O uso de tecnologia em ações de aprimoramento da mobilidade urbana.

Foto: arquivo

Pesquisadores do IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos) desenvolveram um estudo experimental na cidade de Campinas utilizando aplicações de Internet das Coisas e Lógica Fuzzy (técnica matemática de inteligência computacional) para ajudar no gerenciamento de semáforos urbanos.

Uma das metas era priorizar a passagem de ambulâncias e outros veículos de emergência em períodos críticos do dia em regiões de congestionamento.

O sistema permitiu uma redução em torno de 30% no deslocamento desses veículos, pode ser replicado para outros lugares inclusive com ganho de escala, pensando, por exemplo, em otimizar recursos e contribuir com as chamadas cidades sustentáveis

Podemos disponibilizar uma conversa com um dos principais responsáveis pelo estudo, Gabriel Oliveira, professor da Unicamp e representante do IEEE.

Aguardo pelo retorno e agradeço pela atenção
Boa semana e bom trabalho
Mais detalhes sobre o estudo abaixo
Cidades Inteligentes: para especialista do IEEE, Novas Tecnologias Devem Transformar o Trânsito Brasileiro

São Paulo, janeiro de 2025 — Com o crescimento exponencial das áreas urbanas e os desafios crescentes de mobilidade, especialistas do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), maior organização mundial que reúne cientistas que tratam da tecnologia em benefício da humanidade, revelam estudos que envolvem soluções tecnológicas inovadoras para modernizar o trânsito em grandes cidades.

Um dos estudos recentes usa dispositivos IoT (Internet das Coisas) e Lógica Fuzzy, técnica matemática da área de inteligência computacional, para o gerenciamento dinâmico de semáforos, priorizando a passagem de ambulâncias e outros veículos de emergência em momentos críticos.

“Nosso objetivo foi aliar tecnologias acessíveis a conceitos mais avançados de inteligência artificial, para trazer soluções reais e aplicáveis à mobilidade urbana no Brasil. Acreditamos que este projeto possa impactar diretamente a qualidade de vida em grandes centros urbanos”, explica Gabriel Gomes de Oliveira, membro do IEEE, professor colaborador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e um dos principais autores do estudo.

Destaques do Estudo:
• Projeto aplicado na cidade de Campinas (SP), onde a rota para o Hospital PUC-Campinas foi analisada devido à presença de treze semáforos em um trecho de alta densidade de tráfego.
• A solução utiliza a plataforma Dojot, desenvolvida no Brasil, que permite o controle em tempo real de dispositivos conectados, como semáforos inteligentes.
• A tecnologia foi projetada para não apenas acelerar o deslocamento de ambulâncias durante a pandemia de COVID-19, mas também para ser utilizada futuramente em situações que envolvam outros veículos prioritários, como viaturas policiais e caminhões dos bombeiros.
• O uso da Lógica Fuzzy no projeto é um diferencial importante. Diferente de sistemas binários tradicionais, a tecnologia analisa variáveis dinâmicas e imprecisas, como intensidade de tráfego e urgência, ajustando automaticamente os tempos dos sinais com maior precisão.
“Campinas foi escolhida como cenário piloto porque reflete muito bem os desafios de trânsito enfrentados por outras cidades brasileiras. O sistema que desenvolvemos pode ser adaptado a diferentes contextos urbanos, tornando-se uma solução escalável e eficiente”, complementa o pesquisador.

Benefícios Esperados:
• Redução de até 30% no tempo de deslocamento de veículos de emergência
• Melhor utilização de recursos urbanos, contribuindo para o conceito de cidades mais sustentáveis
• Integração de tecnologias acessíveis que podem ser replicadas em outras cidades brasileiras

Sobre o IEEE
O IEEE é a maior organização profissional técnica do mundo dedicada ao avanço da tecnologia para a humanidade.

Através de suas publicações, conferências, padrões tecnológicos e atividades profissionais e educacionais altamente reconhecidas, o IEEE se estabelece como a voz confiável em diversas áreas, incluindo sistemas aeroespaciais, computadores, telecomunicações, engenharia biomédica, energia elétrica e eletrônicos de consumo. Saiba mais em https://www.ieee.org

Guilherme Campos, da SPMJ Comunicação

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