Análise de Mídia – 06/08/2025 – Folha de S. Paulo informa que a bancada ruralista cancelou a reunião que faria nesta terça (5) sobre o tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil para priorizar protestos contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A assessoria da bancada negou que o cancelamento tenha ocorrido para priorizar as manifestações a favor do ex-presidente e afirmou que a reunião não ocorreu por falta de quórum.
“Os parlamentares tinham agenda na Câmara e não poderiam comparecer”, informou, em nota. A oposição fez uma coletiva de imprensa e protesto em frente ao Congresso na manhã desta terça para cobrar anistia para Bolsonaro e a revogação da prisão do ex-presidente. Grande parte da bancada ruralista participou desse protesto.
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– Globo Rural divulga que o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Caio Carvalho, afirmou nesta terça-feira (5/8), que as tarifas de importação impostas recentemente pelos Estados Unidos a diversos produtos brasileiros devem ser enfrentadas com foco em negociação e diplomacia.
Segundo ele, apesar de alguns setores terem ficado de fora do chamado “tarifaço”, o cenário atual exige uma atuação coordenada entre o setor privado e o governo federal, disse durante participação no Congresso da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav). Leia +: https://bit.ly/3UKWQBV
– G1 divulga que a ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta terça-feira (5) que acredita na exclusão de itens como carne e café do aumento de tarifas anunciado pelos Estados Unidos contra produtos brasileiros.
Segundo a ministra, a expectativa do governo é que, diante de pesquisas de opinião e do impacto inflacionário sobre esses produtos, o governo norte-americano recue.
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– O Globo fala que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva avalia elevar a exigência de frutas e mel na fabricação local de sucos, iogurtes e sorvetes industrializados como uma forma de aumentar a absorção doméstica de produtos afetados pelo tarifaço dos Estados Unidos.
A proposta é estudada pelo Ministério da Agricultura e da Pecuária e foi apresentada a empresários durante reunião nesta segunda-feira, mas depende de mudanças em regulamentações.
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– Agro Estadão informa que os distribuidores de insumos agrícolas e veterinários associados à Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav) atingiram um faturamento total de R$ 167 bilhões no último ano.
A prévia dos dados foi anunciada nesta terça-feira, 05, durante a abertura do 14ª Congresso Andav. O volume é 10,5% superior ao registrado em 2023 (R$ 151 bilhões).
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– Valor Econômico divulga que o diretor financeiro da BB Seguridade, Rafael Sperendio, disse nesta terça-feira que houve uma “reação” do seguro agrícola no início do terceiro trimestre, após a queda nas emissões no primeiro semestre. A composição do Plano Safra atual, segundo ele, com foco maior no pequeno e médio produtor, favorece mais a BB Seguridade do que a composição do plano passado.
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– Poder 360 informa que o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, afirmou nesta 3ª feira (5.ago) que o setor mineral quer garantir sua permanência na nova Lei Geral de Licenciamento Ambiental, sem alterações nas regras de segurança de barragens, que são reguladas por normas próprias.
Sobre críticas de que o projeto afrouxaria as normas, Jungmann afirmou em coletiva de imprensa que o tema não é abordado pelo PL (Projeto de Lei) 2.159/2021, que trata do novo marco do licenciamento ambiental.
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– Folha de S. Paulo divulga que deputados e senadores de oposição, majoritariamente do PL, sentaram nas mesas dos plenários da Câmara e do Senado com a intenção de impedir que haja sessão plenária nesta terça-feira (5), dia em que o Congresso retoma os trabalhos após o recesso.
Os parlamentares afirmam que vão obstruir as sessões até que os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PR), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AL), decidam colocar em votação os temas que interessam ao bolsonarismo, como anistia aos acusados de golpismo, fim do foro privilegiado e impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), a anistia será levada para votação caso Motta saia do país, o que levaria o primeiro vice-presidente, Altineu Côrtes (PL-RJ) a comandara a Casa.
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– O Globo informa que os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), cancelaram as sessões que haviam sido agendadas para esta terça-feira após integrantes da oposição obstruírem o andamento dos trabalhos e ocuparem as tribunas das duas Casas.
O movimento dos oposicionistas ocorreu em reação à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Alcolumbre chamou de “exercício arbitrário” a ocupação da Mesa Diretora e cancelou a sessão.
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– Estadão fala que o PL encomendou pesquisas para testar no eleitorado a radicalização do discurso de puxadores de voto em 2026.
O objetivo é avaliar, internamente, o que funciona e o que “não cola” em declarações dadas, por exemplo, nos protestos a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro que ocorreram no último domingo, 3.
Sem os campeões de votos Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Carla Zambelli (PL-SP) nas urnas no ano que vem, a legenda precisará investir em novos nomes para frear o encolhimento da bancada no Congresso e garantir um fundo partidário robusto.
Uma das apostas recai novamente sobre Nikolas Ferreira (PL-MG), principal trunfo do bolsonarismo nas redes sociais e deputado federal mais votado do País em 2022.
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Análise de Mídia – 07/08/2025– Folha de S. Paulo informa que o agronegócio brasileiro, já pressionado em diversos setores pela sobretaxa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que passa a valer nesta quarta-feira (6), teme que a ameaça de uma nova retaliação se concretize em um dos pontos mais frágeis de sua cadeia produtiva: os fertilizantes.
Conforme informações obtidas pela Folha, representantes do agro, tanto de empresas quanto da bancada ruralista no Congresso, fizeram chegar o alerta ao Itamaraty sobre possíveis sanções que o Brasil pode sofrer, a partir da sexta-feira (8), devido às negociações que detém com a Rússia, que hoje é o maior vendedor de fertilizantes ao Brasil.
A Frente Parlamentar Agropecuária não comenta o assunto. O clima geral, no entanto, é de apreensão.
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– Valor Econômico divulga que o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), afirmou nesta quarta-feira (6) que a obstrução das votações pela oposição no Congresso Nacional vai continuar.
Ele disse que não há “liberdade institucional” no Brasil. O protesto de deputados e senadores é contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
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– Folha de S. Paulo destaca que a decisão sobre vetos ao novo licenciamento ambiental e a construção de uma proposta complementar deve passar por uma decisão política, não só técnica, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo auxiliares do petista e ministros.
Semanas após a aprovação da proposta no Congresso Nacional, ministérios envolvidos nas discussões finalizaram a análise técnica do texto e chegaram a um acordo do que sugerir ao presidente da República.
Uma atualização da lei de licenciamento é uma demanda tanto de ambientalistas quanto do agronegócio e de setores da indústria, mas há divergências em como fazê-lo.
O texto foi aprovado em julho deste ano sob fortes críticas do primeiro grupo, com amplo apoio da bancada ruralista, principal ala do Congresso.
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– Folha de S. Paulo informa que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) afirmou nesta quarta-feira (6), dia em que entra em vigor a sobretaxa de 50% dos EUA a produtos brasileiros, que o governo deve editar uma MP (medida provisória) com o plano de contingência e priorizar os pequenos produtores. Haddad afirmou também que foi agendada uma reunião para a próxima quarta (13) com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent.
Segundo o chefe da equipe econômica, o texto está pronto e será encaminhado pela Fazenda ainda nesta quarta, mas o anúncio das medidas cabe ao Palácio do Planalto.
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– Globo Rural fala que o conflito tarifário afeta 77,4% dos embarques de produtos do agronegócio do Brasil para os Estados Unidos.
A avaliação é do Centro de Estudos do Agronegócio (FGV Agro). A elevação da tarifa de importação de 10% para 50% imposta ao Brasil começou a valer nesta quarta-feira (6/8).
De acordo com dados de exportação de 2024, os embarques de produtos do agro brasileiro para o mercado americano somaram US$ 12,08 bilhões.
Desse montante, apenas US$ 2,7 bilhões (22,6%) continuam com tarifa de importação de 10%. O restante, US$ 9,4 bilhões (77,4%), está sob a tarifa de 50%.
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– Folha de S. Paulo divulga que o presidente Donald Trump determinou nesta quarta-feira (6) a aplicação de uma taxa adicional de 25% sobre as importações da Índia em retaliação pelo país adquirir petróleo da Rússia.
A nova ordem amplia para 50% a sobretaxa imposta aos indianos, que passará a ser válida daqui a 21 dias. Trata-se de uma retaliação indireta à Rússia por não ceder aos apelos dos Estados Unidos de encerrar a guerra com a Ucrânia.
No decreto em que anuncia a retaliação à Índia, Trump também ameaça outros países que importam óleo “direta ou indiretamente” da Rússia, caso do Brasil.
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– Globo Rural fala que o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou nesta quarta-feira (6/8) que confia no diálogo entre a diplomacia brasileira e a Casa Branca para incluir outros produtos agropecuários na lista de exceções ao tarifaço dos Estados Unidos.
Ele criticou diretamente o presidente Donald Trump e disse que o mundo não precisa de um “imperador ou um tirano” para ditar as regras.
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– Globo Rural destaca ainda que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou nesta quarta-feira (6/8) que os impactos do tarifaço dos Estados Unidos sobre a economia gaúcha aumentam a importância de uma medida para a renegociação de dívidas dos produtores rurais do Estado.
Ele defendeu a aprovação, pelo Senado Federal, do projeto de lei 5.122/2023, que autoriza o uso de recursos do Fundo Social do Pré-Sal para o refinanciamento do passivo de agricultores e pecuaristas afetados por eventos climáticos nos últimos anos.
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– Agro Estadão informa que o Ministério do Comércio da República Popular da China anunciou nesta quarta-feira, 06, uma prorrogação da investigação para aplicar medidas de salvaguarda sobre a importação de carne bovina.
Até então, a data para a finalização dos trabalhos era o final de agosto. Agora, o novo prazo é 26 de novembro.
O processo, iniciado no final do ano passado, é acompanhado por exportadores do mundo todo, principalmente, pelo Brasil.
O país asiático é o principal mercado da carne bovina brasileira, com 1,3 milhões de toneladas embarcadas em 2024, o que gerou uma receita de R$ 5,9 bilhões.
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– Folha de S. Paulo fala que o tarifaço aplicado por Donald Trump sobre os produtos brasileiros que entram nos Estados Unidos pode levar à perda de 146,6 mil empregos formais e informais no país em um intervalo de até dois anos.
É o que aponta um levantamento da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) divulgado nesta semana.
O cálculo já considera as exceções à sobretaxa de 50% que foram estabelecidas em decreto do presidente americano, que acabou isentando quase 700 produtos do tarifaço, ou 43% do total exportado pelo Brasil aos EUA em 2024.
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– Vaivém das Commodities, da Folha de S. Paulo, divulga que os efeitos do tarifaço de Donald Trump ainda estão por vir.
A balança comercial do mês passado já aponta desaceleração nas exportações do agronegócio para os americanos, mas ainda sem grandes mudanças.
Café e carne bovina, dois dos produtos que entraram na lista de punição do presidente americano, estiveram entre as quedas.
A carne bovina repete, em julho, o desempenho de junho, e o café teve a menor exportação do ano, uma tendência, porém, que também ocorreu no ano passado.
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– O Globo destaca que os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciaram nesta quarta-feira a convocação de sessões para interromper a obstrução que está sendo feita pela oposição após a prisão do ex- 07 de agosto de 2025 presidente Jair Bolsonaro.
Alcolumbre vai convocar uma sessão virtual para votar o texto que estipula a isenção de Imposto de Renda para quem recebe até dois salários mínimos.
Em nota, o presidente do Senado afirmou que não vai tolerar “intimidações”.
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– Folha de S. Paulo informa que o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), ameaçou com suspensão de seis meses de mandato os deputados que se mantiverem amotinados no plenário da Casa, para tentar impedir a realização das sessões.
A punição recebeu apoio dos líderes da maioria dos partidos.
Motta reuniu as lideranças nesta quarta (6) na residência oficial do presidente da Câmara para discutir o que fazer com os deputados bolsonaristas que tomaram a mesa da Presidência da Casa em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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– Valor Econômico divulga que horas depois de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), flexibilizar a decisão que decretou a domiciliar de Jair Bolsonaro, a defesa do ex-presidente entrou com um recurso questionando a prisão.
Na manhã de quartafeira (6), Moraes autorizou visitas de familiares sem necessidade de decisão judicial. Antes, só os advogados de Bolsonaro poderiam visitá-lo sem comunicação prévia ao STF.
A defesa optou por ingressar com um recurso chamado de “agravo regimental”, que serve para questionar decisões monocráticas.
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