Luisa Stefani finaliza a temporada no top 50 com a conquista de três títulos
1 de dezembro de 2022Paulistana venceu na Índia, no México e no Uruguai, no retorno ao circuito em 14 de setembro, após ausência de um ano por conta da lesão no joelho
Novembro, 2022 – Luisa Stefani voltou ao top 50 do mundo em nova tabela divulgada nesta semana pela WTA, a Associação das Tenistas Profissionais. A jogadora subiu seis posições com a conquista no WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai, ao lado da carioca Ingrid Martins, no sábado (26).
Luisa encerrou a temporada 2022, que começou em meados de setembro para ela, após um ano parada por conta da cirurgia no joelho. Apesar de jogar apenas pouco mais de dois meses e seis torneios, a tenista ganhou três deles. Voltou ao circuito logo com o troféu no WTA 250 de Chennai, na Índia, com a canadense Gabriela Dabrowski. Em seguida, venceu o WTA 1000 de Guadalajara, no México, com a australiana Storm Sanders e, para fechar, ganhou o evento uruguaio. Luisa retornou com o ranking 718º e acumulou um salto de 670 posições ao finalizar a temporada no 48º lugar.
“Estou muito feliz por terminar o ano vencendo três de seis torneios. E poder entrar no top 50, depois de ir a quase zero, é muito legal. Estou também muito aliviada por terminar a temporada saudável. Essa é a principal parte. Agora, é comemorar e descansar um pouco nas próximas semanas de férias. Estou animada para depois iniciar a pré-temporada e que 2023 seja um grande ano”, celebrou Luisa, patrocinada pela Fila, Faros Private XP e XP Investimentos e que conta com os apoios da Liga Tênis 10 e Bolsa Atleta.
Fazendo história na carreira – Luisa Stefani, 25 anos, começou a jogar tênis aos 10 anos, na B.Sports, no bairro de Perdizes, em São Paulo (SP), onde nasceu. Disputou as chaves principais dos quatro Grand Slams juvenis e foi à semifinal de duplas do US Open juvenil em 2015, quando chegou à 10ª posição do ranking mundial juvenil. Foi para os Estados Unidos para estudar e jogar tênis. No circuito universitário jogou pela Pepperdine University, na Califórnia. Entre 2015 e 2018, ainda no circuito universitário americano, dedicou-se parcialmente ao circuito profissional da ITF. Optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018.
Ganhou destaque nas duplas no profissional e começou a colher resultados em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent. Em 2020, ganhou o WTA 125 de Newport Beach e comemorou o título do WTA de Lexington. Terminou o ano como 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Em 2021, foi à final no WTA 500 de Abu Dhabi, alcançando o top 30 – primeira tenista do Brasil desde 1976. E o vice-campeonato do WTA 1000 de Miami fez com que subisse para a 25ª posição – então a melhor de uma brasileira desde que o ranking WTA foi criado em 1975.
Nos Jogos de Tóquio, conquistou a inédita medalha de bronze olímpica para o Brasil ao lado de Laura Pigossi. Continuou subindo no ranking e chegou a ocupar o nono lugar no início de 2022. No retorno ao circuito, após a cirurgia no joelho, conquistou três títulos neste final de temporada 2022: WTA 250 de Chennai, na Índia, WTA 1000 de Guadalajara, no México, e WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai, retornando ao Top 50 no ranking da WTA.
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