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Mais ágil, seguro e econômico, o código aberto tem se consolidado como principal alternativa para organizações que buscam flexibilidade e simplificação na gestão de TI
São Paulo, 25 de fevereiro de 2025 — A virtualização de infraestruturas de TI tem se mostrado um pilar essencial para empresas que buscam melhorar a eficiência e reduzir custos.
Ainda que nos últimos anos a adoção de containers tenha ganhado destaque, as máquinas virtuais (VMs) seguem como uma das espinhas dorsais da computação moderna para aplicativos críticos.
Projeções apontam que este mercado deve saltar dos US$ 38,7 bilhões registrados em 2020 para US$ 189,4 bi até 2027. O crescimento notável é impulsionado por vários fatores.
Avanços tecnológicos, como a integração de inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina (ML) para gerenciamento automatizado de recursos e manutenção preditiva, além da adoção em larga escala da computação em nuvem alimentaram a demanda pela virtualização.
A crescente necessidade de medidas robustas de segurança cibernética e soluções de proteção de dados e de sistemas de TI resilientes que possam dar suporte a forças de trabalho distribuídas também destacaram a importância da virtualização para garantir a continuidade e a flexibilidade dos negócios.
Recentes movimentações no mercado, no entanto, colocaram em xeque as estratégias de virtualização das empresas.
Passando a enfrentar incertezas e custos crescentes, muitas organizações procuram agora opções simplificadas para gerenciar máquinas virtuais que reduzam a complexidade e ofereçam escala, desempenho e segurança.
“É nesse contexto que aparecem as soluções de virtualização open source. Ágeis, flexíveis e com excelente custo-benefício, elas proporcionam a simplificação necessária do gerenciamento da infraestrutura, sem perder escalabilidade e segurança”, explica Thiago Araki, Diretor sênior de tecnologia para a América Latina na Red Hat.
Curva de ‘revirtualização’
O open source surge como alternativa em um momento no qual as empresas parecem caminhar para o que o Gartner chamou de ‘revirtualização’, ou migrações de virtual para virtual.
De acordo com a consultoria, frente aos últimos movimentos do mercado, entre 5% a 20% das organizações já avançaram nessa jornada, que consiste em trocar as soluções atuais de virtualização por um novo hipervisor, geralmente desenvolvido em código aberto.
“Com acesso à inovação de uma comunidade estável, padrões abertos para aumentar a compatibilidade e interfaces de programação de aplicações (APIs) abertas para integração flexível, as tecnologias open source podem ajudar as empresas a construir ambientes virtuais eficientes em data centers e infraestruturas de nuvem”, afirma Boris Kuszka, Diretor de Arquitetos da Red Hat Para América Latina.
De maneira simplificada, a virtualização é o processo que permite a criação de versões virtuais de servidores, armazenamento ou recursos de rede.
Essas máquinas virtuais podem ser facilmente copiadas, replicadas e restauradas, o que permite a continuidade das atividades mesmo em caso de falha de hardware.
Outras de suas vantagens incluem a redução do número de servidores físicos, menor consumo de energia, melhor desempenho e a possibilidade de garantir a continuidade dos negócios por meio de soluções de recuperação de desastres.
A virtualização também simplifica e otimiza o gerenciamento de recursos de TI centralizando o controle e fornecendo ferramentas abrangentes de monitoramento e automação.
Esse nível de controle ajuda os departamentos de TI a responder rapidamente às mudanças nos requisitos de negócios, desenvolver e implantar aplicativos mais rapidamente e melhorar a confiabilidade e o desempenho geral de toda a infraestrutura de tecnologia da informação.
“Modelos de desenvolvimento open source enriquecem esse ecossistema ao fomentar a colaboração e a inovação contínuas, impulsionadas pelas comunidades upstream, que permitem a introdução rápida de tecnologias de virtualização novas e avançadas no mercado”, diz Alexandre Duarte, Vice-presidente de serviços para a América Latina na Red Hat.
Solução competitivaOutro benefício das plataformas open source está no seu custo-benefício. Recente pesquisa revelou que 45% das organizações consideram o custo como um fator decisivo para migrarem de soluções proprietárias para plataformas open source.
Soluções como o Red Hat OpenShift Virtualization, por exemplo, aparecem no pódio das mais mencionadas pelas organizações ouvidas (48%).
ORed Hat OpenShift Virtualization ajuda as empresas a acelerar a migração das máquinas virtuais tradicionais para uma plataforma de infraestrutura moderna e escalável usando uma abordagem rápida e que reduz riscos.
Disponível no Red Hat OpenShift, permite executar cargas de trabalho de máquinas virtuais com uma experiência de gerenciamento consistente e um conjunto de ferramentas e processos que aumentam a eficiência e a flexibilidade das operações.
Setores como educação e saúde, onde a redução de custos operacionais é uma prioridade, já têm se beneficiado da plataforma.
Ao adotar o Red Hat OpenShift Virtualization, a Universidade Finis Terrae, baseada em Santiago, no Chile, conseguiu implementar e executar soluções eficazes para processos acadêmicos e administrativos exigentes, melhorando suas operações sem precisar fazer grandes investimentos em hardware.
A flexibilidade da solução permitiu à instituição migrar para ambientes virtuais sem interromper atividades essenciais, como a matrícula de 10 mil alunos, além de garantir a segurança de dados sensíveis em meio a crescentes ameaças digitais.
A experiência da Universidade, que pode ser replicada por organizações de todos os segmentos e tamanhos, reforça a importância das soluções de virtualização open source, que devem continuar a desempenhar um papel central na evolução das infraestruturas de TI em 2025.
Seja pela flexibilidade, pela redução de custos ou pela integração com tecnologias emergentes como a IA, o futuro da virtualização parece cada vez mais voltado para o código aberto, impulsionando a inovação e o crescimento de empresas em todo o mundo.
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