Auditores agropecuários realizarão assembleia para avaliar contraproposta salarial do Executivo

Auditores agropecuários realizarão assembleia para avaliar contraproposta salarial do Executivo

11 de março de 2023 Off Por Ray Santos
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Frustrado, o Sindicato da carreira, representado pelo Fonacate e pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), já marcou assembleia para a próxima segunda-feira

Divulgação ANFFA: representantes das carreiras públicas, antes da reunião com o Governo

Brasília, 10 de março 2023 — Entidades filiadas aos fóruns nacionais de servidores públicos ficaram frustradas com a contraproposta salarial do Governo Federal, apresentada nesta sexta-feira.

Com percentual de 8,4%, o reajuste passou longe dos 13,5% levado à mesa de negociação coletiva no final de fevereiro, pelas carreiras.

Nem mesmo a possibilidade de incorporação do valor a ser pago em 1º de abril animou os servidores, visto que até isso dependerá de aprovação no Congresso, até o final deste mês, por meio de dois projetos de lei.

“A contraproposta foi realmente frustrante e por isso nossa carreira vai se reunir em assembleia, na próxima segunda-feira (13), para definir como vamos nos posicionar”, esclareceu Janus Pablo de Macedo, presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA). 

Além dos 8,4%, o Governo Federal ofereceu os mesmos R$ 200,00 de reajuste do vale-alimentação, exatamente como havia feito na primeira negociação, em 16 de fevereiro, quando o Executivo propôs reajuste salarial linear de 7,8%, prontamente recusado pelos servidores, e 43,6% no vale. 

Segundo o presidente, a proposta não atende às necessidades da carreira, que acumula defasagem salarial por sete anos. Por isso, pretende recuperar as perdas inflacionárias na próxima rodada de negociações setoriais, que o Governo vai iniciar com cada carreira.

“Apesar dessa contraproposta de hoje, acreditamos que podemos avançar no sentido de conquistarmos a tão sonhada reestruturação da nossa carreira e entendemos que essa etapa coletiva é um termômetro das negociações, mas não define o que podemos alcançar na rodada setorial”, avalia o presidente. 

De acordo com Janus, com a rodada setorial, o Sindicato terá liberdade para tratar as demandas da carreira de forma ampla, em outro contexto, incluindo os benefícios aos aposentados, referentes ao plano de saúde e à incorporação de outros ganhos obtidos pelos ativos.

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