Análise de Mídia – 27/01/2025 – Foto: Senado Federal
– Coluna do Estadão destaca que medida desnecessária, ineficiente, desvio de foco, decisão de aloprados.
Essas são algumas das expressões usadas pela bancada do agronegócio no Congresso ao avaliar o anúncio na sexta-feira, 24, de que o governo Lula atuará na redução da alíquota de importação de alimentos para tentar diminuir o preço dos produtos no Brasil.
A medida não traz nenhuma garantia de queda da inflação e, por ora, o presidente Lula apenas comprou mais uma briga com congressistas da maior frente parlamentar da Câmara e do Senado.
“Não vejo motivos para importação de alimentos. O governo mais uma vez não faz o dever de casa de cortar gastos, cria desconfiança que gera aumento de inflação, de juros e do dólar. É isso que está aumentando os preços; não há nenhum desequilíbrio no agronegócio brasileiro. Será que o governo está procurando jogar a culpa para o setor? Não vai colar”, afirmou à Coluna do Estadão a senadora e ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP-MS). Ela é coordenadora política no Senado da FPA – Frente Parlamentar da Agropecuária.
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– O Globo | Hostil a Lula mesmo com acenos do governo, agronegócio já sinaliza à centro-direita para 2026
– Poder 360 | Medida desesperada, diz FPA sobre reduzir imposto de alimentos
– CNN Brasil | Líder da FPA critica medida do governo para diminuir preços dos alimentos
– CNN Brasil | Isenção de importação de alimentos tem resistência da bancada ruralista
– CNBC Brasil | Lupion: O Agro faz a sua parte, apesar dos desafios econômicos
– Revista Globo Rural | Setor critica propostas do governo para baratear alimentos– Folha de S. Paulo informa que o ministro das Relações Exteriores espanhol, José Manuel Albares, pediu na sexta-feira (24) a ratificação do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul “o mais rápido possível”, após se reunir com seu homônimo francês, Jean-Noel Barrot, que reiterou sua oposição.
A Espanha “vai fazer o possível para que ele seja ratificado rapidamente”, assegurou Albares durante uma coletiva de imprensa conjunta em Paris, onde conversou com seu homólogo sobre a relação bilateral e as crises internacionais.
A UE e quatro membros do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) finalizaram em dezembro as negociações de um acordo comercial que tem como objetivo criar uma zona livre de comércio para 700 milhões de pessoas.
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– Poder 360 fala que o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou nesta 6ª feira (24.jan.2025) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer um “novo Plano Safra” para estimular a produção de alimentos básicos e tentar baratear esses itens.
Em 2024, o petista lançou o pacote para o ciclo de produção 2024/2025 com valor recorde, acima de R$ 475,5 bilhões.
“O presidente determinou que a gente comece a discutir medidas de estímulo, um novo Plano Safra, que estimule mais os alimentos na mesa da população. É a partir disso, então, que nós vamos se debruçar. Além disso, levar mais tecnologia, principalmente, para os pequenos produtores para que eles possam aumentar a produtividade e, com isso, conter a inflação dos alimentos”, disse Fávaro.
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– O Globo divulga que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) divulgou uma carta, nesta sexta-feira, na qual pressionou o governo Lula (PT) a assentar 100 mil famílias que, nos cálculos do movimento, seguem acampadas pelo país.
Além de criticar a atuação do governo petista e contestar os cálculos de assentamentos divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, o MST também criticou o Congresso Nacional pelo que classificou como “atuação perversa” em defesa do agronegócio.
O documento, assinado pela coordenação nacional do MST, marcou a conclusão de quatro dias de reunião da cúpula do grupo, em Belém (PA).
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– Globo Rural destaca que as vendas de café da safra brasileira 2024/25 chegaram a 85% da safra esperada para este ciclo.
Houve um avanço de seis pontos percentuais em relação ao mês anterior. Os dados são da Safras & Mercado, que destaca também que o fluxo de vendas segue acelerado em comparação ao mesmo período do ano passado, quando os produtores haviam negociado 74% da safra.
As vendas também estão à frente da média dos últimos cinco anos (2019-2023), que indicava a comercialização de 77% da produção.
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– Globo Rural fala ainda que as vendas de máquinas agrícolas devem “caminhar de lado”, sem variação em 2025, e repetir as 48,9 mil unidades comercializadas em 2024, estimou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
O motivo para a estabilidade, segundo a entidade, são os altos juros praticados no país. A atual taxa de juros do Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota), pelo Plano Safra do governo federal, está em 10,5% para os médios e 11,5% para os grandes produtores.
O volume de recursos anunciado para 2024/25 foi de R$ 12,3 bilhões.
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– Valor Econômico divulga que o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a demarcação da Terra Indígena Toldo Imbu, no município de Abelardo Luz, em Santa Catarina.
Na decisão, o ministro argumentou que ainda há embargos pendentes de análise no processo que trata da tese do marco temporal.
Em setembro de 2023, o STF declarou a tese inconstitucional, mas Mendonça ficou vencido.
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– Globo Rural informa que a JBS anunciou na manhã desta segunda-feira (27/1) a compra de 50% da Mantiqueira, um negócio que marca a estreia da maior empresa de carne bovina do mundo no segmento de ovos.
A conclusão efetiva do negócio ainda vai depender do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O acordo é também uma união de líderes.
A JBS domina o mercado global de carne bovina, e a Mantiqueira é a maior do mercado de ovos na América do Sul.
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– O Globo divulga que ministros que participaram da reunião que discutiu medidas para conter a inflação de alimentos deixaram o encontro com a avaliação de que ainda não se chegou a uma solução efetiva de curto prazo para reduzir os preços nos supermercados.
Foram mais de três horas de discussão com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sem que chegassem a uma ideia factível para baixar os preços na velocidade que o chefe do Executivo quer.
Depois do encontro, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, falou à imprensa que o governo vai reduzir imposto de importação para enfrentar o problema.
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– O Globo destaca que pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira mostra que o índice de aprovação ao governo Lula (PT) recuou cinco pontos, de 52% para 47%, e ficou pela primeira vez atrás do percentual dos que reprovam a atual gestão.
Segundo o levantamento, 49% agora dizem desaprovar a atuação do presidente, dois pontos a mais do que o índice dos que aprovam.
Como a margem de erro da pesquisa é de 1 ponto, os índices de aprovação e desaprovação ainda estão tecnicamente empatados, no limite da margem.
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– Folha de S. Paulo divulga que o PSD de Gilberto Kassab resiste ao desenho de reforma ministerial proposta pela cúpula da Câmara dos Deputados para acomodar o atual presidente da Casa, Arthur Lira (PPAL), no primeiro escalão de Lula (PT).
O plano que vem sendo tocado pelo provável futuro presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), prevê que Lira ocupará o Ministério da Agricultura, hoje comandado pelo senador licenciado Carlos Fávaro, que é do PSD.
O partido de Kassab —que hoje integra o secretariado do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP)— é contra e busca outra configuração.
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– Valor Econômico informa que após conversar com diversos líderes partidários, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Alexandre Padilha, decidiu procurar os presidentes das legendas aliadas somente após a eleição das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, de modo que o Palácio do Planalto não acabe tendo que se envolver em negociações para solucionar os impasses que ainda restam na divisão de espaços na cúpula do Congresso e nos comandos das comissões temáticas.
Segundo o Valor apurou, essas conversas preliminares ocorrem no contexto do pedido feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o ministro vá consultando os aliados sobre a conjuntura política e o próximo biênio.
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