Polícia Militar Ambiental e Universidade iniciam amanhã curso de taxidermia de animais silvestres

24 de outubro de 2022 Off Por Ray Santos
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Campo Grande, (MS) – Começará nesta segunda-feira (24) às 08h00, com término sexta-feira (28) às 17h30. A Polícia Militar Ambiental e a Universidade Anhanguera-UNIDERP iniciaram um curso de taxidermia, comumente chamada de empalhar animais. O curso de extensão com 40 horas/aulas visa a preparar os animais, retirando toda a parte muscular do animal, afetando o mínimo possível a pele, para em seguida, realizar a conservação e taxidermia, com o objetivo de uso em Educação Ambiental, pesquisa e museus.

Este será o quarto curso neste ano. Os cursos anteriores foram realizados na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) em Campo Grande e Universidade Estadual (UEMS) em Aquidauana, dos quais, alguns animais taxidermizados já compõem o acervo do Bioparque. O curso com cerca de 40 participantes entres alunos da Universidade e Policiais Militares ambientais.

Os alunos aprenderão a técnica de taxidermia em aves, répteis, peixes e mamíferos. Serão taxidermizados: onça-pintada (amazônica), arara, quati, porco-espinho, jacarés adultos e filhotes de porco-monteiro, veado-campeiro, tamanduá-bandeira e tamanduá-mirim entre outros. Os animais serão utilizados em trabalhos de Educação Ambiental nas Subunidades da PMA e, também irão para o Bioparque, para uso em Educação Ambiental,  e Fazenda Green Farm CO2 Free em Itaquiraí

OBJETIVO DO CURSO DE TAXIDERMIA

O Curso de Taxidermia objetiva aos alunos o aprendizado, primariamente de anatomia, mas também de uma profissão, tendo em vista que taxidermistas são procurados no mundo todo para trabalharem principalmente em museus, o que não impede de montarem outros animais que não tenham restrição de captura e abate, peixes por exemplo e montá-los para a venda, animais de estimação, quando as pessoas preferem conservar seus bichos ao morrerem.

Para a PMA, o trabalho de taxidermia é montar museus itinerantes de educação ambiental para ter atrativos às crianças e adolescentes no sentido de se discutir as razões que levaram àqueles animais a estarem mortos e não na natureza cumprindo seu papel ecológico. Trata-se de uma forma bastante didática, que tem fundamentado e tornado os trabalhos na área de Educação da Polícia Militar Ambiental extremamente requisitados, até porque, o museu de fauna itinerante é somente uma das oficinas utilizadas nos trabalhos. Também há outras oficinas, com discussões de outros temas, como: oficina de reciclagem (em que se discute a questão dos resíduos sólidos), do ciclo da água (discutem-se recursos hídricos), a casinha da energia (Maquete usada para se discutir sobre os tipos de produção de energias e seus impactos, bem como energias as renováveis e limpas), plantio de mudas nativas (discutem-se sobre desmatamento, assoreamento, importância da flora etc.).

Além disso, é apresentado o teatro de fantoches, com peças discutindo esses, e vários outros temas ambientais. A PMA trabalha atualmente em média 20 mil alunos por ano em escolas da Capital e interior.

PMMS


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