Dia Mundial da Saúde Digestiva destaca o câncer colorretal

26 de maio de 2022 Off Por Ray Santos
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Saúde da microbiota é fundamental para evitar essas
e outras doenças do sistema gastrointestinal

Devido à relevância da doença em termos de saúde pública, o câncer colorretal foi escolhido pela Organização Mundial de Gastroenterologia (WGO) para ser o tema da campanha anual do Dia Mundial da Saúde Digestiva de 2022, celebrado em 29 de maio. A neoplasia é a segunda principal causa de morte relacionada ao câncer no mundo. No Brasil, a estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) para o biênio 2020-2022 é de 40.990 novos casos da doença por ano. O câncer colorretal é a segunda neoplasia maligna mais frequente em homens e mulheres, perdendo apenas para o câncer de próstata e de mama, respectivamente. Segundo a WGO na última década houve um aumento preocupante na incidência desse tipo de câncer entre indivíduos mais jovens.

A estimativa é que de 50% a 75% dos casos de câncer colorretal poderiam ser prevenidos com um estilo de vida saudável. Pesquisas recentes demonstram que todos os fatores de risco para o desenvolvimento desses tumores – idade, consumo de álcool e tabaco, falta de atividade física, aumento do peso corporal e alimentação rica em gordura saturada e pobre em fibras, além da ingestão constante de alimentos ultraprocessados – interferem na composição da microbiota intestinal, sugerindo que os microrganismos intestinais e a microbiota podem amplificar ou mitigar a carcinogênese, a capacidade de resposta à terapêutica do câncer e as complicações associadas. E alguns estudos sugerem que a alteração da microbiota intestinal, com maior população de bactérias de potencial patogênico, pode ser determinante para o desenvolvimento do tumor colorretal.

As pesquisas sobre a microbiota intestinal são realizadas desde o século 19 e já existem muitas comprovações sobre a relação dos microrganismos intestinais e a saúde, que incluem desde a prevenção e o auxílio nos tratamentos de doenças intestinais – como constipação e diarreia – até importantes efeitos sobre o sistema imunológico. A microbiota intestinal é relativamente estável em indivíduos sadios, mas pode sofrer alterações pela condição fisiológica, emocional, ingestão de medicamentos e interação das bactérias intestinais. Padrões anormais de microbiota podem ser vistos nas anomalias de peristaltismos intestinais, pós-cirurgias, distúrbios gastrointestinais e gastrohepáticos, estresse, imunodeficiências, ingestão de antibióticos ou em processos de envelhecimento, entre outros.

Vários artigos científicos indicam que o consumo de probióticos e prebióticos pode diminuir o risco de câncer de cólon e de outras doenças intestinais importantes, como a diverticulite, além de favorecer a redução do supercrescimento bacteriano intestinal na síndrome do intestino irritável. Entre os possíveis mecanismos de ação estão redução da resposta inflamatória, inibição de formação de células tumorais e da conversão de substâncias pré-carcinogênicas em carcinogênicas, alteração das atividades metabólicas e da composição da microbiota intestinal, alteração de condições físico-químicas no cólon, produção de compostos antimutagênicos e modulação da resposta imune.

Há consenso de que os alimentos com probióticos possuem um número suficiente de microrganismos vivos capazes de sobreviver ao trânsito gastrointestinal e chegar em grande quantidade para contribuir com o equilíbrio da microbiota do intestino, onde exercem um efeito protetor no metabolismo humano. Os probióticos também têm sido considerados fortes aliados na manutenção da saúde porque controlam o crescimento das bactérias nocivas e promovem a estabilização do ambiente intestinal. Um dos microrganismos mais estudados no mundo é o Lactobacillus casei Shirota, isolado em 1930 pelo cientista japonês Minoru Shirota e utilizado nos leites fermentados da Yakult desde 1935.

No Instituto Central Yakult, localizado em Kunitachi, Tóquio, são realizados intensivos estudos para investigar a microbiota intestinal com objetivo de avaliar o relacionamento com a fisiologia humana. Há estudos indicando, inclusive, que a função regulatória intestinal e imune do L. casei Shirota pode contribuir para a redução do risco de aparecimento de câncer. Para que o sistema de defesa seja forte o suficiente é preciso que o organismo esteja sadio e, para isso, o sistema digestório deve funcionar perfeitamente. É neste sentido que o probiótico L. casei Shirota pode contribuir para a saúde de todas as pessoas.

Mais informações

O Leite Fermentado Yakult completa 87 anos em 2022 e continua sendo o carro-chefe da empresa sediada em Tóquio, no Japão. Desde que o médico Minoru Shirota criou o Leite Fermentado com o exclusivo probiótico Lactobacillus casei Shirota, em 1935, e fundou a Yakult, em 1955, a empresa sempre teve grande preocupação em desenvolver alimentos que beneficiem a saúde das pessoas. Por isso, mantém o Instituto Central Yakult, em Kunitachi, Tóquio, que realiza inúmeros estudos relacionados ao intestino humano. Nos 40 países e regiões em que está presente, a Yakult possui aproximadamente 80 mil comerciantes autônomas (conhecidas como Yakult Ladies) – 32,7 mil no Japão e 47,5 mil em 12 outros países, incluindo o Brasil – que levam os produtos de porta a porta para milhões de consumidores, mesmo nos locais mais distantes. No mundo, mais de 40 milhões de pessoas consomem Leite Fermentado Yakult com Lactobacillus casei Shirota diariamente (resultado de 2020). Para outras informações, basta acessar o site ou as redes sociais da empresa: Facebook e Instagram

Assessoria de Imprensa Yakult


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