Dez motivos para visitar a exposição ReviraVolta na Casa Museu Ema Klabin
5 de fevereiro de 2023O Educativo promove visitas especiais
A obra “Rio de Janeiro” (1923) de Tarsila do Amaral ganhou destaque na galeria da Casa Museu Ema Klabin. Foto: Henrique Luz.
A residência onde viveu Ema Klabin de 1961 a 1994, no Jardim Europa, em São Paulo, é uma das poucas casas museus de colecionador no Brasil com ambientes preservados e conta com uma rica coleção de arte.
Obras importantes que nunca foram divulgadas estão na Exposição ReviraVolta que tem a curadoria de Paulo Costa, que também foi responsável pela catalogação e pesquisa da Coleção Ema Klabin.
Das mais de 1700 peças da Coleção Ema Klabin, 300 delas foram reposicionadas em arranjos inéditos, outras 35 estavam na reserva técnica e ganharam destaque.
Selecionamos dez motivos para você visitar a Casa e essa exposição que fica em cartaz até o dia 12 de fevereiro.
Confira:
01-
Pintores Modernistas:
A coleção de modernistas brasileiros ganhou destaque na galeria da Casa Museu, com quadros como “Rio de Janeiro” (1923) de Tarsila do Amaral, “Rebanho em Repouso” (1944) de Lasar Segall e “Retrato Feminino” (1955) de Di Cavalcanti.
02-
Picasso
– A litogravura “Fauno Músico N.3” (1948) de Pablo Picasso está em exposição pela primeira vez, agora ao lado da escultura “Fauno” (Séc. XX) de Victor Brecheret.
03-
Goya – Estão expostas pela primeira vez, as gravuras “Enterrar Y Callar” e “Caridad” (Séc. XIX.
c.1810) de Francisco de Goya, que integram a série “Desastres de Guerra” e narram os horrores da invasão Napoleônica na Espanha.
Tela No Campo (À la campagne, 1925), de Marc Chagall.
Foto Henrique Luz
04 –
Chagall – A tela No Campo (À la campagne, 1925), de Marc Chagall, deixou a sala de música para decorar o quarto principal e ganhou a companhia das xilogravuras japonesas, conhecidas como ukiyo-e “Capitão General Minamoto Yoritomo e a Princesa Tamaori” (Séc. XIX c. 1844) e “Cena do Personagem Kasugaya Tokijiro” (Séc. XIX, c. 1850).
05 –
Maior falsificador da história: Expostas pela primeira vez, as páginas iluminadas do “Falsificador Espanhol” (1900) ganham destaque no quarto principal da Casa Museu.
O artista forjou páginas de livros medievais entre o final do século 19 e início do 20 e ainda hoje, sua identidade é um mistério.
Suas obras estão espalhadas em grandes museus pelo mundo, comercializadas e leiloadas por valores semelhantes aos das obras autênticas.
Elas estão expostas ao lado de outras duas páginas iluminadas autênticas, da década de 1520, que relatam os espetáculos realizados durante a entrada da Rainha Claude da França em Paris, em 12 de maio de 1517.
Retrato de Dama Fiorentina” de Alessandro Allori (Séc XVI). Foto Patrícia de Fillipi.
06-
Da maneira que Ema Klabin deixou: Algumas das peças da Coleção retornaram às suas posições originais, da mesma forma que Ema Klabin mantinha quando residia na casa, entre elas o quadro “Retrato de Dama Fiorentina” de Alessandro Allori (Séc XVI) que retornou para o salão principal.
07-
Padroeira da Música
– O quadro “Retrato de Dama como Santa Cecilia” (Séc. XVIII – c. 1720) do círculo de Pierre Gobert, que estava no quarto principal migrou para a Sala de Música junto ao piano Érard (1912).
Ali, o público pode escutar uma playlist especialmente preparada, de composições que fizeram homenagem a santa, considerada a padroeira da música.
Casa Museu conta com porcelanas raras. “Carruagem Real Puxada Por Cavalos”. Foto Henrique Godinho. 08-
Porcelana europeia – A escultura de porcelana “Carruagem Real Puxada Por Cavalos”, uma das peças que Ema Klabin herdou de seus pais, está exposta novamente.
Produzida na vila alemã de Volkstedt é uma das principais peças da coleção de porcelana europeia da Casa Museu. A Coleção conta com porcelanas raras das manufaturas de Sèvres, Berlim, Viena, Meissen, Limoges, Coalport, entre outras.
O quadro “Retrato de Dama como Santa Cecilia” (Séc. XVIII – c. 1720). Foto Patrícia de Fillipi.
09 – Restaurada – A ânfora de alabastro com a representação da deusa Diana, foi restaurada especificamente para exposição, esta peça estava quebrada desde os anos de 1960, foi encontrada em um depósito nos fundos da casa e nunca esteve exposta ao público.
10
– Burle Marx – Até mesmo o Jardim da Casa Museu Ema Klabin, projetado por Roberto Burle Marx, participa da ReviraVolta. A escultura japonesa em bronze fundido Eva (1964), do artista Kakei Goro, entrou na casa para decorar o pátio interno. A exposição ReviraVolta conta com o patrocínio da Klabin S.A.
Escultura japonesa em bronze fundido Eva (1964), do artista Kakei Goro. Foto Patrícia de Fillipi.
Serviço: Exposição ReviraVolta
Até 12 de fevereiro de 2023
Visitas: De quarta a sexta-feira em grupos acompanhados por educador. Finais de semana e feriados, visitas livres. Sempre em quatro horários: 11h, 14h, 15h15 e 16h30. Não é necessário agendamento prévio.
Visitas especiais: De Olho na Coleção: gravura: da reprodutibilidade à linguagem artística: Nessa visita o educativo vai conversar sobre essa técnica artística e propor ao público explorar as gravuras da Coleção Ema Klabin. Sábados, 4 e 11 de fevereiro, das 15h às 16h30. 20 vagas por ordem de chegada Rua Portugal, 43 – Jardim Europa – São Paulo, SP *Entrada franca
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Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ
Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU
*Como em todos os nossos eventos gratuitos, convidamos quem aprecia a Casa Museu Ema Klabin e pode contribuir para a manutenção das nossas atividades a nos apoiar com uma doação voluntária via pix: 51204196000177.
Cristina AguileraMídia Brazil Comunicação Integrada
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