Homens são presos por caça à onça-parda e posse/porte ilegal de arma de fogo
26 de julho de 2024Na última quarta-feira (24), após receberem uma denúncia sobre caça ilegal de onça-parda, policiais militares ambientais de Porto Murtinho e Bela Vista, em ação conjunta, deslocaram-se a uma fazenda localizada na rodovia MS-384 a fim de verificarem os fatos informados.
Com o objetivo de coletar maiores informações, durante as diligências iniciais e entrevista a um dos funcionários da propriedade, os policiais visualizaram uma arma de fogo, do tipo revólver calibre .38 contendo 06 munições, pendurada na porta de entrada da residência.
Ao ser indagado acerca do armamento, o homem afirmou não possuir nenhum tipo de documentação que autorizasse a posse/porte do armamento.
Diante disso, os policiais questionaram se havia outra arma na residência e o funcionário além de confirmar, também apresentou à equipe os armamentos, sendo mais um revólver calibre .38, desmuniciado, e uma escopeta calibre 12, com três munições.
Logo em seguida, o gerente da propriedade chegou acompanhado de outro funcionário, e este, ao ser entrevistado, confessou que havia caçado um exemplar de onça-parda enquanto executava uma atividade pastoril no interior da fazenda.
Segundo o autor, os cães da propriedade acuaram o animal silvestre que recorreu a uma árvore para se abrigar e, diante da vulnerabilidade do animal, segundo suas próprias palavras, ele e o outro funcionário realizaram o abate do animal que se encontrava acuado.
Após a coletas dessas informações, os policiais deslocaram-se ao local em que o animal fora abatido e se depararam com uma carcaça com partes características de um felino da espécie onça-parda e, durante as diligências, encontraram 03 gaiolas de ferro utilizadas para caça de animais silvestres, que estavam em plenas condições de uso (armada e com iscas) e pertenciam ao gerente da fazenda, o qual relatou utilizá-las para a captura de catetos, pequenos mamíferos e aves.
Em virtude dos fatos constatados e dos crimes cometidos, os autores foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil para que fossem adotadas as devidas providências legais.
Foto e release:
Assessoria de Comunicação Social do 1º BPMA