Comentário de Ivo Pugnaloni
E energia elétrica continua e permanente? Os CFO estão atentos a esse detalhe?
Ou “a gente vê isso depois?”
André Ítalo Rocha:
A gestora de ativos imobiliários Alianza atraiu um dos maiores fundos soberanos do mundo para uma joint venture que vai investir em data centers no Brasil.
A Alianza não revela o nome do sócio, mas o Metro Quadrado apurou que se trata do GIC.
Os recursos serão investidos em contratos de sale and leaseback e built-to-suit. E pouco mais da metade do dinheiro já está encaminhado em negociações avançadas, que somam 40 MW de estoque.
“Estamos entrando em ativos prontos, em operações de sale and leaseback para expansões, em contratos de longo prazo com as principais operadoras de data center hyperscale do País,” disse Ricardo Madeira, também sócio da Alianza.
A aposta se vale de uma tese de que o Brasil tem potencial para se tornar um dos principais polos de data centers do mundo.
“Temos espaço e uma oferta abundante de energia de boa qualidade e renovável, além de uma boa conectividade, pela estrutura de cabos submarinos,” disse Ricardo.
O Brasil também se beneficia de uma descentralização que o mercado de data centers tem experimentado no mundo após a pandemia, com o avanço das tecnologias de nuvem, 5G e inteligência artificial.
Antes concentrado nos EUA, em especial no estado da Virgínia do Norte, o mercado passou a se espalhar por outras geografias, pela maior necessidade de estar mais perto do usuário final.
O mercado brasileiro, porém, ainda sofre com a falta de uma regulamentação do mercado, o que gera incerteza para investidores. Um dos pontos sensíveis é que os os data centers locais poderão processar dados de empresas estrangeiras.
LEIA MAIS EM: Metro Quadrado
ENERCONS
sistemas@comuniquese5.com.br