Exames regulares permitem diagnóstico precoce do câncer de mama
29 de setembro de 2022O oncologista Ramon Andrade de Mello explica que cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos de idade
O Outubro Rosa é o mês para reforçar o alerta para a importância da detecção precoce para o câncer de mama. “O diagnóstico no início da doença é fundamental para alcançar bons resultados no tratamento. Cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos de idade e, por isso, é importante exames regulares nessa fase da vida”, orienta o médico Ramon Andrade de Mello, professor da disciplina de oncologia clínica do doutorado em medicina da Universidade Nove de Julho (Uninove), do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e PhD em oncologia pela Universidade do Porto, Portugal.
O Ministério da Saúde recomenda que a mamografia de rastreamento seja ofertada para as mulheres entre 50 e 69 anos de idade, a cada dois anos. A orientação é para pacientes que não apresentam sinais nem sintomas suspeitos. “Em aproximadamente 90% dos casos, a própria mulher nota a presença de nódulos no seio, que é a principal manifestação do tumor. Nessas situações, é indispensável procurar um especialista para um diagnóstico mais preciso. Nem sempre um nódulo representa a presença de um tumor”, esclarece o oncologista.
“É muito importante cuidar da saúde para reduzir os fatores de risco como obesidade e sobrepeso, sedentarismo e consumo de bebida alcoólica”, afirma Ramon Andrade de Mello. Segundo o pesquisador, os fatores hereditários também devem ser levados em consideração: “Nesses casos, os testes genéticos podem indicar se a mulher tem predisposição para um diagnóstico futuro de câncer de mama. O exame vai permitir adotar medidas preventivas para evitar a doença e até mesmo para um diagnóstico precoce”.
O oncologista ressalta que novas abordagens, com melhores respostas, têm sido aplicadas para o tratamento do câncer de mama. “Os tradicionais tratamentos com cirurgia, radioterapia e quimioterapia podem estar aliados ou até substituídos pela hormonioterapia e a terapia alvo. Os resultados têm sido bastante positivos”.
Sobre Ramon Andrade de Mello
Pós-doutorado em Pesquisa Clínica no Royal Marsden NHS Foundation Trust (Inglaterra), Ramon Andrade de Mello tem doutorado (PhD) em Oncologia Molecular pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal).
O médico tem título de especialista em Oncologia Clínica, Ministério da Saúde de Portugal e Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO). Além disso, Ramon tem título de Fellow of the American College of Physician (EUA) e é Coordenador Nacional de Oncologia Clínica da Sociedade Brasileira de Cancerologia, membro da Royal Society of Medicine, London, UK, do Comitê Educacional de Tumores Gastrointestinal (ESMO GI Faculty) da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (European Society for Medical Oncology – ESMO), Membro do Conselho Consultivo (Advisory Board Member) da Escola Europeia de Oncologia (European School of Oncology – ESO) e ex-membro do Comitê Educacional de Tumores do Gastrointestinal Alto (mandato 2016-2019) da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (American Society of Clinical Oncology – ASCO).
Dr. Ramon de Mello é oncologista do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e do Centro de Diagnóstico da Unimed, em Bauru, SP.
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