Suspeito de participar de assassinato de advogado no Rio foi nomeado para cargo na Alerj três dias após o crime
4 de março de 2024Eduardo Sobreira Moraes é suspeito de monitorar a vítima; nomeação foi para o Departamento de Patrimônio
Redação Terra Redação Terra
4 mar 2024 – 17h45
(atualizado às 18h40)
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Rodrigo Marinho Crespo foi morto a tiros no Centro do Rio de Janeiro
Foto: Reprodução/Facebook
Eduardo Sobreira Moraes, suspeito de monitorar o advogado Rodrigo Marinho Crespo, foi nomeado para um cargo na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) em 29 de fevereiro, três dias após o crime. Crespo foi assassinado no dia 26 de fevereiro no centro do Rio de Janeiro.
De acordo com informações da GloboNews, a nomeação para o Departamento de Patrimônio foi assinada pelo presidente da Casa, Rodrigo Bacelar, e pelo deputado Rosenverg Reis, que ocupa o cargo de primeiro secretário da Alerj. O suspeito receberia um salário líquido de R$ 2.029,37, conforme dados disponíveis no portal da transparência da Alerj.
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A nomeação, porém, não significa necessariamente que ele foi indicado pelos parlamentares. Devido aos cargos que ocupam na assembleia, todas as nomeações são assinadas pelos dois.
Na tarde desta segunda-feira, 4, a assessoria de Bacelar informou que Eduardo Sobreira Moraes foi exonerado do cargo.
O Terra entrou em contato com a assessoria da Alerj para mais informações e aguarda retorno.
Relembre caso
Rodrigo Marinho Crespo foi morto a tiros em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Rio de Janeiro, localizada na Avenida Marechal Câmara, no centro da capital fluminense.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). A Polícia Militar informou que policiais do 5º BPM (Praça da Harmonia) foram acionados para uma ocorrência de homicídio. E, chegando ao local, se depararam com o homem já morto, caído ao chão, com várias marcas de disparos de arma de fogo.
Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o advogado já no chão, tendo sido atingido, aparentemente, por um tiro pelas costas.
A OAB-RJ publicou uma nota de pesar, em que diz expressar “as mais profundas condolências aos familiares e amigos do colega e pede celeridade na apuração deste crime bárbaro.”
“O presidente da OABRJ, Luciano Bandeira, acompanha o desenvolvimento do caso e está em contato com o secretário de Segurança Pública do estado, Victor César dos Santos”, acrescenta a seccional.
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Fonte: Redação Terra