Polícia Federal faz buscas na casa de Bolsonaro e prende ex-ajudante Mauro Cid
3 de maio de 2023 Off Por Ray Santos3 mai 2023 – 09h41
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A Polícia Federal prendeu na manhã desta quarta-feira, 3, o tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).
A prisão foi realizada em uma operação de busca investigar a inserção de dados falsos de vacinação contra a covid-19.
Equipe de investigação também esteve na casa do ex-presidente para busca e apreensão.
Ele ainda deve ser ouvido nesta quarta.
Os aparelhos celulares de Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro foram apreendidos.
Fonte: Redação Terra
Notícia completa: Fonte Terra
A Polícia Federal prendeu na manhã desta quarta-feira, 3, o tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).
A prisão foi realizada em uma operação de busca investigar a inserção de dados falsos de vacinação contra a covid-19.
Equipe de investigação também esteve na casa do ex-presidente para busca e apreensão.
Ele ainda deve ser ouvido nesta quarta. Os aparelhos celulares de Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro foram apreendidos.
Além de Cid, dois seguranças de Bolsonaro também foram presos. Segundo a PF, serão cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro, além de análise do material apreendido durante as buscas e realização de oitivas de pessoas.
Os dados falsos foram inseridos, ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde.
Ainda conforme a Polícia, as informações tratam da condição de imunização contra a covid-19, e essas pessoas puderam emitir os cartões de vacinação para utilizá-los para burlar as restrições sanitárias vigentes impostas pelo Brasil e Estados Unidos.
A apuração indica que o objetivo do grupo seria manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a covid-19.
As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar “milícias digitais”, em tramitação perante o Supremo Tribunal Federal.
Os fatos investigados configuram em tese os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.
Além do Cid, a operação pendeu mais três outros nomes: o secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha, o policial militar que atuou na segurança presidencial, Max Guilherme, e o militar do Exército e também segurança pessoal de Bolsonaro, Sérgio Cordeiro.
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