Baixas temperaturas e excesso de chuvas: saiba o que de fato pode afetar sua lavoura
10 de novembro de 2022Conheça os estresses mais frequentes e como se prevenir no período inicial da cultura da soja
A agricultura é uma atividade extremamente dependente de condições climáticas e, mesmo empregando as melhores técnicas de plantio, a cultura pode sofrer estresses no início do seu ciclo, que colocam em risco seu potencial produtivo. O plantio é um dos períodos de maior importância para a cultura da soja, pois é nesse momento que se determina o estabelecimento do estande, que irá refletir em altas produtividades. Para te auxiliar a minimizar esses estresses no começo do ciclo da soja, existem novas tecnologias que atuam diretamente na nutrição e fisiologia das plantas, melhorando seu desenvolvimento inicial.
Destacamos abaixo como estas tecnologias podem auxiliar no momento do plantio e como evitar possíveis danos ocasionados por estresses.
Quais os estresses mais frequentes após o plantio de soja e como afetam sua lavoura?
Devido ao clima tropical de nosso país, estresses abióticos são muito comuns no início do ciclo da soja, mas isso é algo que tem se intensificado nas últimas safras devido a fenômenos climáticos como o “La Niña”. Desta forma, as variações climáticas podem gerar condições de ambiente bastante instáveis neste período, como: déficits hídricos, excesso de chuvas, altas e baixas temperaturas e maior ocorrência de dias nublados no período pós-plantio. Entender como essas condições de estresse podem afetar o cultivo e principalmente conhecer estratégicas para minimizar esses danos é de suma importância para atingir altas produtividades.
Quais são os principais danos ocasionados por estresses climáticos na soja?
Na fase vegetativa da soja as temperaturas ideias são próximas a 30 ºC. Temperaturas baixas nesse período, como vem ocorrendo em muitas regiões do país, podem atrasar a emissão de novas folhas, demorando mais para que a lavoura consiga fechar a entrelinha, favorecendo a competição com plantas daninhas e diminuindo a eficiência no aproveitamento de água e nutrientes.
A ocorrência de estresse hídrico pode impactar negativamente na absorção de água, germinação de sementes, fechamento estomático, transpiração, fotossíntese, atividade enzimática, metabolismo do nitrogênio e outros processos. Por outro lado, o excesso de água resulta em plantas de pequena estatura, com folhas pequenas e amareladas, entrenós curtos, raízes adventícias e nódulos na superfície do solo, com a base do caule apresentando tecido esponjoso (aerênquima).
O encharcamento e o mau arejamento do solo diminuem o crescimento das raízes, podendo causar deficiências nutricionais e o favorecimento à ataques de doenças radiculares. Durante a estação de crescimento, o alagamento do solo, provocado por chuvas em excesso e drenagem deficiente, pode prejudicar a atividade microbiológica e a fixação biológica do nitrogênio, com reflexos na qualidade dos grãos e na produtividade.
Como prevenir os danos ocasionados por estresses climáticos pós-plantio?
Uma boa nutrição de plantas e uso de novas tecnologias podem tornar seu cultivo mais eficiente no uso da água, luz e oxigênio e, consequentemente, mais tolerante em situações de estresse. Dentre os produtos disponíveis no mercado, os fisioativadores têm apresentado os melhores resultados para prevenir situações de estresse pós-plantio.
Os fisioativadores são substâncias e/ou microrganismos que quando aplicados na planta ou rizosfera estimulam processos naturais que beneficiam a absorção, uso eficiente de nutrientes, tolerância ao estresse abiótico e/ou a qualidade da cultura, independentemente de seu conteúdo nutricional. Em relação ao uso isolado de hormônios, os fisioativadores possuem a vantagem de atuar em diversas rotas metabólicas da planta, o que acelera e potencializa sua resposta.
Mesmo que situações de estresse não ocorram após o plantio da sua lavoura, o uso de fisioativadores é uma prática recomendável que pode auxiliar muito o desenvolvimento da cultura, uma vez que esses produtos favorecem o metabolismo das plantas melhorando seu desempenho produtivo. Para um melhor controle e recuperação de estresse de plantas, no início do ciclo muito técnicos aplicam juntamente com os fisioativadores produtos à base de aminoácidos, o que tem potencializado o resultado destes produtos.
Os aminoácidos também podem apresentar um importante papel como desintoxicantes nas plantas, pois esses compostos têm a capacidade de atuar em processos morfofisiológicos dos vegetais, como: precursores hormonais, ativadores enzimáticos, e auxiliando na liberação de outros compostos para tolerância a estresse (Castro, 2009). Quando bem posicionado, ganhos como maior eficiência do metabolismo antioxidante e maior acúmulo de nutrientes são perceptíveis, efeitos diretos e indiretos da redução de estresses vegetais, sendo essenciais para recuperação após um período de estresse.
Tecnologias BRANDT
Para auxiliar o produtor a atingir altas produtividades da lavoura mesmo em condições desfavoráveis, a BRANDT desenvolveu uma tecnologia inovadora, o BRANDT Plant Start. Em função do componente orgânico de sua matéria prima exclusiva, o produto tem a capacidade de fisioativar as plantas de soja, melhorando seu potencial produtivo e aumentando sua tolerância a situações de estresse. Entre seus benefícios, estão: uma aplicação segura com alta compatibilidade com a maioria dos defensivos agrícolas e produtos biológicos: rápido estabelecimento inicial das plantas, aumento da área efetiva de absorção das raízes, melhoria do aproveitamento da água, nodulação das plantas e qualidade biológica do solo. O resultado é uma safra mais produtiva.
O BRANDT Completo é focado na reativação metabólica, com ampla ação fisiológica e que atua diretamente no sistema antioxidante/antiestresse das plantas. Sua formulação exclusiva associada a nutrientes essenciais de rápida absorção acelera a recuperação após uma situação de estresse, auxiliando na manutenção do seu potencial produtivo.
Autores: Henrique Placido, Engenheiro Agrônomo e Pesquisador da BRANDT do Brasil. Gabrielle Masson, Engenheira Agrônoma e Técnica de Desenvolvimento de Mercado da BRANDT do Brasil.
Sobre a BRANDT
A BRANDT do Brasil é uma subsidiária da norte-americana BRANDT, que atua desde 1953 no desenvolvimento de tecnologias e sua fabricação para diversas culturas. É especialista em fisiologia, nutrição vegetal e tecnologia de aplicação. Presente em mais de 80 países, com seu propósito de respeitar o investimento do produtor entregando resultados reais no campo por meio de suas tecnologias inovadoras, as quais estão disponíveis numa grande rede de distribuidores. Há seis anos no Brasil, com sede administrativa em Londrina (PR) e a fábrica em Olímpia (SP).
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