Deputada estadual Lucinha é alvo de buscas por suspeita de ligação com milícia no RJ

Deputada estadual Lucinha é alvo de buscas por suspeita de ligação com milícia no RJ

18 de dezembro de 2023 Off Por Ray Santos
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Justiça determinou afastamento imediato das funções legislativas da parlamentar; policiais cumprem oito mandados de busca e apreensão

Redação Terra Redação Terra 

18 dez 2023 – 07h41
(atualizado às 08h08)
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Deputada estadual Lucinha (PSD-RJ)
Foto: Divulgação/ Alerj

A Polícia Federal (PF) cumpre oito mandados de busca e apreensão na manhã desta segunda-feira, 18, em operação que apura a participação e a articulação política de uma parlamentar do Rio de Janeiro, em conjunto com sua assessora, em benefício de milícia privada, com atuação na Zona Oeste do Rio.

De acordo com informações da TV Globo, a deputada estadual Lúcia Helena de Amaral Pinto, a Lucinha, do PSD, é a parlamentar alvo de buscas. Ela é considerada o braço político da milícia de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, que atua na região de Campo Grande e Santa Cruz, na Zona Oeste da capital fluminense.

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“As investigações apontam a participação ativa de uma deputada estadual e de sua assessora na organização criminosa, especialmente na articulação política junto aos órgãos públicos visando atender os interesses do grupo miliciano, investigado por organização criminosa, tráfico de armas de fogo e munições, homicídios, além de extorsão e corrupção”, informou a PF.

Os mandados, expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, são cumpridos nos bairros de Campo de Grande, Santa Cruz e Inhoaíba, todos na Zona Oeste, assim como em gabinete na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

A Justiça também determinou o afastamento imediato das funções legislativas da deputada, proibição de manter contatos com determinados agentes públicos e políticos, além de proibição de frequentar a casa legislativa.

A operação, intitulada Batismo, é realizada em conjunto com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e seu nome está associado à alcunha “Madrinha”, forma como lideranças do grupo criminoso chamam a parlamentar. A ação é um desdobramento da operação Dinastia, deflagrada em agosto de 2022.

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Fonte: Redação Terra


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