TUCCA apaga luzes de monumentos históricos do Rio e SP para alertar sobre câncer nos olhos de crianças

19 de setembro de 2022 Off Por Ray Santos
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  • Cristo Redentor, Sala São Paulo e Santa Marcelina Saúde, em Itaquera terão luzes apagadas em apoio ao Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma
  • Monumentos ficarão às escuras no dia 18 de setembro, às 19h30, em ação da TUCCA – Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer

O retinoblastoma é um tumor ocular que atinge cerca de 400 crianças por ano no Brasil, e que se não for tratado pode levar à cegueira e à morte. Quanto mais cedo for diagnosticado, maiores as chances de preservar a visão e a vida da criança.

Há mais de 20 anos a TUCCA (Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer) mantém uma campanha, de abrangência internacional, que já beneficiou pacientes de diversas regiões do país e foi traduzida para vários idiomas, tendo sido veiculada nos cinco continentes.

Em 18 de setembro é o Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma, instituído pela Lei nº 12.637/2012, por sugestão da TUCCA. Nesta data, a associação, o Santuário do Cristo Redentor (RJ) e a Sala São Paulo (SP) farão uma ação que ficará na memória, assim como o Santa Marcelina Saúde, em Itaquera, parceiro da TUCCA.

O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, terá suas luzes apagadas, às 19h30. O famoso relógio da Sala São Paulo – casa da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), inaugurada em 1999 e considerada a melhor sala de concertos da América Latina -, além da fachada do Santa Marcelina Saúde, em Itaquera, localizado na Zona Leste de São Paulo, onde está o ambulatório oncológico pediátrico em  parceira com a  TUCCA há mais de 20 anos – uma união de sucesso que já beneficiou mais de 4 mil crianças e adolescentes carentes com câncer – também farão parte da ação: apagarão as luzes em ação simultânea com um dos principais cartões-postais do Rio.

A ação reforça a importância de se fazer o teste do olhinho nas crianças. “Hoje em dia, cerca de 50% dos casos no país são diagnosticados tardiamente. Mas, se identificada a tempo, a doença pode ter cura em até 100% dos casos”, destaca o oncologista pediatra Dr. Sidnei Epelman, presidente da TUCCA (Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer) e membro do board internacional do International Network for Cancer and Treatment Research (Associação Internacional para Tratamento e Pesquisa do Câncer – INCTR).

Sobre a doença

O retinoblastoma tem como características principais estrabismo, vermelhidão, baixa visão, dor e mesmo deformação do globo nos casos mais graves. Mas o principal deles é a leucocoria – conhecida como reflexo do olho de gato: as pupilas do paciente ficam esbranquiçadas, indicando que o tumor está impedindo a passagem de luz.

Segundo dados do Serviço de Oncologia Pediátrica do Santa Marcelina Saúde, de Itaquera, referência no tratamento, 40% dos casos de retinoblastoma são hereditários. A média de idade das crianças em que a doença é detectada é aos 2 anos – e entre os primeiros sinais e sintomas até o diagnóstico em geral, passam-se cinco meses. Em parceria com o Santa Marcelina Saúde, mantém na Zona Leste de São Paulo, o Centro de Atenção Integral à Criança com Retinoblastoma, que oferece atendimento desde o diagnóstico até a reabilitação do paciente, de forma gratuita.

Sobre a TUCCA:

A TUCCA, Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer, é uma associação sem fins lucrativos 100% dedicada a oferecer assistência multidisciplinar para crianças e adolescentes com câncer por meio do cuidado integral, humanizado e sem custo para o paciente, certos de que o diagnóstico precoce e o acesso a um tratamento individualizado e de qualidade são a maneira mais efetiva de vencer o câncer.

Fundada em 1998 por médicos, pais de pacientes e representantes da sociedade civil, a TUCCA tem como proposta elevar as taxas de cura e melhorar a qualidade de vida de crianças e jovens com câncer, que não têm condições de pagar por um tratamento adequado. Desde 2001, mantém parceria com o Santa Marcelina Saúde, em Itaquera, união que já beneficiou mais de 4 mil crianças e adolescentes carentes com câncer. Esta jornada pela cura conta com o apoio de empresas, da sociedade civil e de voluntários.

Sobre o Santa Marcelina

Com mais de 60 anos de atuação, o Santa Marcelina Saúde é uma instituição privada e filantrópica, composta por seis hospitais (sendo quatro em SP) e 134 serviços de atenção primária, distribuídos em cinco regiões da zona leste da capital.
Referência em saúde nos diferentes níveis de atenção, atua em parceria governamental no desenvolvimento e fortalecimento do SUS, ampliando as alternativas de atendimento à população e ainda, atende a convênio e particulares.

GBR Com,.


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