No período de chuvas, Hospital Bom Pastor faz alerta sobre dengue 

No período de chuvas, Hospital Bom Pastor faz alerta sobre dengue 

14 de janeiro de 2023 Off Por Ray Santos
Compartilhar

Último boletim epidemiológico do Estado de Rondônia aponta mais de 11,4 mil casos confirmados da doença; fique atento aos principais sintomas

O período de chuvas na região Norte, que se estende de outubro à abril, acende o alerta para o combate e prevenção de arboviroses, como por exemplo, a dengue. De acordo o último boletim da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), de 10 de dezembro de 2022, o estado contabilizava 11.457 casos confirmados da doença. O dado é 602% maior em relação ao mesmo período do ano anterior.

Esse aumento de infectados já é perceptível no atendimento de unidades de saúde como o Hospital Bom Pastor, em Guajará-Mirim, que no mês de dezembro atendeu dezoito casos da doença, mais que o dobro do mês anterior, quando foram apenas sete. 

O documento também coloca 13 municípios de diversas regiões em estado de risco para a doença, e outros 21, entre eles Guajará-Mirim, em alerta. O cálculo, baseado na metodologia LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti), permite o conhecimento, por amostragem, da quantidade de imóveis com a presença de recipientes com larvas do mosquito, que é o transmissor da Dengue e outras doenças como Chikungunya, Febre pelo vírus Zika e Febre Amarela.

A dengue é uma doença febril aguda causada por vírus transmitidos pela picada do mosquito aedes aegypti, que se reproduz usando a água parada. Para que mosquito possa se proliferar, as fêmeas precisam de um ambiente quente e úmido, “características do clima de Rondônia nesse período, por isso, é necessário ficar atento e eliminar qualquer possível criadouro do mosquito”, destaca Juan Carlos Boado, diretor Técnico do Hospital Bom Pastor.

Pertencente à Pró-Saúde, a unidade é referência assistencial em obstetrícia, pediatria, ginecologia, clínica médica e cirúrgica, possuindo ainda estrutura voltada especialmente para a assistência à população indígena, prestando atendimento gratuito por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), mediante contrato com entes públicos.

Atenção aos sinais de alerta ·         Febre alta com início súbito (39° a 40°); ·         Agitação; ·         Dor atrás dos olhos ; ·         Forte dor de cabeça; ·         Perda do paladar e apetite; ·         Cansaço extremo; ·         Náuseas e vômitos persistentes; ·         Dor nos ossos e articulações; ·         Dor abdominal.Existem quatro tipos de dengue e três classificações de sua evolução. A progressão da doença é benigna em sua forma clássica, e grave quando há quadros de hemorragia e choque. Nos casos de dengue hemorrágica, a evolução do quadro é rápida. “Geralmente, após a febre, surgem os sinais de alerta como hemorragia, manchas vermelhas na pele, vômitos persistentes, sangramentos (pelo nariz, boca e gengivas) e dificuldade respiratória”, explica o médico.

A principal forma de prevenção dessas doenças é combater o aedes aegypti. Para isso, evite o acúmulo de água em objetos como vasilhas, pratos de plantas, pneus, garrafas, calhas, caixas d’água e cisternas.

“Uma tampinha de garrafa já é suficiente para a proliferação do mosquito. Por isso, é importante verificar semanalmente a casa e as áreas externas, para retirar qualquer objeto que possa acumular água”, enfatiza Juan.

De acordo com o especialista, é importante adotar também cuidados adicionais com a família, “como o uso de relentes, roupas que cubram a maior parte do corpo e uso de telas em janelas e portas”, complementa o diretor.

Comunicação – Pró-Saúde
Tel: +55 11 2238-5572 Cel: +55 11 94190-5793 (plantão)
Email: comunicacao@prosaude.org.br


Compartilhar