ELEIÇÕES 2022: MS é um dos 3 estados do Brasil com altas chances de virada no 2º turno

4 de outubro de 2022 Off Por Ray Santos
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Riedel e Contar ficaram com pouco mais de 1 ponto percentual em diferença de votos

Por REDAÇÃO – PODER 360 – 04/10/22 às 14H28 atualizado em 04/10/22 às 14H50

Disputas entre Capitão Contar X Riedel é uma das 3 no País com maior probabilidade de virada. Foto?

Dos 12 Estados que voltam às urnas em 30 de outubro para eleger governador, Mato Grosso do Sul é 1 de 3 que terminaram o 1º turno com uma distância com menos 5 pontos percentuais entre o 1º e o 2º colocados. Além de MS, estão no mesmo cenário: Pernambuco e Rondônia. A chance de eventual virada de posição é maior – considerando o padrão de disputas eleitorais desde 1990, afirma o Poder 360.  

Estão na corrida estadual em MS: Capitão Contar (PRTB), que obteve 26,71% dos votos, tendo recebido 384.275 votos, ocupa a 1º colocação. Em 2º lugar está Eduardo Riedel, que obteve 25,16%, são 361.981 votos válidos. Eles estão com uma diferença de pouco mais de 1 ponto percentual. A íntegra.  

A distância entre os candidatos na 1ª etapa do pleito neste ano foi maior que 10 pontos em 5 unidades da Federação, tornando improvável uma reviravolta (quando o 2º lugar no 1º turno vence a eleição). Eis os casos:

Em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, Tarcísio de Freitas (Republicanos) terminou 6,6 pontos à frente de Fernando Haddad (PT). Na Bahia, Sergipe e Espírito Santo a distância entre os postulantes também foi de 5 a 10 pontos percentuais. A história mostra que a chance de virada nesse caso é de 30% – veja no infográfico mais abaixo:

Fonte: Poder360

No Rio Grande do Sul, Onyx Lorenzoni (PL) terminou o 1º turno 10,7 pontos percentuais à frente de Eduardo Leite (PSDB). Viradas nessas condições são raras. Desde 1990, aconteceram em só 12,2% das vezes em que disputas foram ao 2º turno com esse intervalo percentual.

POSSIBILIDADE DE VIRADA

Das 108 eleições estaduais com 2º turno até hoje, 37 terminaram com uma diferença de 0,1 a 5 pontos entre o 1º e o 2º colocados. A chance de virada nesses casos é, historicamente, de 45,9% (17 registros nesse intervalo específico de distância).

Nos casos em que a diferença foi maior, de 5 a 10 pontos, por 9 vezes o 2º colocado no 1º turno terminou vencendo –de 30 eleições nessas condições. Em casos com mais de 10 pontos de margem, só 5 viradas em 41 disputas foram registradas (12,2% das vezes). Veja a reportagem completa no Poder360.  

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