Câncer de pele responderá por 31,3% dos tumores oncológicos entre 2023-2025
7 de dezembro de 2022O oncologista Ramon Andrade de Mello ressalta a importância da prevenção
“A prevenção é a melhor medida para a redução da incidência do câncer de pele no Brasil”, orienta o médico oncologista Ramon Andrade de Mello, professor da disciplina de oncologia clínica do doutorado em medicina da Universidade Nove de Julho (Uninove), em São Paulo, e médico pesquisador honorário do Departamento de Oncologia da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
O câncer de pele não melanoma responderá por 31,3% do total de tumores malignos que afetam a população brasileira e é o mais incidente no país, segundo previsões do Inca (Instituto Nacional de Câncer) para o período de 2023-2025. Em números absolutos, o Sudeste vai liderar o ranking com 111.150 novos casos, seguido do Sul (46.400), Nordeste (42.800), Centro Oeste (15.840) e Norte (4.300).
“Essa é uma questão de saúde pública. Os brasileiros precisam adotar medidas de prevenção contra esse tumor”, afirma Ramon Andrade de Mello. Mesmo com baixo índice de óbitos, o câncer de pele pode causar deformações no corpo para o resto da vida. “Assim como para qualquer outro tumor oncológico, o diagnóstico precoce é fundamental para a cura da doença”, destaca o oncologista.
O uso frequente do protetor solar na pele e nos lábios, desde a infância, é fundamental para a prevenção. As pessoas devem evitar a exposição prolongada ao sol entre às 10h e 16h, bem como usar proteção para a pele como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas. “São atitudes simples no dia a dia que vão fazer a diferença ao longo da vida”, afirma Ramon Andrade de Mello.
Entre os sintomas, o câncer de pele apresenta manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram; e feridas de difícil cicatrização em até quatro semanas. “Qualquer dúvida, o paciente deve procurar um especialista”, orienta Ramon de Mello.
Sobre Ramon Andrade de Mello
Pós-doutorado em Pesquisa Clínica no Royal Marsden NHS Foundation Trust (Inglaterra), Ramon Andrade de Mello tem doutorado (PhD) em Oncologia Molecular pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal).
O médico tem título de especialista em Oncologia Clínica, Ministério da Saúde de Portugal e Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO). Além disso, Ramon tem título de Fellow of the American College of Physician (EUA) e é Coordenador Nacional de Oncologia Clínica da Sociedade Brasileira de Cancerologia, membro da Royal Society of Medicine, London, UK, do Comitê Educacional de Tumores Gastrointestinal (ESMO GI Faculty) da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (European Society for Medical Oncology – ESMO), Membro do Conselho Consultivo (Advisory Board Member) da Escola Europeia de Oncologia (European School of Oncology – ESO) e ex-membro do Comitê Educacional de Tumores do Gastrointestinal Alto (mandato 2016-2019) da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (American Society of Clinical Oncology – ASCO).
Dr. Ramon de Mello é oncologista do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e do Centro de Diagnóstico da Unimed, em Bauru, SP.
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