Luisa Stefani e Gabriela Dabrowski alcançam as quartas de final em Indian Wells

Luisa Stefani e Gabriela Dabrowski alcançam as quartas de final em Indian Wells

16 de março de 2023 Off Por Ray Santos
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Tenista paulistana e canadense buscam vaga na semifinal contra dupla de japonesa e tenista da Indonésia

Março, 2023 – Luisa Stefani, número 30 do mundo, e a canadense Gabriela Dabrowski, 6ª colocada, classificaram-se na noite desta terça-feira (14) para as quartas de final do WTA 1000 de Indian Wells, na Califórnia. A dupla derrotou a parceria da chilena Alexa Guarachi e da neozelandesa Erin Routliffe por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 6/4, após 1h13min. A dupla rival havia derrotado as cabeças de chave 5, as chinesas Yifan Xu e Zhaoxuan Yang.

“Ótimo jogo, fomos muito bem do começo ao fim. Sacamos bem o tempo inteiro e elas sacaram melhor no segundo set, quando ficamos mais erráticas, mas por mérito delas. No geral foi um ótimo jogo. Muito limpas e agressivas também na rede. Animada para as quartas de final na quinta-feira (16)”, disse Luisa, patrocinada pela Fila e Faros Invest, embaixadora XP COB e que conta com os apoios da Liga Tênis 10 e Bolsa Atleta.

Stefani e Dabrowski voltam a jogar na quinta-feira contra a dupla da japonesa Miyu Kato e da jogadora da Indonésia, Aldila Sutjiadi, que passaram pela dupla 2ª favorita formada pelas americanas Jessica Pegula e Coco Gauff.

A brasileira e a canadense retomaram a parceria após o sucesso de 2021, quando foram campeãs no WTA 1000 de Montreal, no Canadá, vices em Cincinnati e San Jose, nos EUA. A dupla disputava a semifinal do US Open quando Luisa machucou o joelho e ficou um ano parada. No retorno da paulistana, em setembro de 2022, elas jogaram juntas e conquistaram o título no WTA 250 de Chennai, na Índia.

Fazendo história na carreira – Luisa Stefani, 25 anos, começou a jogar tênis aos 10 anos, na B.Sports, no bairro de Perdizes, em São Paulo (SP), onde nasceu. Disputou as chaves principais dos quatro Grand Slams juvenis e foi à semifinal de duplas do US Open juvenil em 2015, quando chegou à 10ª posição do ranking mundial juvenil. Foi para os Estados Unidos para estudar e jogar tênis. No circuito universitário jogou pela Pepperdine University, na Califórnia. Entre 2015 e 2018, ainda no circuito universitário americano, dedicou-se parcialmente ao circuito profissional da ITF. Optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018.

Ganhou destaque nas duplas no profissional e começou a colher resultados em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent. Em 2020, ganhou o WTA 125 de Newport Beach e comemorou o título do WTA de Lexington. Terminou o ano como 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Em 2021, foi à final no WTA 500 de Abu Dhabi, alcançando o top 30 – primeira tenista do Brasil desde 1976. E o vice-campeonato do WTA 1000 de Miami fez com que subisse para a 25ª posição – então a melhor de uma brasileira desde que o ranking WTA foi criado em 1975.

Nos Jogos de Tóquio, conquistou a inédita medalha de bronze olímpica para o Brasil ao lado de Laura Pigossi. Continuou subindo no ranking e chegou a ocupar o nono lugar no início de 2022. No retorno ao circuito, após a cirurgia no joelho, conquistou três títulos neste final de temporada 2022: WTA 250 de Chennai, na Índia, WTA 1000 de Guadalajara, no México, e WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai, retornando ao Top 50 no ranking da WTA. Começou 2023 com os títulos do WTA 500 de Adelaide, na Austrália, Duplas Mistas no Australian Open e o WTA 500 Abu Dhabi.

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ZDL


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