Brasil é líder mundial em cirurgia nas pálpebras
23 de outubro de 2024Especialista do maior hospital de otorrinolaringologia da América Latina, o IPO, explica os detalhes da blefaroplastia
Curitiba, 22/10/2024 – Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, a sigla em inglês), o Brasil está em primeiro lugar em números de cirurgias nas pálpebras no mundo. Apenas em 2022, foram 177 mil procedimentos. Conhecida como blefaroplastia, a cirurgia é recomendada para todo tipo de pessoa, de acordo com as particularidades de cada caso.
“A blefaroplastia é recomendada para pessoas com excesso de pele nas pálpebras superiores, o que pode causar visão limitada e cansaço; indivíduos com bolsas de gordura nas pálpebras inferiores, o que causa uma aparência de cansaço ou envelhecimento, e também para aqueles com sinais de envelhecimento na área dos olhos, ocasionando rugas e flacidez”, aponta o médico Guilherme Rocha Netto, especialista em rinologia e rinoplastia estética e funcional do Hospital Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO), maior do segmento na América Latina.
Não há uma idade específica para a cirurgia, mas geralmente é realizada em adultos a partir dos 30 anos. No entanto, alguns jovens podem se beneficiar da cirurgia se tiverem características genéticas que causam problemas nas pálpebras. Normalmente, leva de uma a duas semanas para que o inchaço e os hematomas causados pelo procedimento diminuam e o retorno as atividades normais acontecem entre sete e dez dias, embora a cicatrização completa e a aparência final levem mais de três meses para conclusão.
“Para ter a recomendação da cirurgia, um médico deve fazer a avaliação completa, incluindo histórico médico e exame físico. Pode ser necessário realizar exames de sangue ou testes visuais. É importante discutir com o paciente o que se espera da cirurgia e entender os possíveis resultados”, informa o especialista. O médico alerta que o profissional pode solicitar que o paciente evite de tomar alguns medicamentos ou suplementos que aumentam o risco de sangramento.
O pós-operatório inclui descanso, compressas frias para aliviar o inchaço e a dor, analgésicos ou antibióticos, evitar esfregar os olhos e exposição ao sol. “Com relação aos custos, podem variar dependendo da localização e da complexidade do caso”, completa Guilherme Rocha Netto.
Eduardo Betinardi | P+G Trendmakers