Brasileira é morta a facadas por ex-marido na França; filhos presenciaram o crime
25 de outubro de 2024Marcelo Salomão invadiu a casa em que Juliana Oliveira Salomão vivia em Émerainville e a matou
Redação Terra Redação Terra
25 out 2024 – 16h11
(atualizado às 16h36)
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Juliana Oliveira Salomão foi morta a facadas pelo ex-marido Marcelo Salomão
Foto: Reprodução/Redes Sociais
A brasileira Juliana de Oliveira Salomão, de 41 anos, foi assassinada a facadas na frente dos filhos na casa em que vivia na França, na cidade de Émerainville.
O crime ocorreu na quinta-feira, 24. Um dos filhos do casal, um adolescente de 17 anos, tentou defender a mãe e acabou sofrendo um ferimento no braço.
O principal suspeito do caso é o ex-marido de Juliana, Marcelo Salomão.
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Salomão tentou tirar a própria vida logo após o crime e chegou a ser hospitalizado, mas não resistiu e faleceu nesta sexta-feira, 25.
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Na noite anterior, o suspeito invadiu a casa da ex-mulher e cometeu o crime. Os dois não viviam juntos havia cerca de 3 meses. Juliana já tinha relatado sofrer agressões de Marcelo e chegou a obter uma medida protetiva contra ele.
“Ele invadiu a casa dela e cometeu o crime. Os filhos menores estavam lá com ela, foi machucado. Sofreu um corte no braço, mas está fora de perigo. A polícia de lá só falou isso, que ele foi defender ela, mas nada grave. Ela tinha uma medida protetiva. No começo, ela não queria que a gente soubesse sobre as agressões”, disse a irmã de Juliana, Danielle de Oliveira Pigatti, para a TV Globo.
A família, natural de Nova Venécia, no Espírito Santo, ficou sabendo do crime pelas redes sociais. Eles foram notificados do crime pela polícia francesa apenas na manhã desta sexta-feira.
Juliana de Oliveira Salomão morava na França com os três filhos havia cerca de 5 anos. A filha mais velha do casal não estava no país europeu. A família agora estuda como trazer os filhos de Juliana e Marcelo, ambos menores de 18 anos, para o Brasil.
O Ministério das Relações Exteriores acompanha o caso e está em contato com as autoridades locais, assim como com a família da vítima.
Fonte: Redação Terra