Em entrevista a Tatá Marques, Riedel fala de seu plano de governo e avisa: “Vamos fazer o MS crescer”
6 de setembro de 2022Candidato ao Governo do Estado, ele abordou planos para o futuro de Mato Grosso do Sul
Eduardo Riedel (PSDB), candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul pela Coligação Trabalhando por um Novo Futuro (Número 45), concedeu nesta segunda-feira (5) uma entrevista ao apresentador Tatá Marques, no programa “Povo na TV”, do SBT. Riedel falou de suas propostas para o Estado e assegurou que seu governo dará continuidade às ações positivas que garantiram que MS fosse um dos Estados que menos sofreu diante da crise econômica e sanitária que assolou o país nos últimos anos.
A primeira pergunta de Tatá abordou o tema da ligação de Eduardo Riedel com o atual Governo – ele foi secretário de Governo e de Infrestrutrura. O candidato explicou que manter as políticas públicas que dão certo é algo positivo, mas avisou que vai governar com seu estilo e suas convicções.
“É bom esclarecer para as pessoas. Sempre tive grandes desafios na minha vida, foi assim na Federação de Agricultura (Famasul), no Sebrae, na CNA. Fui chamado para ser secretário de Governo para liderar uma transformação no modelo de gestão no Mato Grosso do Sul. Sou grato ao governador Reinaldo Azambuja, por ter me dado essa oportunidade, e eu consegui mostrar meu trabalho”, afirmou.
Riedel disse ainda que foi este trabalho que o credenciou para ser candidato ao Governo do Estado. “Agora, vou ter a oportunidade de montar a minha equipe, liderar um trabalho e fazer boas políticas públicas. Continuar política pública boa é saudável, ou alguém vai acabar com os programas sociais? Nós não podemos deixar de lado as ações que transformaram MS no Estado que mais cresce no Brasil, temos que continuar conversando com os municípios e atendendo as suas demandas. Continuar boas políticas públicas não é continuidade. Reinaldo é Reinaldo e Riedel é Riedel. Eu vou conduzir o meu governo.”, avisou.
Na sequência, o candidato falou sobre os motivos que o levaram a assumir o desafio de comandar o Estado, sendo que para isso ele deve deixar de lado as empresas bem sucedidas na área do agronegócio que sua família construiu e ele modernizou. “Construí os meus negócios, minhas empresas, mas nunca fugi de servira o coletivo, sempre tive a capacidade de governança de liderar diferentes projetos. Eu tive a oportunidade de servir à população como secretário e, agora, quero continuar servindo como governador”.
Riedel disse ainda que o que o move é uma motivação específica: “Ajudar a criar as condições para melhorar a capacidade de crescimento das pessoas, na educação, na geração de emprego e renda. O fato de ter construído uma posição favorável na minha vida pessoal, não tira a minha obrigação e responsabilidade de ajudar toda a sociedade, como sempre fiz na minha vida”.
Tatá também perguntou sobre os motivos pelos quais o Estado tem grande superávit e uma parcela da população na carestia. Riedel explicou didaticamente. “Ter superávit é ter capacidade de investimento. Superávit não é sobra de recursos para não fazer nada. Superávit é capacidade de investir em programas e políticas públicas que geram resultados diretos para pessoas. O que fazemos com ele? Aplicamos em programas sociais, fazemos estradas, investimos em saneamento básico, em, saúde. Ter resultados positivos se chama ‘equilíbrio fiscal’ e capacidade de investimento. Superávit nada mais é que capacidade de investimentos para a população”.
Finalmente, o apresentador questionou Riedel sobre sua aliança com o presidente Jair Bolsonaro. O candidato disse que não está em campanha para saber “quem é maios bolsonarista”, e sim por um projeto de Brasil. “Eu sou candidato de um projeto, eu não faço promessa de campanha vazia e nem propostas sem dizer como e de onde as viabilizarei. Eu tenho um projeto paro Mato Grosso do Sul, e esse projeto está alinhado com os projetos do Brasil. O Presidente Bolsonaro tem como propostas para o Brasil as reformas que precisam ser feitas, as ações que necessitam evoluir. Discutir quem é mais ou menos bolsonarista não é minha praia, quero discutir quem tem capacidade de fazer gestão para o Mato Grosso do sul, alinhado com os projetos do Brasil”, disse o candidato, lembrando de sua aliança com Tereza Cristina, candidata ao Senado e ex-ministra do presidente Bolsonaro, e do fato de o presidente o ter sempre prestigiado em suas visitas ao Estado. “Quem foi que ele convidou para passear de carro quando esteve aqui?”, questionou.
Outro tema de fundo abordado na entrevista foi a questão dos impostos. Riedel lembrou que a carga tributária nos oito anos de governo Reinaldo ficou em cerca de 10,7%, enquanto nos oito anos de Governo André o montante foi de 11.8%. “Alguns impostos subiram, alguns impostos caíram, e a esse conjunto se dá o nome de equilíbrio fiscal. É claro que precisamos diminuir os impostos. Porém, isso precisa ser feito com conhecimento e responsabilidade. Vamos fazer isso”, concluiu.
Em suas considerações finais, Eduardo Riedel conclamou os sul-mato-grossenses a conhecerem suas propostas e compararem o perfil de cada candidato. “Temos uma longa caminhada e uma trajetória de vida que tem o objetivo de criar condições para a nossa sociedade crescer. Essa é a minha meta. Procurem conhecer a história de cada candidato, veja quem é quem e pesquisem em quem vocês estão votando. Não adianta ser ruim em casa e bom na governadoria”.
@eduardoriedel
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