Cursos Supletivos ajudam a combater o desemprego
25 de julho de 2023Diretora do Curso Evidente explica de que forma os supletivos podem ajudar a reverter a situação deficitária da população brasileira
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Educação 2022, divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que 53,2% da população brasileira com 25 anos ou mais concluiu o Ensino Médio, o que representa pouco mais da metade da população.
Os índices de conclusão do Ensino Médio no Brasil são influenciados por diversos fatores, que podem ser agrupados em questões sociais, econômicas e educacionais, incluindo desigualdade socioeconômica, baixa qualidade do ensino, evasão escolar e problemas sociais, como a violência, a gravidez precoce, o envolvimento com drogas e a falta de perspectivas futuras são fatores que contribuem para a evasão escolar e a baixa conclusão do Ensino Médio.
A realidade educacional varia amplamente dentro do Brasil com diferenças significativas entre as regiões. Existem estados e municípios que conseguem alcançar índices mais altos de conclusão do Ensino Médio, enquanto outos enfrentam desafios maiores.
Um dos dados levantados na pesquisa e que merece atenção refere-se à análise por raça. Enquanto o percentual de pessoas brancas que concluiram o Ensino Médio é de 60.7%, pretos e pardos somam 47%.
De acordo com a pedagoga e diretora geral do Curso Evidente, especializado na preparação de jovens e de adultos para a conclusão do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, Deborah Fracischelli Amoni, a diferença nos índices de conclusão do Ensino Médio entre pessoas pretas e pardas e pessoas brancas revela uma desigualdade persistente no sistema educacional brasileiro.
“Essa disparidade reflete diversos problemas estruturais e sociais que precisam ser abordados para alcançar maior igualdade de oportunidades. Algumas das questões relevantes incluem desigualdade socioeconômica, racismo estrutural, má formação de professores e necessidade de termos um currículo mais inclusivo”, explica Deborah.
Dentre as ações para mininizar esses problemas e promover a igualdade, é fundamental adotar medidas efetivas, como políticas públicas direcionadas à promoção da equidade educacional, ações afirmativas, investimentos em infraestrutura e recursos para escolas em áreas desfavorecidas, além de promover a conscientização e o combate ao racismo e à discriminação racial em todos os níveis da sociedade. “A escola reproduz o ambiente social no qual está inserida, portanto a mudança não é algo que deve ser abordado exclusivamente no ambiente escolar e sim de forma ampla, incluindo toda a sociedade”, destaca a diretora.
Segundo a especialista, democratizar o acesso aos cursos para jovens e adultos concluírem os Ensinos Fundamental e Médio também pode ajudar a reverter a situação deficitária da população brasileira. Mas, é necessário adotar medidas que eliminem as barreiras e ampliem as oportunidades de aprendizagem, como: flexibilização de horários e modalidades de ensino, parcerias com empresas e organizações, apoio pedagógico e emocional, incentivos financeiros e bolsas de estudo, expansão da oferta de curso, entre outras.
“É necessário aumentar a oferta de cursos e de escolas que atendam especificamente aos jovens e adultos que desejam concluir os Ensinos Fundamental e Médio. Isso inclui o incentivo para a criação de novas escolas EJA, assim como já existe para as Instituições de ensino superior, parcerias com instituições comunitárias e associações, além do fortalecimento da rede pública de ensino que oferece programas para essa faixa etária”, acrescenta a diretora geral do Curso Evidente.
Para garantir a qualidade nos cursos supletivos, é importante considerar currículo alinhado e atualizado, professores preparados para a educação EJA, materiais e didática adequados para esse perfil de aluno, como por exemplo, aulas síncronas e EAD, acompanhamento pedagógico constante, ações afirmativas que promovam a autoconfiança do aluno, políticas de inclusão e personalização da educação.
Os alunos de EJA fazem parte de um grupo muito heterogêneo e é necessário individualizar o atendimento para que o resultado seja efetivo. Essas medidas, quando implementadas de forma efetiva e integrada, podem contribuir para garantir a qualidade nos cursos supletivos. No entanto, é importante ressaltar que a qualidade da educação é um esforço contínuo e requer o comprometimento de todos os envolvidos, incluindo governos, instituições educacionais, professores, estudantes e a comunidade, em geral.
“A formação educacional proporciona aos indivíduos conhecimentos, habilidades e competências que são valiosos no mercado de trabalho. O Curso Evidente trabalha focado no seguimento EJA há mais de 15 anos e proporciona aos seus alunos uma metodologia adequada para adultos com aulas síncronas, material didático atualizado e plataformas de ensino EAD, flexibilidade de horários, acompanhamento e suporte personalizado, segurança e procedência através do encaminhamento para provas públicas ou privadas devidamente certificadas pelos órgãos competentes. A experiência vivida pelo aluno ao longo do curso possibilita o avanço de sua vida escolar em instituições de cursos técnicos ou superiores, bem como sua colocação ou promoção no mercado de trabalho”, finaliza Deborah.
Curso Evidente – Desde 2004 no mercado de cursos preparatórios, o Curso Evidente é referência na preparação de jovens e de adultos para a conclusão do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, com mais de 31 franquias em sete estados: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Bahia e Minas Gerais e São Paulo. A equipe do Curso Evidente trabalha em prol da aprovação dos alunos, busca a excelência no preparatório de conclusão dos estudos. Seleciona e treina os melhores professores, elabora material didático especializado para os exames, dá suportes motivacional e pedagógico constantes e busca sempre uma solução rápida para que o aluno Evidente possa concluir seus estudos o mais rápido possível. O Curso Evidente é referência nos exames de conclusão dos estudos: ENCCEJA, NEEJA, CESEC e CPA, com a média de 80% de aprovação.
Por Simone Bolletta