7 dicas para cuidar da pele no inverno
1 de julho de 2022Propício para o inverno, depilação a laser também demanda cuidados e uma tecnologia exclusiva oferece diferenciais importantes para manter a saúde e integridade de todos os fototipos
No inverno, o ressecamento da pele é um sintoma bastante comum, especialmente em pessoas de pele negra, que acaba sofrendo nos dois extremos (quente e frio) – o que é fisiologicamente explicado pelo processo de composição estrutural. De acordo com a biomédica Suellen Lima, “a pele negra passa por uma compactação natural que dificulta a passagem de água entre as células e aumenta a desidratação, trazendo como consequência o aspecto ressecado”.
Apesar de o inverno ser propício a este método de depilação, a profissional, que é gestora da unidade Vialaser de São Luís (MA), pontua que o ressecamento da pele é um fator negativo para quem busca o laser como opção para se livrar dos pelos. “O laser estimula a produção de colágeno, mas ele por si só não é suficiente, por isso a indicação é potencializar a hidratação. Na pele negra, o uso de cremes corporais a base de ureia ajuda a manter o aporte de água por mais tempo na pele. Importante dizer também que a falta de hidratação pode aumentar a sensibilidade na hora da aplicação, além do risco de microfissuras”, afirma.
Especificamente sobre o tratamento a laser, ela explica que na tecnologia da Vialaser a aplicação é feita de forma que um único disparo concentra os lasers Alexandrite + ND-Yag e esse blend possibilita resultados mais seguros e duradouros: “Para este fototipo especificamente, o recurso de alvo duplo é focado nos vasos sanguíneos que irrigam a raiz do pelo através da tecnologia de ND-Yag. O laser que atinge a melanina também é utilizado, porém em uma concentração mais baixa. Portanto, é o ND-Yag que potencializa os resultados na pele negra e minimiza intercorrências, como manchas e queimaduras”.
Ampliando os cuidados aos demais fototipos, a especialista lista sete dicas gerais para tratar da pele no inverno:
- Evite banhos muito quentes e demorados: A pele possui uma barreira de proteção em cima da epiderme e a água quente retira parte dessa barreira. Os lipídios (tecido fino de gordura) também são afetados e essa “remoção” provoca ressecamento, além de deixar a pele com um aspecto mais grosso e áspero.
- Beba mais líquidos, especialmente água: A água ajuda a manter a umidade da pele, deixando-a mais luminosa e macia, além de viabilizar a manutenção da estrutura e revestimento da pele.
- Tenha uma alimentação diversa em vegetais, especialmente aqueles ricos em vitaminas e minerais: Os minerais têm ação cicatrizante, controlam a oleosidade e combatem inflamações. Já as vitaminas melhoram a hidratação da pele, além de estimular a produção de colágeno e elastina – principal proteína estrutural das fibras elásticas da pele.
- Invista em um bom filtro solar: Protetores para a pele negra têm consistência leve e seca. Para evitar o efeito esbranquiçado, aposte em protetores a base de água com pigmentos – que costumam ter dupla proteção, pois além do sol, protegem também da luz visível emitida por lâmpadas, smartphones, televisão e computadores, por exemplo.
- Use um bom hidratante corporal: Opções à base de ureia são uma boa pedida porque conseguem manter o aporte aquático na pele por mais tempo. No caso dos cotovelos e joelhos, óleo de uva, amêndoas ou macadâmia são uma boa opção porque, além de facilmente absorvidos, ajudam a recuperar o equilíbrio de oleosidade;
- Prefira roupas de tecidos naturais: Fibras sintéticas impedem a transpiração adequada – complementar a explicação de como as fibras sintéticas afetam a pele;
- Consulte um especialista.
Oliver Press,.