Produção de energia eólica é a que mais cresce no Brasil

Produção de energia eólica é a que mais cresce no Brasil

25 de novembro de 2022 Off Por Ray Santos
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A produção vem se expandindo cada vez mais rapidamente ao longo dos últimos anos, mas esse crescimento ainda é bastante limitado

Ainda na escola, escutamos muito sobre a riqueza de recursos naturais no Brasil, estudamos sobre a Amazônia, produção de pedras preciosas e principalmente petróleo, por ser diretamente uma fonte cara de energia. Neste recurso, o Brasil é o 10º maior produtor mundial.  

Mas outras fontes de energia já estão sendo produzidas no país e em larga escala. Um exemplo delas é a energia solar, que possui 2,69 gigawatts de potência, provenientes de usinas solares fotovoltaicas – isso corresponde a 1,5% da matriz elétrica nacional.

E quem já ouviu a frase “vendendo vento” não ouviu errado. O Brasil só cresce quando o assunto é energia eólica. Em 2003, o Brasil produzia apenas 22 megawatts de eletricidade, passando para 13 gigawatts em 2018, números relevantes que ainda estão abaixo do esperado, levando em consideração todo o potencial do território brasileiro.

Em 2014, dados do Governo Federal apontaram que o Brasil ultrapassou a Alemanha no que se refere ao crescimento de produção da energia eólica e atingiu o segundo lugar mundial, atrás apenas da China, país que mais investe em fontes energéticas no mundo.

A expansão de fato aconteceu através de parcerias entre o poder público e a iniciativa privada, por meio da realização de leilões e concessões públicas. O primeiro leilão aconteceu em 2009 com empreendimentos de cinco estados da região Nordeste. E o Nordeste é a região com maior potencial de produção de energia eólica no Brasil, devido à incidência de ventos. 

A região Nordeste produz a metade da capacidade de todo o país, com 75 gigawatts, e a maioria das usinas que existem também está nela. Na ordem, seguimos com:

2º: Região Sudeste (29,7 GW);

3º: Região Sul (22,8 GW);

4º: Região Norte (12,8 GW);

5º: Região Centro-Oeste (3,1 GW).

Dos estados brasileiros, o maior produtor é o Rio Grande do Norte, que só em 2013 já tinha uma capacidade instalada de quase 1.400 MW, com constante expectativa de crescimento. Dados da Casa Civil mostram que, até junho de 2022, o Brasil teve um crescimento de quase 166 megawatts na matriz elétrica.

Desse total, 87,6 MW são de usinas eólicas, 49,6 MW de geração solar fotovoltaica e 28,4 MW de termelétricas. Os cálculos foram realizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A fonte eólica representou 53% da expansão de geração verificada.

E, sim, para quem pergunta se pode comprar energia eólica, assim como já se faz com a energia solar. Para residências ou comércios, a instalação varia de acordo com o projeto de instalação. O custo varia de 10 mil a 75 mil reais.

Por Luisa Pereira


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