Quatro projetos do Centro-Oeste concorrem ao Prêmio ANA 2023
4 de dezembro de 2023Centro-Oeste tem quatro finalistas na disputa pelo troféu, sendo dois do Distrito Federal e um de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul. Dez trabalhos vencedores da 8ª edição da premiação serão conhecidos na cerimônia em Brasília nesta quarta-feira (8)
A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) anunciará os trabalhos vencedores das dez categorias do Prêmio ANA 2023 na próxima quarta-feira, 6 de dezembro, às 19h. A cerimônia acontecerá em Brasília, no Millennium Convention Center (Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2, Conjunto 10, Lote 18 – Asa Sul), com transmissão ao vivo pelo canal da Agência no YouTube.
Em sua 8ª edição, o Prêmio ANA conta com iniciativas finalistas de todas as regiões brasileiras. O Centro-Oeste tem projetos finalistas em quatro categorias: uma iniciativa do Mato Grosso na categoria Educação – Ensino Fundamental, Médio e Educação não Formal; outra do Mato Grosso do Sul na categoria Governo; e dois projetos do Distrito Federal, nas categorias Comunicação – Mídia Audiovisual e Entidades Reguladoras Infranacionais do Setor de Saneamento Básico.
Receberão o Troféu Prêmio ANA 2023 e poderão utilizar o Selo Prêmio ANA: Vencedor os(as) ganhadores(as) das dez categorias em disputa. São elas: Governo; Empresas de Micro ou de Pequeno Porte; Empresas de Médio ou de Grande Porte; Organizações Civis; Educação – Ensino Fundamental, Médio e Educação não Formal; Educação – Ensino Superior e Pesquisa; Comunicação – Mídia Audiovisual; Comunicação – Mídia Impressa ou Sonora; Organismos de Bacias; e Entidades Reguladoras Infranacionais do Setor de Saneamento Básico.
Os outros dois finalistas de cada categoria (20 projetos) terão o direito de usar o Selo Prêmio ANA: Finalista para demonstrarem o reconhecimento da premiação às boas práticas que chegaram à fase final. O Prêmio ANA é uma das mais tradicionais premiações voltadas aos recursos hídricos no Brasil e acontece desde 2006.
Foram 618 inscrições de todos os estados e do Distrito Federal avaliadas pela Comissão Julgadora. Os critérios de avaliação dos trabalhos levaram em consideração os seguintes aspectos: efetividade, inovação, impactos social e ambiental, potencial de difusão, sustentabilidade, adesão social e aderência aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Para as categorias de Comunicação, o critério de sustentabilidade não foi aplicado.
Confira a lista de finalistas (dispostos em ordem alfabética em cada uma das categorias):
Governo:
· Jardins filtrantes do riacho Pajeú, em Sobral/CE: aplicação de soluções baseadas na natureza para o saneamento (Prefeitura Municipal de Sobral/Secretaria do Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente – SEUMA) – Ceará
· Sistema de tratamento de efluentes para reúso não potável na ETE Rendeiras, Caruaru/PE (Companhia Pernambucana de Saneamento – COMPESA) – Pernambuco;
· SOS Rios (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) – Mato Grosso do Sul.
Empresas de Micro ou de Pequeno Porte:
· Ação emergencial na TI Yanomami (Água Camelo Comercial e Serviços LTDA) – Rio de Janeiro;
· Estação de Tratamento de Esgoto Compacta Sustentável BR Ecosystem (NM2 Tecnologia Ambiental LTDA) – São Paulo;
· Sistema inteligente para manejo de irrigação (Raks Tecnologia Agrícola) – Rio Grande do Sul.
Empresas de Médio e de Grande Porte:
· Implantação de Saneamento Básico em Palafitas (Águas de Manaus) – Amazonas;
· Programa Green Spirit (Electrolux do Brasil SA) – São Paulo;
· Replantando Vida (Companhia Estadual de Água e Esgotos – CEDAE) – Rio de Janeiro.
Organizações Civis:
· Campanha Abrace o Semiárido (Centro de Educação Popular e Formação Social – CEPFS) – Paraíba;
· Captação de Água da Chuva para Produção de Alimentos Saudáveis (Centro de Educação Popular e Formação Social – CEPFS) – Paraíba;
· Projeto Cardume – Repovoamento do Rio Pardo e seus Afluentes (Associação Rio Pardo Vivo) – São Paulo.
Educação – Ensino Fundamental, Médio e Educação não Formal:
· Água para Vidas Secas (Maria Claudia Minozzo Poletto, do Colégio Rainha da Paz) – São Paulo;
· Projeto Lagoa do Jacaré (Selma de Souza Nunes, da Escola Estadual José Leite de Moraes) – Mato Grosso;
· Programa de Sensibilização e Educação Ambiental Professor José Lutzenberger (Diana Melim Werlang, da Fundação Gaia – Legado Lutzenberger) – Rio Grande do Sul.
Educação – Ensino Superior e Pesquisa:
· Metodologia de simulação integrada das redes urbanas de drenagem pluvial e esgotamento sanitário (Antonio Krishnamurti Beleño de Oliveira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro) – Rio de Janeiro;
· Seca em Jogo (Daniel Cid, da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos) – Ceará;
· Sistema Integrado para Gestão das Águas – SIGA (Carlos Ruberto Fragoso Júnior, da Universidade Federal de Alagoas) – Alagoas.
Comunicação – Mídia Audiovisual:
· Barragem Subterrânea: a água que não se vê dá vida à plantação – Programa Globo Rural (César Dassie, da TV Globo) – Rio de Janeiro;
· Escolas no pantanal superam problemas com falta de água através da captação de chuva (Olmir Cividini, do Canal Rural) – São Paulo;
· Série Inclusão – Repórter Justiça | Quase 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água potável (Bárbara Nunes Shunk Santos de Alencar, da TV Justiça) – Distrito Federal.
Comunicação – Mídia Impressa ou Sonora:
· Aquazônia: a floresta-água (Thiago Medaglia, da Ambiental Media) – São Paulo;
· Mapa da Água (Ana Lima de Souza Aranha, do Repórter Brasil) – São Paulo;
· Os privilegiados com a água do Cerrado baiano (Thiago Rafael Domenici, da Agência Pública) – São Paulo.
Organismos de Bacias:
· Projeto Comitês nas Escolas – Etapas 1 e 2 (Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba) – Paraíba;
· Série de Reportagens do Comitê do Rio Paranapanema (Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema) – São Paulo;
· Sistema Integrado de Gestão das Águas do rio Doce (Associação Pró-gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul – AGEVAP/ filial Governador Valadares/MG) – Minas Gerais.
Entidades Reguladoras Infranacionais do Setor de Saneamento Básico:
· Aplicação de Modelo Binário de Tarifação na Estatal Catarinense de Saneamento (Agência de Regulação dos Serviços Públicos de Santa Catarina – ARESCl) – Santa Catarina;
· Programa de Redução de Perdas (Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento do Rio Grande do Sul – AGESAN/RS) – Rio Grande do Sul;
· Sistema de Monitoramento de Chuvas Urbanas Intensas (Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal – ADASA) – Distrito Federal.
Saiba mais sobre cada um dos finalistas no catálogo com detalhes de todos esses trabalhos.
O Prêmio ANA
A premiação tem o objetivo de reconhecer o mérito de iniciativas que se destaquem pela excelência de sua contribuição para a promoção da segurança hídrica, da gestão e do uso sustentável dos recursos hídricos. Também busca estimular soluções voltadas à melhoria e ampliação dos serviços públicos de saneamento básico, visando ao desenvolvimento sustentável do Brasil.
Realizado há 17 anos pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, o Prêmio ANA é a mais tradicional premiação do setor de águas do Brasil e já contabilizou mais de 2,9 mil trabalhos inscritos e premiou 48 projetos, de todas as regiões do Brasil, que se destacaram pela sua contribuição ao desenvolvimento do País a partir de boas práticas no cuidado de suas águas.
São apoiadores desta edição do Prêmio ANA: a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), a Parceria Global pela Água (GWP na sigla em inglês), o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).
Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
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