Trilha Rupestre: mais uma etapa do projeto é realizada em cinco municípios consorciados ao Cointa
30 de agosto de 2023Mais uma etapa do projeto Trilha Rupestre foi realizada entre os dias 14 e 22 de agosto, em Figueirão, Costa Rica, Alcinópolis, Sonora e Rio Verde, municípios que integram o Cointa (Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia Hidrográfica do rio Taquari).
A Trilha Rupestre é um programa institucional da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), que tem o objetivo de promover o fortalecimento cultural, turístico e socioeconômico entre as cidades de Mato Grosso do Sul, que possuem sítios arqueológicos com arte rupestre e registros paleontológicos no corredor ecológico cerrado-pantanal.
A equipe multidisciplinar da UFMS, do projeto Trilha Rupestre, percorreu algumas das cidades que integram o Cointa. São elas: Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso e Alcinópolis.
Nesta etapa, as professoras Deusana Machado, Edna Facincani, Patrícia Mescolotti e Sandra Gabas, fizeram o Primeiro Inventário da Geodiversidade da Trilha Rupestre, um levantamento preliminar para identificar características geológicas e paleontológicas da região, como paisagens, rochas, fósseis, rios e os aquíferos de cada município.
Segundo a professora Sandra Gabas, a identificação dos recursos naturais pode auxiliar no desenvolvimento local a partir de seus atributos ambientais. “Observou-se que cada município possui características peculiares, as quais poderão ser objeto de enfoque para a diversificação da economia local, conjuntamente com os resultados dos outros eixos da trilha. Após a avaliação deste primeiro inventário, a equipe retornará em cada município, em data a ser planejada, para o detalhamento de pontos selecionados, os quais serão decididos conjuntamente com os municípios”, afirmou.
A aluna Maria Caroline Leite, que faz parte da equipe de assessoria de comunicação e gerenciamento das redes sociais do projeto, falou sobre os seis eixos de atuação da equipe de pesquisa. “A Trilha Rupestre não se restringe apenas em pesquisar sobre as sociedades pré-históricas. O programa institucional é dividido em seis eixos inovadores tecnológicos, sendo eles: arqueológico, geo-paleontológico, químico-farmacêutico, alimentos, botânico e arte-cerâmico”.
Maria Caroline também explicou que o estado do Mato Grosso do Sul possui datações arqueológicas significativas, todas coerentes, o que não deixa dúvida da passagem de humanos há mais de 12 mil anos atrás, mas que ainda assim, o que se sabe é muito pouco, e a quantidade de sítios passíveis de pesquisa são inúmeros.
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