Centro Internacional de Negócios da Fiems oferece consultoria para internacionalização de empresas

Centro Internacional de Negócios da Fiems oferece consultoria para internacionalização de empresas

14 de agosto de 2023 Off Por Ray Santos
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Enquanto no Brasil, menos de 1% das empresas ativas vendem para o exterior, em Mato Grosso do sul o cenário é outro.

O panorama nacional faz parte do estudo Perfil das Firmas Exportadoras Brasileiras, divulgado recentemente pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria Comércio e Serviços (MDIC).

Apesar de poucas, as organizações respondem por 15% dos empregos formais no país, com 5,2 milhões de trabalhadores.

Outro dado importante de considerarmos é a comparação entre o número de empresas e a fatia do estado nas exportações. A pesquisa traz números de 2020. 42,8% das empresas brasileiras que exportavam estavam em São Paulo, estado que concentra 20% das vendas externas. Depois aparece o Rio Grande do Sul, que reúne 11,1% das firmas e detém 6,7% das exportações.

Por outro lado, Mato Grosso do Sul, que engloba apenas 0,7% das empresas brasileiras, possui 2,8% do valor exportado. Por aqui, as exportações são principalmente agropecuárias. O Centro Internacional de Negócios (CIN) da Fiems oferece um serviço de orientação voltado para a internacionalização de empresas.

“Nós contamos com especialistas de comércio exterior que desenvolvem soluções encadeadas e complementares para os diversos níveis de maturidade das empresas brasileiras. Realizamos atendimento direto às empresas, de todos os portes, com o objetivo de assegurar sua atuação competitiva e sustentável no mercado internacional”, detalhou a coordenadora do CIN-MS, Sthefany Miyeko.

A relação das empresas exportadoras do ano de 2021 do MDIC, apurada pelo CIN-MS, aponta que 52% das empresas que venderam ao exterior naquele ano, em Mato Grosso do Sul, eram indústrias, o que corresponde a 116 empresas industriais de mineração ou de transformação que exportaram. No mesmo período, a indústria sul-mato-grossense alcançou uma receita de exportação equivalente a US$ 4,34 bilhões de dólares, o que representou 63% do valor total atingido pelo estado com a venda de produtos ao exterior.

O diretor do CIN, Aurélio Rocha, destacou que a internacionalização leva ao desenvolvimento da empresa, porque ela acaba obrigando o empresário a modernizar sua linha de produção para conquistar o novo mercado. “O empresário terá que se igualar ao padrão internacional. Isso também ajuda com que ele preserve a sua posição no mercado interno.

Então, quando o empresário faz essa escolha pela exportação, ele está desenvolvendo a sua equipe, sua linha de produção, ele está se conectando com o mundo e com as possibilidades que esse comércio pode proporcionar”, concluiu.

Em Mato Grosso do Sul, as atividades industriais com maior número de empresas exportadoras em 2021 foram: abate de reses, exceto suínos, com 13 firmas exportadoras de um total de 57 indústrias; fabricação de alimentos para animais com 10 empresas de um total de 85; fabricação de açúcar e etanol com 8 indústrias de um total de 17 e têxtil, confecção e vestuário possui 6 empresas exportadoras de um total de 278.

A Amireia Pajoara aparece nessas estatísticas, trabalha com nutrição animal e exporta há quase sete anos. A empresa, localizada em Campo Grande, vende os produtos para 12 países e pretende aumentar esse número para 18 até o início do ano que vem.

João Paulo Piotto, CEO da instituição, explicou que resolveu buscar uma segurança de mercado e fugir da sazonalidade da economia brasileira para fortalecer a indústria.

“A gente começou a procurar mercados lá fora, se tem períodos que a pecuária está em baixa aqui, outros países estão na época de safra.

O mercado internacional é interessantíssimo, é muito rentável, seu produto é pago em dólar. Acredito que o futuro de toda indústria, principalmente de nutrição animal, é a exportação”, esclareceu.

A participação dos segmentos industriais ao final de 2021, de acordo com a receita de exportação:

1.           Celulose e papel (35% ou US$ 1,50 bilhão);

2.           Complexo frigorífico – Carne bovina, suína, aves e peixes (30% ou US$ 1,31 bilhão);

3.           Processamento de soja e milho – Óleo, farelo e pellets (15% ou US$ 632 milhões);

4.           Sucroenergético (9% ou US$ 406 milhões)

5.           Extrativo mineral (5% ou US$ 213 milhões)

Em relação aos principais municípios, as empresas industriais exportadoras (mineração e transformação) se encontram distribuídas da seguinte maneira: em Campo Grande são 42, Três Lagoas concentra 9, Aparecida do Taboado 7, Corumbá tem 6, Ponta Porã e Dourados reúnem 5 empresas cada.

Serviço – As empresas interessadas em conhecer o mercado ideal para seu produto e/ou tiverem interesse de participar das missões e eventos de promoção comercial internacional, podem entrar em contato com o CIN-MS pelo telefone (67) 3389-9150 e e-mail cin@fiems.com.br

Fotos: FIEMS


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