STJ mantém exumação do corpo do pai de Collor para teste de DNA
5 de outubro de 2023Ministros negaram recurso do ex-presidente; um homem afirma ser filho de Arnon e tenta fazer o exame de paternidade
Redação Terra Redação Terra
5 out 2023 – 08h36
Compartilhar
Exibir comentários
Arnon de Mello
Foto: Divulgação/Instituto Arnon de Mello – Montagem: Redação Terra
A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve na terça-feira, 3, uma decisão que autoriza a exumação do corpo de Arnon de Mello, pai do ex-presidente Fernando Collor, para a realização de um exame de DNA.
O motivo da exumação é um pedido feito na Justiça por um homem que afirma ser filho de Arnon e tenta fazer um teste de paternidade. No entanto, a família do ex-político não queria autorizar a exumação nem fornecer material genético.
Notícias relacionadas
Entenda como Lula atuou para liberar empréstimo e interferir na eleição da Argentina Foto: Portal de Prefeitura
Entenda como Lula atuou para liberar empréstimo e interferir em eleição da Argentina
O ex-presidente e ex-senador Fernando Collor foi condenado pelo STF Foto: Valter Camponato/Agência Brasil
Fernando Collor é condenado a 8 anos e 10 meses de prisão
Após STF definir pena, defesa reafirma inocência do ex-presidente Collor
Advertisement
Em 2022, o STJ já tinha autorizado a exumação do cadáver, mas Collor recorreu para derrubar a sentença. O recurso, porém, foi negado pelos ministros nesta semana, sob a justificativa de que não há “nenhum vício no acórdão”.
De acordo com o Poder360, em seu voto no ano passado, Paulo de Tarso Sanseverino, o então relator do caso, escreveu ser “absolutamente lícito ao pretenso filho perseguir a elucidação da sua parentalidade lançando mão de ‘todos os meios legais e moralmente legítimos’ para provar a verdade dos fatos”.
Arnon de Mello foi governador de Alagoas entre 1951 e 1956. Na sequência, foi senador pelo estado, pelo período de 1963 a 1981. Sua passagem pelo Congresso ficou marcada por ter matado por engano o senador José Kairala. Arnon chegou a ser preso, mas foi inocentado por ter agido em legítima defesa ao tentar se proteger de Silvestre Péricles. O político morreu em 1983.
+Os melhores conteúdos no seu e-mail gratuitamente. Escolha a sua Newsletter favorita do Terra. Clique aqui!
Fonte: Redação Terra