Análise de Mídia – 19/03
– Broadcast Agro, do Estadão, destaca que o governo de Minas Gerais informou que vai retirar o incentivo em ICMS para laticínios do Estado que importam lácteos. A medida foi anunciada durante manifestação que contou com cerca de 7 mil produtores de leite mineiros, contrários às aquisições do produto do Mercosul que, segundo eles, tem entrado em excesso no País, derrubando preços da matéria-prima. O presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), também compareceu e criticou a “enxurrada de leite” que entra no mercado brasileiro, o que faz com que o preço do produto caia e o produtor não consiga pagar suas contas. “A FPA tem trabalhado junto ao governo (federal), conversado com o vice-presidente da República (Geraldo Alckmin), com os Ministérios da Agricultura e da Fazenda e com a Presidência da República para exigir uma medida em relação a isso”, disse.
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– Estadão fala que a primeira fase da regulamentação da reforma tributária entra em uma semana decisiva envolta em polêmicas e pontos em aberto. A partir desta segunda-feira, 18, a Comissão de Sistematização (Cosist), que coordena os 19 grupos técnicos (GTs) do 19 de março de 2024 tema, realizará uma força-tarefa em Brasília com o objetivo de concluir as propostas antes da Páscoa. Uma vez finalizados, os anteprojetos de lei serão entregues ao Ministério da Fazenda e depois encaminhados ao Congresso Nacional – que, por sua vez, decidiu correr por fora e começará a apresentar suas próprias propostas nesta segunda.
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– Poder 360 informa que a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), que representa o agronegócio, espera que o registro de invasões de terra aumente em 2024. Ainda assim, a expectativa é que o número seja menor ao registrado em 2023, quando houve 71 ocupações –crescimento de 208% em comparação a 2022, que teve 23. Somente no 1º ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram registradas mais invasões de terra do que em todo o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). De 2019 a 2022, a CNA informou que houve 62 ocupações, 12% a menos do que no ano passado.
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– Vaivém das Commodities, da Folha de S. Paulo, fala que o setor de flores e de plantas ornamentais tinha tudo para esperar um cenário dramático durante a pandemia e no pós-Covid. Foi um dos primeiros a sentir os efeitos da pandemia, e as previsões iniciais indicavam encerramento de atividades de produtores e de serviços ligados ao setor. Passado o susto inicial, o setor reagiu e se mostrou um dos mais ativos nos últimos anos. Com o distanciamento social e presa ao teletrabalho, a população mudou de hábitos e passou a incorporar mais 19 de março de 2024 as flores e plantas ornamentais no seu dia a dia. O resultado foi que o PIB do setor cresceu 83,4% de 2017 a 2022. A evolução do período é de 12,9% ao ano, bem acima dos 5,5% do agronegócio como um todo.
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– Estadão diz que o crescente uso da inovação e de tecnologias mais avançadas levaram o Brasil ao posto de quarto maior produtor de alimentos do mundo. Com uma produção anual em torno de 1 bilhão de toneladas de commodities, somando grãos, cana-de-açúcar e carnes, o País também alçou a liderança na exportação de alimentos industrializados. A tecnologia possibilitou o processo tanto no campo quanto na indústria. Esse foi um dos principais temas discutidos no Seminário Alimentos, realizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) em parceria com o Estadão, no dia 12 deste mês, na capital paulista.
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– Coluna do Estadão informa que a reunião ministerial desta segundafeira, 18, evidenciou que segurança pública e saúde são o calcanhar de Aquiles do governo Lula. O presidente reconhece a pessoas próximas que o Executivo está perdendo a guerra com o bolsonarismo nessas pautas. Sua aposta, agora, é ensaiar o discurso para todos os ministros defenderem o governo, e não apenas suas pastas, em meio à queda de popularidade. Para avançar no terreno da oposição, Lula também 19 de março de 2024 pretende viajar, em breve, a redutos da direita, como Goiás, que tem o governador mais bem avaliado do País, Ronaldo Caiado (União Brasil).
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– Estadão fala ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse aos ministros, nesta segunda-feira, 18, que quer ser avisado das crises do governo antes de os problemas assumirem uma proporção incontrolável. O recado foi dado à equipe na primeira reunião ministerial do ano e muitos ali entenderam que tinha como endereço o trio composto por Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Nísia Trindade (Saúde). Ao se dirigir a Padilha, que é responsável pela articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso, Lula afirmou que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), às vezes fala mal do ministro. Diante da constatação, Lula prometeu organizar um “aperitivo” para Padilha e Lira fazerem uma “DR”, o que significa discutir a relação.
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– O Globo destaca que José Aníbal, presidente do diretório municipal do PSDB em São Paulo, disse que o partido não apoiará a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB) caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem chamou de “golpista”, seja o responsável pela escolha do vice. “O PSDB não vai se coligar com Bolsonaro, que é um golpista. Essa possibilidade está descartada” —disse Aníbal.
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Análise de Mídia – 20/03
– Agro Estadão destaca que a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) debateu nesta terça-feira, 19, medidas para reduzir as altas dos preços de alimentos, entre elas os impostos dos alimentos da cesta básica. O presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, senador Alan Rick (União-AC), cobrou uma atitude do governo federal. “Precisamos de medidas fundamentais por parte do Ministério da Fazenda e de nossa atuação no Congresso em matérias estruturantes,’’ disse Rick.
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– Agro Mais informa que a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) se reuniu nesta terça-feira (19) com o presidente da Comissão de Agricultura do Senado Federal (CRA), senador Alan Rick (União-AC), para discutir soluções sobre a alta nos preços de alimentos, custos de produção e tributação da cesta básica, pautas fundamentais para o desenvolvimento do setor agropecuário brasileiro. Durante a reunião, as entidades do setor produtivo nacional entregaram uma proposta que prevê antecipação da isenção tributária da cesta básica para conter os efeitos do aumento dos alimentos no Brasil.
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– Agro Estadão fala que o deputado federal Domingos Sávio (PL-MG) disse que começará nesta terça-feira, 19, a recolher assinaturas de congressistas para a instalação de uma CPI do leite (Comissão Parlamentar de Inquérito). A intenção é investigar as importações do produto vindas, principalmente, do Mercosul. “Todos esses indícios mostram que tem que haver uma CPI e nós estamos iniciando hoje a coleta de assinaturas já com o apoio suprapartidário para que a gente possa investigar quem está lucrando com essas importações”, enfatizou o deputado em coletiva de imprensa realizada após a reunião-almoço da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
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– Estadão destaca que a Câmara aprovou na noite desta terça-feira, 19, um projeto de lei que cria o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten). A proposta inclui um fundo “verde”, com aval do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que será abastecido com precatórios e créditos tributários de impostos que as empresas têm para receber da União. Os recursos serão usados para financiar o avanço da sustentabilidade no País, como alternativa aos subsídios e incentivos fiscais. O texto vai agora para análise do Senado. O projeto, de autoria do deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), beneficiará atividades ligadas ao desenvolvimento de tecnologia e produção de combustíveis renováveis, como etanol, bioquerosene de aviação, biodiesel, biometano e hidrogênio de baixa emissão de carbono, além de bioenergia com captura e armazenamento de carbono.
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– Estadão informa que o Brasil conseguiu autorização para exportar 100 novos produtos do agronegócio para 49 países desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A marca da abertura de 100 novos mercados foi atingida nesta terça-feira, 19, com a autorização para as empresas brasileiras venderem carnes para o Egito. A abertura de mercados para o agronegócio no exterior ocorre enquanto o governo tenta melhorar a relação entre o presidente Lula e o agronegócio.
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– Valor Econômico fala que após a crise em torno dos dividendos extraordinários da Petrobras, o projeto que estimula a produção de combustíveis mais ecológicos é o novo foco de desavença entre o Palácio do Planalto e o comando da estatal. Aprovado por ampla maioria na Câmara após um acordo com o governo, na semana passada, o PL do “Combustível do Futuro” chega ao Senado sob pressão da Petrobras por alterações no texto, especialmente no capítulo que trata do biodiesel.
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– Valor Econômico informa que com a queda na demanda interna da Argentina, as exportações do Brasil para o país vizinho estão em forte baixa neste ano. No primeiro bimestre de 2024, o volume total embarcado para a Argentina ficou em US$ 1,71 bilhão, 28,7% abaixo dos US$ 2,37 bilhões do mesmo período do ano passado. Os dados são do Indicador de Comércio Exterior (Icomex), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), e da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic). Economistas atribuem a queda principalmente aos efeitos do choque de preços que vem sendo feito pelo presidente Javier Milei, prevendo que a baixa demanda por bens brasileiros comece a se recuperar somente no fim do ano.
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– Globo Rural fala que o preço da laranja pera negociada em São Paulo, maior Estado produtor do país, atingiu o recorde da série histórica mantida pelo Cepea desde 1994, negociada acima de R$ 100 a caixa de 40,8 quilos, segundo boletim divulgado nesta terça-feira (19/3) pela instituição. De acordo com o Centro de Estudos, a alta demanda industrial durante a safra 2023/24 restringiu as frutas disponíveis no mercado doméstico, impedindo o comportamento típico de queda de preços observado entre março e abril, quando inicia a colheita das variedades mais precoces.
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– Globo Rural diz que o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou na segunda-feira (18/3) que o governo vai prorrogar os contratos de investimentos de produtores de soja, milho, gado de corte e de leite com vencimento em 2024. Segundo ele, será criada ainda uma normatização para que as operações de custeio realizadas em instituições públicas, como o Banco do Brasil, também possam ser adiadas.
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– Globo Rural informa ainda que o Ministério da Agricultura pretende avançar no projeto de implementação de um sistema nacional de rastreabilidade individual bovina para fins de controle sanitário do rebanho ainda neste ano. Com a previsão de retirada total da vacinação contra febre aftosa em todo o país em 2026, a expectativa da Pasta é alcançar de 30% a 50% dos animais rastreados até lá. Em discussão há décadas, a necessidade de rastreabilidade é consenso entre pecuaristas, indústria e governo, mas ainda há divergências sobre a obrigatoriedade ou não de adesão ao sistema, os prazos, os custos e a preservação de informações no processo, como das Guias de Trânsito Animal (GTA).
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– Coluna do Estadão destaca que a maior feira agropecuária do País, a Agrishow, promete ser — mais uma vez — um palco de disputa política entre os governos Lula (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos). O secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Guilherme Piai, lançará no evento o Programa Estadual de Irrigação, demanda do setor em meio às mudanças climáticas. Serão linhas de crédito facilitadas para a compra de equipamentos de irrigação, além de apoio técnico do governo. A notícia chegou a Brasília, e o entorno do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, já se organiza para também fazer anúncios na feira do interior paulista. Oficialmente, a pasta não se pronunciou.
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– Estadão fala que a avaliação negativa do governo Lula no mercado financeiro vem subindo, segundo pesquisa feita da Genial/Quaest. O índice de reprovação do governo subiu de 52% em novembro para 64% no levantamento divulgado nesta quarta-feira, 20. A avaliação “regular” caiu de 39% para 30%. Já o índice de aprovação foi de 9% para 6%. Os dados foram coletados de quinta-feira, 14, até a terça-feira, 19 – portanto, sob o impacto das tentativas do governo de interferir na troca de comando da Vale e da decisão da Petrobras, tomada a pedido de Lula, de reter dividendos extraordinários.
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– Folha de S.Paulo informa que militantes do PSDB em São Paulo se reuniram nesta terça-feira (19) para divulgar um manifesto de apoio à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que era vice de Bruno Covas (PSDB). Nunes já tem o apoio da bancada de vereadores e de deputados estaduais do PSDB em São Paulo. O partido, no entanto, envolto em crises e divisões, não tomou uma decisão a respeito do seu rumo na eleição municipal a pouco mais de seis meses do pleito. Hoje, os oito vereadores da sigla ameaçam deixar o PSDB na janela partidária.
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