Nova usina da Axis Renováveis entra em operação no interior de São Paulo

Nova usina da Axis Renováveis entra em operação no interior de São Paulo

14 de julho de 2023 Off Por Daniel Suzumura
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A unidade Aracanguá II possui 2,5 MWp de potência instalada e geração média anual de 5,9 GWh

A Axis Renováveis, uma das principais empresas do setor fotovoltaico brasileiro, iniciou as operações de sua nova usina solar no município de Santo Antônio do Aracanguá, no interior de São Paulo. A planta está entre os seis projetos previstos para o estado em 2023.

A usina possui potência de 2,5 MWp, com geração média anual de 5,9 GWh, o equivalente ao consumo mais de 2 mil famílias. A nova planta integra o portifólio da companhia na modalidade de autoconsumo remoto e injeta energia na região de concessão da CPFL Paulista.

Luiz Pacheco, co-fundador da Axis, explica que esta é uma das modalidades previstas dentro da Geração Distribuída, atualmente regulada pela lei 14.300/2022 “Esse enquadramento regulatório permite que a energia seja gerada em um local e os créditos de energia sejam compensados em outro, que irá receber os descontos. Porém, é preciso que ambos estejam dentro da rede da mesma distribuidora e sejam vinculados ao mesmo CPF ou CNPJ”, detalhou.

A Axis Renováveis já atua no mercado de geração distribuída desde 2015, sendo a pioneira no modelo de locação de usina, atendendo grandes empresas de diversos setores, que veem a energia solar com alternativa para redução de custos e cumprimento das metas ambientais.

Para Luiz, o modelo de autoconsumo remoto traz vários benefícios para as indústrias. “Trata-se de uma oportunidade de usufruir das vantagens da energia solar ainda que a propriedade não possua as condições desejáveis para a instalação de uma usina fotovoltaica. Sem contar que além da redução da conta de luz, existem incentivos fiscais que fazem com que esse sistema seja ainda mais atrativo”.

Ele ainda explica que apesar da usina conseguir suprir toda a necessidade energética da unidade consumidora, a conta energia sempre vai existir porque as concessionárias cobram os custos de manutenção, como a taxa de iluminação pública. “A partir do momento em que o sistema é instalado, a fatura passa a ser fixa e previsível, pois o cliente só pagará por essas taxas da distribuidora”, finaliza.

Intelligenzia


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