O funcionamento do mercado das criptomoedas dentro da realidade do metaverso

2 de setembro de 2022 Off Por Ray Santos
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Durante muito tempo se viu, a título de ficção, um espaço virtual no qual, através de um personagem, os internautas viviam uma vida paralela.

Tal realidade, ultrapassando os limites dos jogos de videogames, a exemplo do já conhecido secondlife, está prestes a se tornar uma experiência maior e fazer parte dos nossos dias, por meio do tão falado metaverso.

E, afinal, do que trata exatamente esse novo conceito?

O metaverso é um espaço virtual 3D, a partir do qual internautas fazem contato e interagem entre si, tudo de forma online. Através de um sistema de realidade virtual aumentada, será possível a interligação de usuários, controlando os mais diversos âmbitos e experiências de suas vidas, por meio de um avatar.

Em outras palavras, é um espaço virtual coletivo, que pode ser compartilhado pelos usuários. Tudo isso passando por um único navegador.

Ocorre que, para ser de fato inserido no dia a dia de todos, o tão aguardado metaverso vai precisar girar com sua economia própria. Tomando por base essas definições, para que se possa transferir bens e dinheiro via metaverso, é necessário que o usuário se sinta confortável, utilizando uma tecnologia que garanta a segurança de suas transações.

E como economia digital e virtual, estima-se que as criptomoedas, moeda digital que permite a transferência de valores em um ambiente virtual, sejam uma ótima opção, eis que admitem a utilização de tokens de utilidade, colecionáveis virtuais e até carteiras como a Trust Wallet e a MetaMask ou mesmo a tecnologia blockchain.

Especificamente quanto às criptomoedas e seu uso no metaverso, é certo que o setor deverá funcionar 24 horas por dia, 365 dias por ano, abrangendo todos os campos da vida de seus personagens, viabilizando a transferência de valores, sem a intervenção de intermediários, de qualquer lugar do mundo. Ou seja, todo usuário conectado à rede mundial de computadores estará capacitado a transferir o numerário desejado.

Mas, nesse aspecto, quais criptomoedas estariam aptas a orbitar no multiverso e, também, nos jogos de realidade virtual?

Há vários projetos de economia digital para uso no metaverso e, embora se trate de um mercado novo, ainda não se podendo verificar, com segurança, qual a melhor moeda a ser utilizada, segundo os estudiosos do assunto, as criptomoedas que oferecerão retornos mais satisfatórios a seus usuários são: Decentraland (MANA), Gala Games (GALA), Axie Infinity (AXS), The Sandbox (SAND), Polygon (MATIC) e Yeld Guild Games (YGG).

Caberá, assim, a cada investidor, fazer sua escolha, utilizando a cotação de criptomoedas para encontrar a moeda que melhor se adapta às suas necessidades, tomando por base seu perfil de investidor e seus objetivos na plataforma.

Em que pesem as incertezas ainda existentes no relativamente novo mercado do metaverso e suas criptomoedas, a Decentraland (MANA) é um dos principais representantes, merecendo destaque, portanto. Isso porque a Decentraland (MANA) é o token nativo, original da plataforma, e, nesse mundo 3D, os usuários poderão montar suas vidas online, construindo terrenos em formato de tokens não fungíveis (NFT – “Non-Fungible Token”, em inglês) e realizando pagamentos.

A Decentraland (MANA) está baseado na tecnologia Blockchain (tipo especial de banco onde os dados podem ser apenas adicionados e não removidos ou alterados), mais precisamente na rede Ethereum e, além de permitir a negociação de ativos e pacotes imobiliários, viabilizam outros tipos de interações entre seus usuários, tais como desafios e jogos. Tudo isso sem falar nas exposições de arte, as quais também vem tomando forma e ganhando espaço nessa nova modalidade de vida virtual.

O diferencial da Decentraland (MANA) é que os usuários podem personalizar seus mundos virtuais de acordo com suas preferências, havendo 3 funcionalidades principais do uso, quais sejam, explorar, criar e negociar, sendo na negociação que devem acontecer as tão especuladas compras e vendas de terrenos virtuais, avatares e acessórios. E é exatamente nas negociações que entra o token MANA, que além de servir como moeda digital, possibilita que os detentores participem de decisões, baseado em uma estrutura de DAO (autonomia descentralizada).

Em conclusão, por tudo quanto fora aqui exposto, não é demais lembrar que o mercado das criptomoedas ainda é bastante volátil, daí porque se faz necessária uma atenção maior para os investimentos, especialmente aqueles sobre os quais ainda pouco se sabe. É dizer que, investimentos em projetos inovadores, como é o caso da Decentraland (MANA) ainda demandam muita pesquisa e cautela.

A verdade é que, embora seja considerado a grande novidade de um futuro próximo, devendo se instalar por completo dentro de um período que pode variar entre 5 e 10 anos, o metaverso, ambiente que une realidade virtual com tecnologia 3D e internet descentralizada, ainda é uma grande incógnita, requerendo dos seus usuários uma busca por informações de forma contínua.


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