Carnaval
O Carnaval já começou. E a grande mobilização de pessoas para as cidades turísticas é promessa de agito também na economia.
Uma projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que o Carnaval 2025 deve movimentar, em todo o país, cerca de R$ 12 bilhões em faturamento.
Com isso, a edição da folia deste ano pode ser a mais lucrativa desde 2015, com crescimento de mais de 2% em relação ao ano passado.
Dados das Secretarias de Turismo dos estados revelam a expectativa de que as celebrações carnavalescas populares mobilizem mais de 53 milhões de foliões nas capitais e cidades do interior.
Se as projeções se confirmarem, haverá um aumento de 8% no número de pessoas que vão participar das diversas modalidades de carnaval oferecidas nas cidades, desde os blocos de rua, as festas nos clubes ou mesmo nos sambódromos das maiores capitais.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, afirma que as movimentações de viajantes no Carnaval aquecem bastante a economia das cidades.
O turismo gera empregos e aumenta a renda de milhares de famílias. É uma verdadeira indústria, que replica ganhos para diversos segmentos, desde os vendedores ambulantes até o setor de bares e restaurantes, bem como para os empresários do setor hoteleiro.
As regiões com maior oferta de atrativos para o Carnaval são as que atraem maiores ganhos para a economia.
É o caso do Rio de Janeiro, São Paulo e a Bahia. Amovimentação econômica esperada para a cidade do Rio de Janeiro, no Carnaval 2025, com os seus quase 500 blocos de rua e o espetáculo dos desfiles das Escolas de Samba, na Marquês de Sapucaí, é de cerca de R$ 5,5 bilhões, de acordo com a RioTur.
Em São Paulo, a projeção é ainda maior: R$ 6,4 bilhões, segundo o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), da Setur-SP. Estão regularizados mais de 700 blocos de rua.
Na Bahia, são esperados mais de 3,5 milhões de visitantes, gerando receita estimada em R$ 7 bilhões. Só na capital, Salvador, estima-se a presença de mais de 850 mil turistas brincando o Carnaval nos seus tradicionais circuitos, de acordo com o Observatório do Turismo da Secretaria de Cultura.
Reportagem, Max Gonçalves