Homens armados invadem estúdio de TV no Equador durante transmissão ao vivo; assista vídeo

Homens armados invadem estúdio de TV no Equador durante transmissão ao vivo; assista vídeo

9 de janeiro de 2024 Off Por Ray Santos
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País vive onda de violência após chefe de facção criminosa fugir de prisão; presidente decretou estado de exceção

Redação Terra Redação Terra 

9 jan 2024 – 17h57
(atualizado às 18h16)
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Foto: Reprodução: Redes Sociais

Um grupo de homens armados e com os rostos encapuzados invadiram os estúdios do canal de TV estatal TC Televisión, da cidade de Guayaquil, no Equador, nesta terça-feira, 9. A ação foi transmitida ao vivo pela emissora. As imagens mostram que funcionários da emissora foram feitos reféns.

Veja o vídeo:
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De acordo com o jornal El Universo, os criminosos afirmaram ter bombas. Em seguida, sons semelhantes aos de disparos foram ouvidos. A Polícia Nacional do Equador informou que está se dirigindo ao local e agentes de polícia já entraram no prédio.

De acordo com o jornal, um explosivo foi colocado na recepção do canal e há suspeita que mais de 10 criminosos entraram na emissora e foram ao estúdio do programa El Noticiero, que estava sendo transmitido ao vivo.

https://x.com/reporterenato/status/1744808816128958913?s=20

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Onda de violência

O presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou nesta segunda-feira, 8, um estado de emergência de 60 dias no país, incluindo toque de recolher e presença militar nas ruas e nas prisões, em meio a uma nova crise no sistema penitenciário.

A medida de Noboa ocorre após incidentes em 6 prisões em todo o país, incluindo a retenção de agentes penitenciários por detentos, relatados nesta segunda-feira pela agência do sistema penitenciário SNAI.

As ações dos presos ocorrem um dia depois que José Adolfo Macías, conhecido como “Fito”, um dos presos mais perigosos do país e líder do grupo criminoso Los Choneros, desapareceu da prisão onde estava sendo mantido cumprindo uma sentença de 34 anos.
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“Acabo de assinar um decreto de estado de emergência para que as Forças Armadas tenham todo o respaldo político e legal em suas ações”, disse Noboa em uma mensagem publicada em suas redes sociais.

“Acabou o tempo em que os condenados por tráfico de drogas, assassinatos por encomenda e crime organizado ditavam ao governo de ocasião o que fazer”, acrescentou. “Não vamos negociar com terroristas.”

A medida permite que os militares apoiem o trabalho de segurança interna da polícia, tanto nas prisões quanto nas ruas. Ela também estabelece um toque de recolher das 23h às 5h e outras restrições.

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Fonte: Redação Terra


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