MS sofre com bloqueio de estradas por indígenas e MST
26 de novembro de 2024Protestos foram independentes e afetaram diversas regiões do estado
Por redação | Agrofy News
Manifestantes do MST bloqueiam BR-262 em Mato Grosso do Sul com barricada de fogo (Foto: A Crítica.NET)
Mato Grosso do Sul sofreu uma série de bloqueios rodoviários nesta segunda-feira (25), provocados por membros do Movimento Sem Terra (MST) e indígenas.
Os protestos, apesar de independentes, afetaram diversas regiões do estado.
Na manhã de segunda-feira (25), o MST bloqueou com barricada de fogo um trecho da BR-262, em Anastácio, a 123 km da capital, Campo Grande.
A reivindicação visa pressionar o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), bem como com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
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O movimento exige vistorias imediatas nas áreas indicadas pelo MST, novos assentamentos, melhorias nas condições de vida para os acampados e créditos para assentamentos já existentes.
O protesto gerou congestionamento de até 1,5 quilômetro. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que, por volta de 12h, a via foi totalmente liberada no KM 492
Após o bloqueio na BR-262, os manifestantes se deslocaram para a rodovia MS-164, afetando também os trechos entre Antônio João e Ponta Porã.
Ao todo, cerca de 800 pessoas do MST participam dos bloqueios nas regiões da Fronteira e Pantaneira.
Em nota, o MST afirmou que têm acampados há mais de 16 anos à espera de novos assentamentos. A organização ressalta que a luta pela terra e a Reforma Agrária são essenciais para garantir a soberania alimentar e o acesso a uma alimentação saudável.
Protesto Indígena na MS-156
Indígenas bloquearam a rodovia MS-156, entre Dourados e Itaporã, em protesto contra a falta de água nas aldeias Jaguapiru, Bororó e Panambizinho.
O bloqueio ocorre em ambos os sentidos da rodovia, sem previsão de liberação.
Em resposta ao protesto, a Prefeitura de Dourados informou que, no dia 22 de novembro, assinou um termo de cooperação com o DSEI-MS para a construção de poços nas aldeias, como forma de resolver o problema da escassez de água.
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