Crescimento dos casos de leishmaniose em humanos acende sinal de alerta de saúde pública

Crescimento dos casos de leishmaniose em humanos acende sinal de alerta de saúde pública

29 de setembro de 2023 Off Por Marco Murilo Oliveira
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Por Jaime Dias

O tema é extremamente sério e afeta não somente cães, mas também as pessoas: os casos de leishmaniose visceral aumentaram 8% em 2022, segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde. Na comparação com o ano anterior, os registros passaram de 1.936 para 2.095. Essa informação acende o alerta pois é o primeiro crescimento no índice da doença desde 2017, o que eleva o nível de preocupação com esta zoonose. Levantamentos feitos por especialistas indicam que para cada caso em humanos existem 200 cães infectados com o protozoário Leishmania.

A leishmaniose visceral é causada pelo Leishmania a partir da picada do chamado ‘mosquito palha’, nome popular da Lutzomyia longipalpis. Esses vetores são encontrados nas diferentes regiões do país e costumam picar cães e também os seres humanos, o que facilita a disseminação da doença entre as espécies”.

Cães infectados podem apresentar diversos sinais: desânimo, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento progressivo, perda de massa muscular, descamações na pele, feridas no focinho, orelhas, região das articulações e cauda, além de perda de pelos, crescimento exagerado das unhas, vômito e diarreia. Isso não é tudo. A leishmaniose visceral também acomete órgãos internos, como baço, fígado e rins, entre outros.

Fico o alerta aos tutores: caso algum sinal seja observado é preciso levar o animal imediatamente a um médico-veterinário para diagnóstico. Isso porque a doença é potencialmente fatal para os pets. E não somente para eles: no ano passado, 174 pessoas morreram em virtude da doença, apontam dados oficiais do MS”, alerta Jaime Dias.

Prevenção é a palavra-chave para evitar que o mosquito palha transmita a leishmaniose de cão para cão e dos cães para os seres humanos. E a melhor forma de prevenir a doença é manter os animais protegidos contra o mosquito transmissor. E isso tem sido feito com sucesso com o uso de coleiras repelentes contra o mosquito transmissor, item indispensável, prático e eficaz na prevenção desta enfermidade grave e fatal disseminada em todo o Brasil.

Há no mercado coleiras que protegem os cães por até 8 meses contra os mosquitos transmissores da leishmaniose, pulgas e carrapatos. Isso é possível porque ela tem uma combinação exclusiva de três princípios ativos, que ficam em contato com a gordura da pele e pelos do animal, sendo liberados de forma gradativa e contínua durante todo o período de ação. pois utiliza termopolímeros e dermocosméticos que dão mais estabilidade à formulação e contribuem para a redução de reações de pele. Resistente à água e sem cheiro, a coleira é indicada para cães de todas as raças, com segurança absoluta para nossos companheiros.

O crescimento dos casos de leishmaniose visceral tem de ser levado a sério pelas autoridades, pelos especialistas e especialmente pelos tutores. Somos apaixonados pelos pets, cada vez mais membros das famílias. Mas eles não conseguem se proteger sozinhos. Essa responsabilidade é nossa e temos de usar todo o arsenal de soluções disponíveis para proporcionar bem-estar e qualidade de vida aos nossos melhores amigos.

(*) Jaime Dias é médico-veterinário, tem residência direcionada a doenças infecciosas dos animais domésticos pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e é gerente técnico e de marketing de animais de companhia da Vetoquinol Saúde Animal.


Irvin Dias | Texto Comunicação Corporativa


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