Sinapse da Bioeconomia divulga os 70 aprovados na fase final: cada negócio receberá R$ 70 mil em recursos não-reembolsáveis
1 de outubro de 2023Gratuito, o programa faz parte da Plataforma Jornada Amazônia, iniciativa que busca impulsionar o empreendedorismo e fortalecer o ecossistema de inovação e impacto positivo na região
O programa Sinapse da Bioeconomia divulgou os 70 projetos aprovados em sua fase final: os negócios receberão recursos financeiros não-reembolsáveis no valor de R$ 70 mil cada para colocar em prática o plano de desenvolvimento apresentado na proposta inicial.
Caso ainda não tenham empresa constituída, os responsáveis pelos projetos também terão acesso à orientação necessária para formalizar seus negócios. Por fim, os selecionados entram na etapa de pré-incubação, um período de seis meses ao longo dos quais os empreendedores participam de capacitações online e encontros presenciais, e recebem suporte para desenvolver o negócio em conjunto com os recursos recebidos.
Ao final do programa, as soluções serão apresentadas para potenciais clientes, investidores e parceiros em uma Feira de Negócios.
Os selecionados para o Sinapse Bio deste ano são originários de 14 diferentes estados do Brasil, sendo que a maioria deles é sediado no Pará (23 projetos), no Amazonas (15) e no Amapá (9). Os principais segmentos econômicos de atuação são Alimentos e Bebidas (18), Agronegócio (15), Florestal (8) e Cosméticos (7).
A maior parte dos aprovados tem como alvo de inovação o desenvolvimento de novos ingredientes e matérias-primas avançadas (17 negócios), a criação de produtos B2C (10), a melhoria e controle de qualidade de produtos (9), e o beneficiamento de produtos na base (8). Confira a lista completa de selecionados aqui.
O Sinapse da Bioeconomia é gratuito e pretende estimular a criação de negócios focados na bioeconomia em todo o território da Amazônia Legal: os projetos devem ser inovadores e contribuir para a manutenção e a competitividade da floresta em pé.
Além de totalizar R$ 4,9 milhões em investimentos não-reembolsáveis para estimular esses projetos, o programa se destaca por oferecer suporte, conexões com parceiros, clientes e investidores, e também capacitação – isso desde o processo seletivo.
“Observamos, nos programas que operamos, que oferecer capacitações ao longo do processo seletivo e manter uma dinâmica de evolução do projeto à medida que avança para cada fase seguinte ajuda a despertar o empreendedorismo no território e impulsiona diversos proponentes a buscar caminhos alternativos para desenvolver seus negócios”, explica Marcos Da-Ré, diretor de Economia Verde da Fundação CERTI.
“Em todas as etapas da seleção, a metodologia do Sinapse da Bioeconomia induz à evolução das propostas, estimulando o surgimento de negócios na Amazônia que vão muito além das ideias selecionadas na fase final.”
Neste ano, o programa teve um total de 662 inscritos. Com edições previstas também para 2024 e 2025, o Sinapse Bio pretende apoiar a criação de um total de 200 empresas até o final do período.
O programa faz parte da Plataforma Jornada Amazônia, iniciativa que busca apoiar a criação de um pipeline de negócios inovadores para impulsionar o empreendedorismo, estabelecer e qualificar conexões com o mercado, e fortalecer o ecossistema de inovação e impacto positivo na região.
A Plataforma Jornada Amazônia é um projeto realizado e coordenado pela Fundação CERTI e pelo Instituto CERTI Amazônia, com a coparticipação e investimentos do Bradesco, Fundo Vale, Itaú Unibanco e Santander.
Para contemplar e incentivar também outras etapas da jornada empreendedora, a Plataforma conta ainda com outros programas, como o Gênese, o Sinergia, e o Sinergia Investimento.