentado pelo presidente americano em relação às questões políticas do Brasil e também do judiciário.

São temas que precisam ser debatidos e conversados com o governo americano”, afirmou Lupion.
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– Folha de S. Paulo destaca que o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado federal Pedro Lupion (PP-PR) afirma que o governo Lula (PT) precisa sentar à mesa com os Estados Unidos para negociar a sobretaxa anunciada pelo presidente Donald Trump, inclusive em relação ao processo criminal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Não é uma questão de atendê-lo ou não atendê-lo [Trump]. Acho que precisa haver essa negociação. Não pode ser [um assunto] simplesmente ignorado”, disse Lupion.
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– O Globo | Tarifaço de Trump gera embaraço e preocupação na bancada ruralista, alinhada a Bolsonaro
– R7 | Tarifa de 50% imposta por Trump isola aliados de Bolsonaro no Congresso
– O Globo | Estratégia peculiar de Trump mira agro, enquanto cresce pressão contra aprovação do PL do licenciamento
– Folha de S. Paulo | Os estilhaços do tarifaço de Trump
– Estadão | Brasil e Estados Unidos só tem um caminho: negociar, negociar, negociar
– Poder 360 | Lupion defende negociação com Trump para redução de tarifa

– R7 informa que a flexibilização das regras de licenciamento ambiental entrou na pauta de votações da Câmara e deve ser analisada por deputados nesta semana.

A proposta ainda não tem um dia certo de votação, mas está prevista para ser concluída até sexta-feira (18). O texto que deputados vão analisar traz poucas alterações em relação ao que foi aprovado pelo Senado em maio.

A nova versão, apresentada pelo deputado Zé Vitor (PL-MG), retirou a previsão de mudanças em licenças ligadas à mineração, de forma que empreendimentos de grande porte ou alto risco do setor continuem seguindo as regras do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente).
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– O Globo fala que o vice-presidente Geraldo Alckmin ficará encarregado de coordenar o diálogo com empresários para definir respostas do Brasil ao tarifaço de Donald Trump.

A iniciativa foi anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o americano afirmar que pretende taxar em 50% mercadorias brasileiras a partir do próximo mês.

O comitê será formalizado nesta semana e contará com a participação dos ministérios da Fazenda, Casa Civil e Relações Exteriores, além da Secretaria de Relações Institucionais e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e Serviços, que é comandado pelo próprio Alckmin. Leia +: https://bit.ly/4eQJJZi

– Globo Rural informa que a tarifa de 50% dos Estados Unidos deve afetar as exportações de frutas do Brasil para lá.

Produtores de manga, principal item embarcado para os norte-americanos, do Vale do São Francisco, na divisa entre Pernambuco e Bahia, já paralisaram as negociações dos embarques que iriam começar em agosto e poderiam render mais de US$ 50 milhões em negócios.

Há estimativas de queda de até 70% do volume previsto para 2025 se a taxação for concretizada.

O movimento também pode afetar o preço do produto exportado para outros destinos, como a Europa.
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– Poder 360 divulga que o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), disse, na 5ª feira (10.jul.2025) que o governo federal irá intensificar ações para direcionar as exportações de produtos agropecuários, em especial suco de laranja, carne bovina e café, para países além dos Estados Unidos como alternativa à taxação de 50% imposta por Donald Trump (Partido Republicano) aos produtos brasileiros.

“Vamos buscar mercado no Oriente Médio, no sul asiático e do sul global, que tem grande potencial consumidor e pode ser uma alternativa às exportações brasileiras”, afirmou Fávaro. Fávaro disse que as ações diplomáticas do governo serão baseadas na reciprocidade, não na cautela.
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– Poder 360 fala que a tarifa de 50% dos Estados Unidos sobre exportações brasileiras deve impactar alguns produtos, em especial o suco de laranja. A CitrusBR (Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos) disse que o mercado norte-americano é “insubstituível”.

O país norte-americano responde por 40% de todas as exportações do suco feitas pelas empresas brasileiras ao mundo.

Dados encaminhados pela associação mostram que, de 2002 a 2025, a exportação de suco de laranja do Brasil subiu 308,1% no mundo.
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– Valor Econômico informa que a porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China disse na sexta-feira (11) que as tarifas não devem ser usadas como forma de “coerção, intimidação e interferência nos assuntos internos de outros países” ao ser questionada sobre a tarifa aplicada ao Brasil pelo presidente dos Estados Unidos,

Donald Trump. 14 de julho de 2025 “Igualdade soberana e não interferência em assuntos internos são princípios importantes da Carta da ONU e normas básicas que regem as relações internacionais”, disse Mao Ning.

Trump enviou uma série de cartas tarifárias a 23 países.

O maior parceiro comercial do Brasil é a China, não os EUA, e autoridades do governo chinês classificaram as tarifas como uma forma de intimidação.
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– Agro Estadão fala que o México e Reino Unido retomaram a compra de frango proveniente do Rio Grande do Sul, informou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua, ao Broadcast Agro.

Os países comunicaram ao governo brasileiro o fim das restrições ao frango gaúcho.

Ao todo, após a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) reconhecer o encerramento do caso de gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1) registrado em uma granja comercial em Montenegro, no Rio Grande do Sul, 27 países importadores já retomaram a compra do frango brasileiro.
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– Globo Rural fala que o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta sexta-feira (11/7), em reunião extraordinária, as taxas de juros pré e pós-fixadas no crédito rural com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Nordeste (FNE), Norte (FNO) e Centro-Oeste (FCO).

As operações incluem bônus de adimplência para quem pagar a parcela antes do vencimento.

As taxas são diferenciadas em função do porte do beneficiário e da finalidade do crédito, explicou o Ministério da Fazenda, em nota.
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– Valor Econômico divulga que o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse na manhã de domingo (13/7) que a regulamentação da lei da reciprocidade tarifária deve sair até terça-feira (15/7) e que o governo continuará trabalhando junto ao setor privado para reverter a taxação.

Mais cedo, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, já havia confirmado que o governo iria regulamentar ainda essa semana, por decreto, a lei da reciprocidade tarifária.
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– Folha de S. Paulo informa que o presidente Lula (PT) deverá ter mais exposição, dar mais entrevistas e procurar empresários após Donald Trump anunciar tarifa de 50% sobre produtos brasileiros em represália a decisões do STF (Supremo Tribunal Federal). Para auxiliares do petista, a sobretaxa do Governo dos EUA dá força ao discurso de combate a privilégios encampado pelo governo brasileiro.

A ideia é usar a imagem de Trump como a personificação da injustiça social e do desrespeito à soberania, associando a ele o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e também seu afilhado político, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), cotado para a disputa presidencial de 2026.
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– Coluna do Estadão fala que o presidente Lula (PT) tem feito um forte embate com o Congresso nas últimas semanas, mas vem abrindo mão das próprias prerrogativas em prol do Legislativo na assinatura de leis.

14 de julho de 2025 Um levantamento feito pelo Senado e pelo cientista político Murilo Medeiros a pedido da Coluna do Estadão aponta que, desde 2018, apenas Lula usou esse expediente de deixar a tarefa com o Parlamento. Isso já aconteceu cinco vezes no atual governo.

Quando o Congresso aprova um projeto de lei e o presidente da República não assina o texto em 15 dias — seja sancionando ou vetando —, cabe ao presidente do Senado, e do Parlamento, promulgar a lei, que passa a vigorar nesse momento.

A prática também é legal, mas o rito comum é que a sanção aconteça no Palácio do Planalto, em nome do Poder Executivo.
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Foto destaque de Lula, a bola da vez e tarifaço de Trump

Análise de Mídia – 15/07/2025
– Globo Rural destaca que representantes dos segmentos do agronegócio que mais exportam para os Estados Unidos, como café, suco de laranja e carne bovina, vão se reunir nesta terça-feira (15/7), a partir das 14h, com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em Brasília, para discutir estratégias de negociação com os norte-americanos após anúncio da taxação de 50% sobre os produtos brasileiros a partir de agosto.

Antes da reunião com Alckmin e Fávaro, empresários do agronegócio devem se reunir com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e outros ministérios, como o Itamaraty.

“Estamos buscando a negociação mais pragmática possível diante da realidade dos dois mercados”, disse uma liderança do setor cafeeiro.
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– O Globo informa que a Câmara deve votar até quarta-feira a proposta que flexibiliza as regras do licenciamento ambiental no país.

O relator do projeto, deputado Zé Vitor (PL-MG), manteve a emenda sugerida pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que cria uma modalidade de licença ‘especial’ para empreendimentos, mesmo que eles “utilizem recursos ambientais, efetiva ou potencialmente causador de significativa degradação do meio ambiente”.

Zé Vitor, porém, retirou do texto a emenda, incluída anteriormente pelo Senado, que facilitava licenças de mineração de grande porte e alto risco.

O deputado também retirou outra emenda que permitia obras sem licença quando fosse decretado estado de calamidade pública por qualquer ente federado.
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– Agro Estadão fala que dias após informar que vai taxar as importações brasileiras em 50%, o presidente dos Estados Unidos intensificou a guerra tarifária global. Em rede social, Trump disse que irá impor, também a partir de 1º de agosto, uma tarifa de 30% sobre as importações do México e da União Europeia.

Assim como no caso do Brasil, a medida foi anunciada em cartas enviadas separadamente para a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, e para a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen.

Nos documentos, Trump afirma que todas as importações estão sujeitas à tarifa de 30%, excluindo ‘tarifas setoriais’, como a tarifa de 25% para automóveis.
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– CNN destaca que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinará nesta segunda-feira (14), o decreto de regulamentação da Lei de Reciprocidade.

O texto é uma resposta às tarifas econômicas impostas ao Brasil de forma unilateral, como o anúncio de 50% ao Brasil feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a futuras decisões de outras economias mundiais.

Segundo o ministro, o decreto deve sair na edição do DOU (Diário Oficial da União) desta terça-feira (15).
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– Agro Estadão divulga que o Ministério da Fazenda publicou nesta segunda-feira, 14, duas portarias que tratam das normas sobre os recursos equalizados do Plano Safra 2025/2026.

As normativas trazem as instituições financeiras que irão operar os valores, além da taxa de juros final, dos Custos Administrativos e Tributários (CAT) de cada linha por banco e os limites por linha que cada banco terá na primeira e na segunda metade da vigência do Plano Safra.

No caso da agricultura empresarial, serão 25 bancos ou instituições financeiras que irão operar os recursos equalizados. Leia +: https://bit.ly/4nKzhqa

– Globo Rural informa que o Ministério da Agricultura reconheceu mais três programas que atendem aos requisitos mínimos de Boas Práticas Agrícolas.

Com isso, produtores que integram essas ações ficarão aptos a buscarem financiamentos de custeio com desconto de 0,5 ponto percentual nos juros na safra 2025/26.

Foram reconhecidos nesta segunda-feira (14/7) o Programa de Monitoramento e Diagnóstico Ambiental Sustentável, sob gestão e responsabilidade da Salva Digital S.A., o Programa Cofco Standard, da Cofco International Brasil S.A., e o Programa Safra do Futuro, da Cooperativa Castrolanda Agroindustrial, do Paraná.

Ao todo, 20 programas são reconhecidos pelo Ministério da Agricultura e podem acessar os descontos.
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– Agro Estadão fala que cerca de 1.500 produtores rurais do Rio Grande do Sul realizam, nesta segunda-feira, 14, um tratoraço em Bagé, na região Sul do Estado.

De acordo com o movimento SOS Agro, aproximadamente 250 máquinas cruzaram o município, passando pelos principais bancos ligados ao agronegócio, com destino à Câmara de Vereadores, onde acontece uma audiência pública a respeito do alongamento das dívidas dos produtores.

A mobilização cobra a votação, ainda nesta semana, do Projeto de Lei 5.122/2023, que prevê liquidação, anistia, renegociação e descontos em dívidas de produtores afetados por desastres climáticos nos últimos anos.
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– G1 informa que integrantes do governo vão para a reunião de conciliação sobre o impasse em torno do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) decididos a não abrir mão da prerrogativa de Lula de editar decretos que elevam a alíquota do tributo.

A audiência de conciliação foi convocada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator de ações que contestam a decisão do Congresso que derrubou os decretos presidenciais. O encontro está previsto para esta terça-feira (15).

A percepção de governistas é de que o poder presidencial não pode ser esvaziado e que a edição de decretos é um instrumento da Presidência, não especificamente de Lula.
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– Folha de S. Paulo divulga que a família Bolsonaro e seus principais apoiadores têm centralizado o discurso sobre a tarifa de 50% contra o Brasil, anunciada por Donald Trump, na ideia de que a medida só poderá ser revertida com o avanço no Congresso de uma anistia “ampla, geral e irrestrita” que alcance o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Mas, mesmo entre os parlamentares que defendem o projeto de anistia ao 8 de Janeiro, essa estratégia não tem respaldo.

Líderes da Câmara dos Deputados consultados pela Folha preferem não misturar os dois assuntos —alguns deles avaliam, na verdade, que são as tarifas que devem ter prioridade agora.
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– Valor Econômico fala que a direita passou a sinalizar, em público e nos bastidores, a possibilidade de chegar pulverizada à eleição para a Presidência em 2026 e fracassar na tentativa de unificação, como prega parte dos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

As reações no segmento à taxação de 50% aos produtos brasileiros anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reforçaram a percepção de que mais de uma candidatura pode se colocar para o primeiro turno.

No segundo, contudo, a expectativa é de aglutinação em torno do nome que se classificar para um embate que é projetado contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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