Nota das centrais sindicais – O Governo Pinóquio

5 de setembro de 2022 Off Por Ray Santos
Compartilhar

A proposta de Orçamento Federal encaminhada para 2023 sintetiza algumas das inúmeras mentiras anunciadas pelo governo de Jair Bolsonaro como salvação para os graves problemas da pobreza, da fome e da necessidade de geração de empregos com direitos constitucionais.

Já se sabe que o atual Auxílio Emergencial foi implementado com objetivos eleitoreiros. Não contestamos a importância do Auxílio para quem precisa, ao contrário. Mas é preciso ficar claro o que mais está por trás desta medida, além da intenção do presidente em se manter no cargo. 

Na proposta de Orçamento o valor médio do Auxílio, já depreciado pela inflação que ultrapassa 10% e pelo alto custo dos alimentos, cairá para R$ 400,00 a partir de janeiro de 2023.

Além disso o salário mínimo, pelo quarto ano seguido, é reajustado abaixo da inflação, prejudicando a grande maioria do povo trabalhador e também os aposentados e pensionistas. Importante notar que o custo de vida para quem ganha os menores salários é três vezes mais alto que a inflação média. E ainda que o governo Bolsonaro acabou com a política de valorização do salário mínimo conquistada em 2006 com a pressão das centrais sindicais.

Ou seja, os trabalhadores ficarão mais um ano sem a correção da tabela do imposto de renda que acumula uma perda de mais de 147%.

O governo mantém os subsídios dos combustíveis, não alterando a política de preços da Petrobras. Dessa forma tira recursos da saúde, da educação, da segurança, da pesquisa, dos salários dos servidores públicos, para pagar os preços exorbitantes dos combustíveis e continuar enchendo os bolsos dos acionistas da Petrobras. Já os caminhoneiros e taxistas ficaram sem o auxílio combustível. 

O presidente candidato Bolsonaro mente sem parar sobre a fome, sobre a pandemia e as mortes, sobre o custo de vida, sobre a economia e o desemprego. Trata-se de uma tragédia sem precedentes em todas as áreas. O Brasil é hoje vergonha para o mundo.

Essas e as inúmeras outras mentiras precisam acabar. A sociedade tem nas suas mãos essa decisão em outubro.

São Paulo, 05 de setembro do ano 2022.

Força Sindical


Compartilhar