Guia antifraude para a Black Friday: Especialista dá dicas para consumidores ficarem em alerta
29 de novembro de 2024Bruno Trigo, gerente sênior de risco da 99Pay, conta digital da 99, ressalta que a educação e conscientização são importantes aliadas para não cair em fraudes;
São Paulo, novembro de 2024 – Entre as datas de varejo mais esperadas pelos brasileiros, a Black Friday, que acontece no próximo dia 29, inicia a temporada de compras para presentes de fim de ano e oportunidade para adquirir os produtos desejados. Ao mesmo tempo em que movimenta o comércio em geral, também atrai fraudadores dispostos a aplicarem golpes financeiros pela internet.
Durante o período, criminosos aproveitam o alto volume de compras para aplicarem fraudes, desde falsos descontos em sites clonados até pagamentos via Pix ou boletos para contas suspeitas. Segundo a edição de 2024 do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, na última edição da Black Friday o número de casos de estelionato pela internet cresceu 13,6%. O levantamento apontou que, em média, foram 400 tentativas de fraude por hora.
Para Bruno Trigo, gerente sênior de risco da 99Pay, conta digital da 99, a conscientização do consumidor e a vigilância constante são as melhores aliadas contra golpes virtuais. “Não apenas o cliente, mas as empresas também devem promover campanhas de conscientização contra golpes e fraudes online, a fim de educar o consumidor e promover um ambiente de compras mais seguros”, comenta o executivo.
Pensando nisso, o especialista separou alguns pontos de atenção para alertar os consumidores durante o período. Confira:
- Promoções falsas:
Atenção para ofertas extremamente atraentes ou descontos muito agressivos sendo anunciados nas redes sociais, muitas vezes divulgadas por perfis fraudulentos ou lojas inexistentes. “Para se proteger desse tipo de conteúdo, é importante que o consumidor desconfie de promoções muito vantajosas ou com valores absurdamente baixos, além de verificar a autenticidade dos sites antes de efetuar a compra e realizar qualquer transação”, esclarece Trigo.
- Sinais de alerta:
Atenção aos sinais como sites com erros de ortografia ou aparência amadora e lojas que não possuem informações claras sobre as regras de troca ou devolução de mercadorias. “Uma boa prática é pesquisar o nome da loja, conferir a sua avaliação e reclamações em sites como o Reclame Aqui, por exemplo, pode ajudar o consumidor a não cair em golpes”, explica. “Além disso, mensagens que exijam ações urgentes como ‘compre agora’ ou ‘última unidade disponível’, principalmente se vierem de canais não oficiais, devem gerar sinais de desconfiança ao cliente”, reforça o especialista.
- Phishing:
A ideia aqui é, como o próprio termo diz, “pescar” informações dos usuários. “O phishing é uma das formas mais comuns de golpe e a estratégia é utilizada por fraudadores que se passam por empresas conhecidas. Os ataques podem acontecer de forma geral ou direcionada e o maior objetivo dos golpistas é manipular os usuários para obter informações confidenciais. Por isso, a recomendação aqui é evitar compartilhar dados sigilosos no ambiente online”, orienta Trigo.
- Meios de pagamento suspeitos:
Ao realizar compras online, é recomendável que o cliente opte por meios de pagamento confiáveis como cartões de crédito virtuais ou plataformas intermediárias de pagamento seguros, que adicionam uma camada de segurança. “Evite transferências diretas, como Pix ou boletos, em sites desconhecidos ou sem a reputação comprovada, porque esses métodos podem dificultar o estorno de valores em casos de fraudes”, reforça Bruno. “Sempre verifique também se o site é protegido por algum certificado de segurança antes de inserir dados bancários”, finaliza.
Sobre a 99
A 99 é uma empresa de tecnologia que oferece conveniência e soluções para as necessidades dos brasileiros. O aplicativo faz parte da companhia global Didi Chuxing (“DiDi”) e, no Brasil, conecta milhões de pessoas a serviços financeiros e de mobilidade.
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