Consórcio ou financiamento: Qual a melhor opção para comprar a casa própria?

25 de agosto de 2022 Off Por Ray Santos
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Cada modalidade de compra tem as suas características específicas e podem ser a solução para quem não tem o valor necessário para a aquisição

Crédito: Freepik 

São Paulo, agosto de 2022 – O aumento da taxa básica de juros, a Selic, impulsionada pela inflação, está impactando diretamente no mercado imobiliário, como um reflexo do cenário econômico.

Mas, os imóveis continuam sendo um investimento seguro e de valor, podendo gerar lucros a longo prazo.

Para quem deseja adquirir um imóvel e não possui os recursos para a aquisição, alternativas como o consórcio e o financiamento podem ajudar na realização do sonho da casa própria.

Para Luís Toscano, vice-presidente de negócios da Embracon, uma das principais administradoras de consórcios do país, antes de optar por uma das modalidades, é fundamental entender as características de cada uma delas, para saber qual a ideal, de acordo com o perfil e com o desejo do consumidor.

Podemos dizer que o consórcio é uma espécie de autofinanciamento. O consorciado pode determinar o valor do bem e a quantidade de mensalidade que deseja pagar, de acordo com as alternativas oferecidas pela administradora responsável por fazer a gestão do grupo de pessoas participantes e dos recursos.

Neste modelo, a contemplação pode acontecer de duas formas: por meio de sorteios onde todos do grupo têm as mesmas chances, ou por meio de uma oferta de lance, que é um valor a mais que cada consorciado pode oferecer.

Após ser contemplado, o consorciado passa por uma análise de crédito e, se for aprovado, pode utilizar a carta de compra para negociar um imóvel com o proprietário ou com a imobiliária.

Segundo dados divulgados pela ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), no primeiro semestre de 2022, as vendas de novas cotas atingiram R$1,85 milhão, possibilitando avanço de mais de 12% no total de negócios realizados.

Entre os destaques estão as cotas para imóveis, que cresceram 29% no período. 

Já para conseguir o financiamento, é preciso passar por uma análise de crédito conforme o perfil do cliente.

A partir daí os bancos disponibilizam o crédito para que a pessoa realize a compra por meio de parcelas e o valor da entrada.

O valor do financiamento, taxas e período para quitar a dívida são determinados pelo banco e variam de acordo com a negociação feita com a instituição bancária.

Essa modalidade permite que a pessoa adquira o imóvel assim que o contrato é assinado.

De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o financiamento imobiliário no Brasil foi de  R$ 112,8 bilhões no primeiro semestre de 2022. 

Para Toscano, o valor da entrada, a taxa de juros e o prazo para adquirir o imóvel são os grandes diferenciais de cada modalidade de compra.

“Um dos grandes diferenciais do consórcio é que não é necessário fazer um grande investimento.

O cliente precisa apenas arcar com o pagamento mensal das parcelas.

Além disso, o consorciado não precisa se preocupar com o juros, ele só precisa pagar pela taxa de administração e pelo fundo reserva, um ponto muito vantajoso considerando a inflação e o cenário econômico atual.

No entanto, a aquisição não é imediata como no financiamento.

Para ser contemplado mais rápido é preciso ter um valor para fazer o lance ou contar com a sorte”, explica o executivo.

Sobre a Embracon

Há mais de 30 anos no mercado de consórcios, a Embracon é uma das maiores e mais conceituadas empresas especializadas em consórcio de automóveis, motos, imóveis e serviços, e já entregou mais de meio milhão de bens.

A filosofia de trabalho se baseia em conhecer e atender às necessidades dos clientes que encontram na instituição solidez, credibilidade, inovação e uma vasta gama de produtos.

Atualmente, a empresa possui mais de 160 mil clientes ativos, mais de 400 parceiros em território nacional, cerca de 100 filiais no país e 2,9 mil funcionários.

A Embracon é autorizada e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil e associada à ABAC (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios).

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