Exército e PM realizam operação em Guarulhos para localizar metralhadoras furtadas de quartel
31 de outubro de 2023Ação é realizada em imóvel de Guarulhos, onde supostamente o armamento estaria escondido
Redação Terra Redação Terra
31 out 2023 – 07h53
(atualizado às 08h35)
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Nove metralhadoras do Exército foram encontradas na madrugada de sábado passado, 21, em São Roque. Elas estavam no lamaçal de uma área de mata.
Nove metralhadoras do Exército foram encontradas na madrugada de sábado passado, 21, em São Roque. Elas estavam no lamaçal de uma área de mata.
Foto: Divulgação/Polícia Civil de São Paulo / Estadão
Equipes do Exército e da Polícia Militar (PM) realizam na manhã desta terça-feira, 31, uma operação conjunta para localizar quatro metralhadoras que foram furtadas em setembro do Arsenal de Guerra, em Barueri (SP). A ação é realizada em Guarulhos, região da Grande São Paulo. Outras 17 já foram recuperadas, no Rio de Janeiro e em São Roque, cidade do interior paulista.
Veja o momento em que polícia do Rio recupera metralhadoras furtadas do Exército em São Paulo:
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Os mandados de busca e apreensão são para residências em que os armamentos, todos antiaéreos e de calibre .50, podem estar guardados. Até o momento, nenhuma dessas armas foi localizada, bem como os suspeitos também não foram presos.
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Militares cortaram luz intencionalmente e usaram carro oficial para furtar metralhadoras, diz TV
De acordo com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, o armamento teria como destino as facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV).
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As metralhadoras foram furtadas entre os dias 5 e 8 de setembro. As investigações apontam que militares teriam cortado intencionalmente a luz do do Arsenal de Guerra do Exército para cometer o crime, conforme o Jornal Nacional, da TV Globo.
Com o corte de energia, o sistema de segurança parou de funcionar. Na perícia, foram encontradas impressões digitais de militares do quartel em alguns quadros de luz.
Polícia recupera nove das 21 metralhadoras furtadas do Exército em São Roque (SP):
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Sete militares são investigados pelo caso, e agora, os investigadores avaliam se os indícios reunidos até o momento são suficientes para pedir à Justiça a prisão dos suspeitos. Os sigilos bancário e fiscal foram pedidos e pode ajudar a identificar quem negociou as armas com o crime organizado.
Como furto foi percebido
Polícia Civil encontra metralhadoras furtadas de arsenal do Exército
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Foto: Divulgação/Polícia Civil
A última vez que as armas foram recontadas no arsenal foi no dia 6 de setembro, e a partir do dia 7, foi verificado somente se a porta do depósito estava lacrada. Mais de 30 dias depois, no dia 10 de outubro, um subtenente viu sinais de arrombamento no local, e percebeu que o lacre numerado havia sido trocado.
Os militares responsáveis por conferir se o lacre era o mesmo colocado no dia 6 de setembro estão sendo investigados por infrações disciplinares. As impressões digitais de um cabo, motorista do então diretor do arsenal de guerra, o tenente-coronel Rivelino Barata de Souza Batista, também foram encontradas por peritos.
O motorista não tinha autorização para circular pelo local, mas a suspeita é de que ele tenha aproveitado o livre acesso que tinha ao quartel como homem de confiança.
Além disso, a principal linha de investigação aponta que ele teria usado uma viatura oficial do diretor para tirar as metralhadoras do quartel sem levantar suspeitas. Militares confirmaram à reportagem que o carro do diretor raramente era revistado quando chega ou sai do quartel. O tenente coronel não é investigado no inquérito que apura o furto. Ele foi exonerado do cargo e será transferido.
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Fonte: Redação Terra