Análise de Mídia – 21/01/2025
– Poder 360 destaca que o Poder360 apurou que o Ministério da Fazenda ainda não havia decidido nesta 2ª feira (20.jan.2025) se será necessário um ajuste técnico para esclarecer que fundos de investimentos e patrimoniais não pagarão o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). O governo tem sido pressionado por veto na Reforma Tributária, mas qualquer norma adicional será enviada somente após o início das sessões no Congresso. As eleições para as novas mesas diretoras da Câmara e do Senado serão realizadas em 1º de fevereiro. O ajuste técnico ficaria para depois disso. Técnicos da Fazenda avaliam que não há necessidade, mas congressistas ameaçam derrubar o veto. A FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), liderada pelo deputado Pedro Lupion (PP-PR), criticou o veto. Disse que os congressistas ligados ao agronegócio irão trabalhar para derrubar a decisão do governo.
Leia +: https://bit.ly/4hoxjYy
– Globo Rural informa que a produção de café do Brasil que será colhida neste ano deverá permanecer abaixo da média, marcando o quinto ano consecutivo de produção aquém do normal, segundo análise do Itaú BBA. Em boletim mensal, a consultoria ponderou que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revisou para baixo sua estimativa para a safra 2024/25 do Brasil, de 69,9 milhões para 66,4 milhões de sacas, sendo 45,4 milhões de arábica e 21 milhões de robusta. Os números indicam variações de +1,1% no arábica e -1,9% no robusta em comparação com o ciclo anterior.
Leia +: https://bit.ly/3PHDzPg
– Valor Econômico destaca que os crescentes investimentos da indústria de celulose e papel aqueceram o mercado de compra e venda de ativos florestais – que movimentou cerca de R$ 15 bilhões nos últimos 5 anos. Segundo especialistas do setor, essa tendência vai persistir, com novas transações podendo movimentar mais de R$ 10 bilhões nos próximos anos. Além da demanda por parte das empresas, há também um potencial vindo da regulação do mercado de créditos de carbono no Brasil, sancionado em meados de dezembro de 2024 pelo presidente Lula.
Leia +: https://bit.ly/3WnxMT2
– Globo Rural divulga que o mercado de defensivos agrícolas utilizados na produção de algodão movimentou R$ 7,4 bilhões na safra 2023-24, marcando um crescimento de 9% em comparação ao ciclo anterior, quando o valor foi de R$ 6,8 bilhões. Os dados são do estudo FarmTrak Algodão, realizado pela consultoria Kynetec Brasil. Felipe Lopes Abelha, analista de inteligência de mercado da Kynetec, atribui esse aumento, principalmente, à expansão da área plantada e ao incremento no número de aplicações de defensivos.
Leia +: https://bit.ly/4jq8Unc
– UOL informa que o perfil protecionista e anti-China de Donald Trump tem deixado em polvorosa setores do agronegócio brasileiro, que vislumbram ganhos com a possibilidade de aumento das exportações. Foi assim no primeiro governo Trump, quando o governo dos Estados Unidos impôs taxações a produtos de fora, especialmente dos chineses. Mas a analista política Neusa Maria Bojikian, do Programa de PósDoutorado e integrante do grupo de pesquisas sobre os Estados Unidos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), alerta para prováveis “retaliações cruzadas”, que podem afetar não apenas empresas brasileiras, mas também os Brics. Bojikian concorda que o Brasil é o país que mais tem condições de atender a novas demandas por alimentos num ambiente de maior tensão comercial entre Washington e Pequim.
Leia +: https://bit.ly/4g43snf
– Globo Rural fala que a colheita de soja no Brasil da temporada 2024/25 registra um forte atraso, com o clima gerando dificuldades para o avanço dos trabalhos. Segundo a AgRural, a colheita chegou 1,7% da área cultivada até a última quinta-feira (16). Um ano antes, o percentual era de 6%. Ainda segundo a consultoria, o ritmo de colheita deste ano está em linha com os 1,8% em data equivalente da safra 2022/23 e é o mais baixo para esta época do ano desde a safra 2020/21.
Leia +: https://bit.ly/4hoJlRP
– Veja informa que a maioria dos brasileiros não acredita que o governo Lula irá conseguir implantar a cobrança de imposto extra dos chamados super-ricos, segundo levantamento divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas nesta segunda-feira, 20. De acordo com a pesquisa, 61,0% acreditam que a taxação não irá ocorrer, enquanto 28,2% consideram que sim – outros 10,8% dos entrevistados não souberam ou não responderam. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Segundo a pesquisa, os moradores da região Nordeste são os que mais acreditam que a taxação será implantada (31,1%), enquanto os da região Sul são os que estão menos otimistas com a sua implementação (24,1%).
Leia +: https://bit.ly/4jmsDo0
– Valor Econômico destaca que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou nesta segunda-feira (20) dos ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, um programa para baixar o preço dos alimentos no país. E cobrou deles rapidez. A alta dos alimentos tem impactado a popularidade do presidente, que neste ano centrará esforços em preparar seu caminho para a reeleição — ou a eleição de um sucessor em 2026. De acordo com relatos feitos ao Valor, Lula disse aos ministros que “a população não pode esperar” que os preços baixem ainda mais. E reafirmou que quer que esse programa “seja feito já”.
Leia +: https://bit.ly/3E52DNI
– O Globo divulga que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse nesta segunda-feira, após reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com integrantes do primeiro escalão, que a reforma ministerial poderá ocorrer a qualquer momento. Segundo ele, Lula ainda avalia quais alterações serão feitas. “O presidente não tomou qualquer decisão sobre reforma, esse assunto não foi pauta (da reunião ministerial). E o presidente continua refletindo, ele pode mudar qualquer ministro ou ministra a qualquer momento”, disse Rui Costa.
Leia +: https://bit.ly/3WsCfUn
Análise de Mídia – 22/01/2025
– Folha de S. Paulo destaca que o agronegócio respirou aliviado com a indicação do embaixador André Corrêa do Lago para presidir a COP30, pois temia uma escolha “ideológica” –em outras palavras, a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) ou alguém indicado por ela. “Vejo com ótimos olhos a indicação do embaixador, que é uma pessoa extremamente preparada, competente”, diz o líder da bancada ruralista no Congresso, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR). Ele diz que discretamente lideranças do agronegócio fizeram chegar ao governo Lula o recado de que Corrêa do Lago seria bem aceito pelo setor, em razão de seu perfil técnico. Ex-ministra da Agricultura no governo Jair Bolsonaro, a senadora Tereza Cristina (PP-MS) diz que o embaixador “não é um xiiita, nem um ativista”.
Leia +: https://bit.ly/3CgP25w
– Estadão informa que integrantes das frentes parlamentares do Agronegócio e do Empreendedorismo começaram a articular a derrubada do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que resultou na tributação de fundos de investimentos imobiliários e do agronegócio (Fiagro) na reforma tributária. No texto, sancionado na última quintafeira, 16, Lula vetou um trecho do artigo 26 que isentava os fundos da incidência de IBS e CBS, novos tributos sobre o consumo cujos efeitos começam a valer em 2027. Os deputados estão em férias e só retornam aos trabalhos em Brasília em 3 de fevereiro. Na sexta-feira, 17, a Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA) também havia se manifestado demonstrando discordância com o veto de Lula.
Leia +: https://bit.ly/4gekVJD
– Globo Rural divulga que o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, disse que a estatal tem trabalhado na elaboração de um novo programa para mapear territórios onde a população mais pobre tem pagado mais caro para se alimentar e tentar intervir para garantir preços mais justos nos alimentos para esta parcela mais carente da sociedade, principalmente nas periferias das cidades. Pretto garantiu ainda que não há qualquer discussão interna no governo para controlar ou tabelar preços de produtos agrícolas nem para desestimular a exportação do agronegócio.
Leia +: https://bit.ly/40tD7t9
– Valor Econômico destaca que o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar criou um grupo de trabalho para elaborar proposta de Programa de Aceleração do Crescimento da Agricultura Familiar (GT PAC/AF). O GT terá duração de 180 dias, prorrogáveis se necessário. Durante esse período, deverá ser elaborado um relatório final das atividades para ser encaminhado ao ministro da pasta, Pedro Teixeira.
Leia +: https://bit.ly/3WvnUXn
– Globo Rural informa que Brasil e Singapura assinaram um acordo de regionalização para garantir o comércio de carne e produtos suínos em caso de surto de Peste Suína Africana (PSA) no território brasileiro. A medida foi assinada na semana passada e já está em vigor. Segundo o Ministério da Agricultura, o acordo permitirá o comércio desde que a doença seja contida em uma zona específica e que as medidas de controle sanitário sejam implementadas de acordo com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A iniciativa garante segurança e previsibilidade para o comércio de carne suína entre os dois países, salientou a pasta em nota.
Leia +: https://bit.ly/40twmaL
– O Globo fala que o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), vetou integralmente o projeto de lei que altera os critérios de identificação de biomas para utilização rural. O texto, que permite que áreas antes classificadas como Amazônia passem a ser identificadas como Cerrado, havia sido aprovado com 15 votos favoráveis e 8 contrários na Assembleia Legislativa estadual na segunda semana de janeiro. O veto foi publicado no Diário Oficial nesta terça-feira.
Leia +: https://bit.ly/4aIxEDD
– Globo Rural fala que a Colômbia anunciou abertura de mercado para as exportações brasileiras de bromélias, planta ornamental da espécie “Tillandsia”. Em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 863 milhões em produtos agropecuários para a Colômbia, com destaque para produtos florestais e do complexo sucroalcooleiro, informou o Ministério da Agricultura em nota.
Leia +: https://bit.ly/3PHwcHI
– O Globo divulga que seis em cada dez brasileiros avaliam que o país está “na direção errada”, mostra novo levantamento do instituto Ipsos obtido com exclusividade pelo Globo. A taxa de 60% registrada em dezembro pela pesquisa “What Worries the World” supera em nove pontos percentuais o resultado de um ano antes, o que dimensiona o deterioramento da percepção da população a respeito dos rumos do país ao longo do segundo ano de governo Lula (PT). A pesquisa traz indícios de que o descontentamento está diretamente ligado à insatisfação das pessoas com a situação econômica do país. Dois terços da população (65%) avaliam que a economia está “mal”, enquanto 35% veem um cenário positivo.
Leia +: https://bit.ly/3PHlrFt
– Valor Econômico informa que o orçamento disponível em 2025 para ministros do Centrão e partidos de centro que representam o Senado no primeiro escalão do governo Lula é de R$ 57,3 bilhões, mais do que o dobro dos R$ 27,2 bilhões nas mãos de ministros desse grupo que foram indicados à Esplanada pelas bancadas da Câmara dos Deputados. Essa diferença orçamentária tem sido uma das principais reclamações de deputados de PP, PSD, Republicanos, União Brasil e MDB, que avaliam que uma reforma ministerial só surtirá efeito na governabilidade da gestão petista caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reequilibre a força entre as duas Casas na reforma ministerial.
Leia +: https://bit.ly/4hpq4Qo
– Folha de S. Paulo fala que o ministro Rui Costa (Casa Civil) disse nesta quarta-feira (22) que o governo deve adotar medidas para baratear o preço dos alimentos. Ele afirmou ainda que recebeu sugestões de associação de supermercados e que deve acatá-las, mas sem detalhar as medidas. O presidente Lula (PT) já demonstrou que este tema é uma das suas principais preocupações neste ano. Na segunda-feira (20), ele disse o lema agora será: “União, reconstrução e comida barata na mesa do trabalhador”.
Leia +: https://bit.ly/4hn9xMG
Assessoria de Imprensa e Comunicação
