Cloud First: acelerando a transformação digital das empresas brasileiras

Cloud First: acelerando a transformação digital das empresas brasileiras

2 de novembro de 2024 Off Por Ray Santos
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Agilidade, escalabilidade, segurança e governança de dados são alguns dos benefícios do Cloud First

Por Walter Rodrigues

Nos últimos anos, a tendência de adoção da estratégia Cloud First vem ganhando cada vez mais espaço no cenário corporativo brasileiro.

O conceito, que visa priorizar o uso da nuvem como plataforma central para o desenvolvimento de novos projetos e modernização de infraestruturas existentes, tem se consolidado como um elemento-chave para empresas que buscam não apenas eficiência operacional, mas também agilidade e competitividade.

A pandemia acelerou a transição para a nuvem, forçando as organizações a repensarem suas abordagens tecnológicas. O que antes era visto como uma vantagem estratégica tornou-se, para muitas empresas, uma questão de sobrevivência.

Nesse contexto, a Cloud First permite que negócios iniciem suas operações rapidamente, sem a necessidade de adquirir, configurar e gerenciar hardwares físicos.

Em vez disso, as empresas podem simplesmente selecionar os serviços de nuvem que precisam e começar a utilizá-los quase que instantaneamente, reduzindo um processo que poderia levar meses para apenas alguns dias.

Vantagens e desafios do Cloud First

Um dos grandes benefícios da abordagem Cloud First é a escalabilidade. Ao contrário dos tradicionais sistemas on-premise, em que a capacidade precisa ser comprada antecipadamente, a nuvem oferece a flexibilidade de crescer juntamente com as demandas do negócio.

Isso não só simplifica a gestão de recursos, mas também oferece um orçamento mais adaptável, em que os custos aumentam de forma proporcional ao crescimento da empresa.

Essa elasticidade é especialmente relevante em um cenário de volatilidade econômica, como o que temos enfrentado no Brasil, que força as empresas a serem ágeis e eficientes na alocação de seus recursos.

Além da escalabilidade e da flexibilidade, a nuvem também traz melhorias significativas em termos de segurança e governança de dados.

Os principais provedores de nuvem contam com certificações globais de segurança, garantindo que a infraestrutura das empresas esteja protegida contra ameaças externas.

Isso alivia uma preocupação considerável para as empresas, permitindo que foquem em seus negócios enquanto a camada de segurança já está intrinsecamente integrada aos serviços oferecidos.

Adicionalmente, ferramentas de governança em nuvem ajudam as organizações a otimizar seus recursos, monitorar o consumo de forma precisa e evitar gastos excessivos, garantindo que as permissões e acessos estejam devidamente controlados.

Contudo, as empresas ainda enfrentam desafios culturais e financeiros ao adotar a nuvem. No Brasil, a cultura de dependência de data centers físicos e a volatilidade cambial são obstáculos que precisam ser considerados.

Porém, com a correta preparação e um planejamento adequado, essas barreiras podem ser superadas.

Contar com uma consultoria especializada, que entende o ambiente tecnológico, pode ser um fator decisivo nesse cenário para uma transição mais tranquila e bem-sucedida.

Para maximizar as vantagens da nuvem, também é essencial que as empresas desenhem suas arquiteturas com cuidado, levando em consideração não apenas os ganhos imediatos de agilidade e redução de custos, mas também os riscos associados.

A governança eficaz e a utilização de tecnologias emergentes, como Inteligência Artificial e Machine Learning, podem potencializar ainda mais os resultados, melhorando tanto a oferta quanto o consumo de serviços.

A jornada para a nuvem não é isenta de desafios, mas os benefícios são claros. A adoção da estratégia Cloud First coloca as empresas brasileiras em uma posição privilegiada para competir em um mercado cada vez mais dinâmico e globalizado, em que agilidade, eficiência e inovação são fatores decisivos para o sucesso.

Walter Rodrigues é Diretor de Operações e Alianças da CXP Brasil, consultoria em tecnologia da informação.

Isabela Ventura


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